10 livros para você renovar a biblioteca
De lançamentos a clássicos, há títulos incríveis para você descobrir este ano. Veja as nossas sugestões e boa leitura!
O ano começou e chegou o momento de reorganizar as leituras e a sua biblioteca, né? Para ajudar você a descobrir novos livros incríveis, fizemos uma seleção de títulos para todos os gostos, desde clássicos e lançamentos, até obras bem baratinhas.
Entre os livros escolhidos estão Dom Casmurro, de Machado de Assis, que (quase) obrigatório em toda biblioteca, e Sobre os ossos dos mortos, de Olga Tokarczuk, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura 2019. Veja a nossa lista completa e boa leitura!
Sobre os ossos dos mortos, de Olga Tokarczuk
Este é um dos destaques de 2019. Subversivo, macabro e discutindo temas como mundo natural e civilização, este livro parte de uma história de crime e investigação convencional para se converter numa espécie de suspense existencial.
Essa gente, de Chico Buarque
Um escritor decadente enfrenta uma crise financeira e afetiva enquanto o Rio de Janeiro colapsa à sua volta. Tragicomédia urgente, o novo romance de Chico Buarque é a primeira obra literária de vulto a encarar o Brasil do agora. Há alguns pontos de contato entre Chico Buarque e o protagonista de Essa gente, seu primeiro livro após a consagração do prêmio Camões.
Sábado, de Ian McEwan
Neste romance, Ian McEwan conta todas as horas de um dia na vida de Henry Perowne, neurocirurgião londrino altamente conceituado. A data é 15 de fevereiro de 2003. O dia de folga do médico será abalado por dois acontecimentos paralelos, um público e outro privado: no centro de Londres se prepara a maior manifestação popular já vista na cidade, com 1 milhão de pessoas nas ruas para contestar a invasão iminente do Iraque; ao mesmo tempo, um banal acidente de trânsito envolvendo o carro de Perowne e o de um homem com graves problemas neurológicos – problemas que Perowne conhece como poucos – trará consequências graves para o médico e sua família.
Dom Casmurro, de Machado de Assis
É claro que a lista não poderia deixar de fora Dom Casmurro, um dos principais clássicos de Machado de Assis e da literatura brasileira. Criando Capitu, a espantosa menina de “olhos oblíquos e dissimulados”, de “olhos de ressaca”, Machado nos legou um incrível mistério, um mistério até hoje indecifrado. Há quase cem anos os estudiosos e especialistas o esmiuçam, o analisam sob todos os aspectos. Em vão.
Escravidão, de Laurentino Gomes
O escritor Laurentino Gomes dedica-se a uma nova trilogia de livros-reportagem, desta vez sobre a história da escravidão no Brasil. Resultado de seis anos de pesquisas e observações, este primeiro volume cobre um período de 250 anos, do primeiro leilão de cativos africanos registrado em Portugal, na manhã de 8 de agosto de 1444, até a morte de Zumbi dos Palmares. Entre outros aspectos, a obra explica as raízes da escravidão humana na Antiguidade e na própria África antes da chegada dos portugueses, o início do tráfico de cativos para as Américas e suas razões.
Quatro vidas de um cachorro, de W. Bruce Cameron
Esta é a inesquecível história de um cão que, após renascer várias vezes, imagina que haja uma razão para seu retorno, um propósito a cumprir, e que, enquanto não o alcançar, continuará renascendo. Narrado pelo próprio animal, Quatro vidas de um cachorro aborda a questão mais básica da vida: Por que estamos aqui?
Me encontre, de André Aciman
Os personagens emblemáticos de Me chame pelo seu nome, Elio, Oliver e Samuel, voltam no aguardado romance inédito de Aciman. Samuel está a caminho de Roma para encontrar seu filho, Elio, agora um pianista renomado. O acaso, no entanto, se encarrega de adiar a reunião familiar e faz com que Samuel desembarque na cidade eterna acompanhado de um novo amor e cheio de planos para novas temporadas em sua casa de veraneio. Elio logo se muda para Paris, onde vive mais um romance, enquanto Oliver, agora pai de família e professor na Nova Inglaterra, nos Estados Unidos, cogita enfim cruzar de novo o Atlântico.
Mulheres que correm com os lobos, de Clarisse Pinkola Estés
Os lobos foram pintados com um pincel negro nos contos de fada e até hoje assustam meninas indefesas. Mas nem sempre eles foram vistos como criaturas terríveis e violentas. Na Grécia antiga e em Roma, o animal era o consorte de Artemis, a caçadora, e carinhosamente amamentava os heróis. A analista junguiana Clarissa Pinkola Estés acredita que na nossa sociedade as mulheres vêm sendo tratadas de uma forma semelhante. Ao investigar o esmagamento da natureza instintiva feminina, Clarissa descobriu a chave da sensação de impotência da mulher moderna.
Viver em paz para morrer em paz, de Mario Sérgio Cortella
Se você não existisse, que falta faria? Para responder à essa pergunta, o filósofo e escritor Mario Sergio Cortella discute o que é importante nessa vida. Não é ser famoso e nem acumular coisas e propriedades, em uma obsessão consumista. Importante é ser importante para alguém, ou seja, fazer falta para alguém.
Um lugar bem longe daqui, de Delia Owens
Por anos, boatos sobre Kya Clark, a “Menina do Brejo”, assombraram Barkley Cove, uma calma cidade costeira da Carolina do Norte. Ela, no entanto, não é o que todos dizem. Sensata e inteligente, Kya sobreviveu por anos sozinha no pântano que chama de lar, tendo as gaivotas como amigas e a areia como professora. Abandonada pela mãe, que não conseguiu suportar o marido abusivo e alcoólatra, e depois pelos irmãos, a menina viveu algum tempo na companhia negligente e por vezes brutal do pai, que acabou também por deixá-la.
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