Qual livro você não se cansa de ler?
Fizemos essa pergunta aos nossos leitores nas redes sociais e eles indicaram livros para todos os gostos. Confira!
A nossa lista de leituras aumenta a cada dia. No entanto, há livros que não conseguimos largar e queremos reler duas, três, quatro… dez vezes! Sejam clássicos ou contemporâneos, os títulos revelam narrativas envolventes, encantadoras, que conquistam os leitores.
Por isso, perguntamos aos nossos internautas nas redes sociais: Qual livro você não se cansa de ler? Os leitores sugeriram obras para todos os gostos, com Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez, O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, e A metamorfose, de Franz Kafka. Confira a lista completa e escolha a sua próxima leitura!
Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez
No livro, o autor narra a história da família Buendía, uma estirpe de solitários que habitam a mítica aldeia de Macondo. A narrativa se desenvolve em torno dos integrantes dessa família, com a particularidade de que todas as gerações foram acompanhadas por Úrsula. Ela é uma personagem centenária e matriarca das mais conhecidas da história da literatura latino-americana.
Hibisco roxo, de Chimamanda Ngozi Adichie
Em um romance que mistura autobiografia e ficção, Chimamanda Ngozi Adichie traça, de forma sensível e surpreendente, um panorama social, político e religioso da Nigéria atual. Este é um dos principais livros da autora.
A metamorfose, de Franz Kafka
A metamorfose é a mais célebre novela de Franz Kafka e uma das mais importantes de toda a história da literatura. Sem a menor cerimônia, o texto coloca o leitor diante de um caixeiro-viajante – o famoso Gregor Samsa – transformado em inseto monstruoso. A partir daí, a história é narrada com um realismo inesperado que associa o inverossímil e o senso de humor ao que é trágico, grotesco e cruel na condição humana – tudo no estilo transparente e perfeito desse mestre inconfundível da ficção universal.
Dom Casmurro, de Machado de Assis
É claro que Machado de Assis não poderia ficar de fora da lista, né? Este clássico é um dos mais queridinhos dos nossos leitores. Escrevendo Dom Casmurro, o autor produziu um dos maiores livros da literatura universal. Mas criando Capitu, a espantosa menina de “olhos oblíquos e dissimulados”, de “olhos de ressaca”, Machado nos legou um incrível mistério, um mistério até hoje indecifrado.
O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry
Neste clássico, que encanta desde crianças a adultos, os leitores podem encontrar uma magia que se é vista poucas vezes na vida. É com enorme sutileza e sabedoria que um príncipe pequenino conta a sua história, de sua flor e de seu pequeno planeta. Por meio de imagens simbólicas, as passagens de ordem temporal, na vida do autor estão ali presentes: casamento e separação, profissões, sonhos, decepções.
O físico – A epopeia de um médico medieval, de Noah Gordon
Jovem dotado de um dom quase místico de curar, luta pelo ideal de sobreviver e aprimorar seus conhecimentos a qualquer preço. “O físico”, de Noah Gordon, é a história de um homem para quem o bem-estar da humanidade vem em primeiro lugar. Ambicioso, ele parte das ruas miseráveis de Londres para a o esplendor e a efervescência da Pérsia, onde começam a surgir as primeiras descobertas da Medicina.
O paraíso são os outros, de Valter Hugo Mãe
Em O paraíso são os outros, uma menina volta seu olhar pueril para os casais. Casais de pessoas e de animais, de homem e mulher, de mulher com mulher, de golfinhos e de pinguins. Uma menina a quem o amor intriga e fascina. Uma menina que ao imaginar a vida dos outros, sonha com a pessoa que um dia irá amar.
A ilha sob o mar, de Isabel Allende
O romance narra a vida de Zarité, a escrava que foi vendida aos nove anos de idade para o francês Toulouse Valmorain, dono de uma das maiores plantações de cana-de-açúcar nas Antilhas. Como escrava doméstica, ela não padeceu as dores e as humilhações de seus iguais, mas conheceu as misérias de seus patrões, os brancos. Desde o começo o leitor sente a tensão frente à realidade da ilha e a severidade com que Zarité é obrigada a conviver. Ela torna-se concubina de Valmorain e é responsável por cuidar dos dois filhos do patrão: o legítimo, que teve com sua esposa espanhola, e o extra-oficial, que teve com a própria Zarité.
Viva o povo brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro
Obra que confirmou definitivamente o lugar de João Ubaldo Ribeiro entre os maiores escritores de língua portuguesa, Viva o povo brasileiro foi lançado 13 anos depois de Sargento Getúlio. Consagrado pela crítica e pelos leitores e considerado um dos mais importantes romances da literatura nacional, o livro se volta às origens do Recôncavo Baiano para recriar quase quatro séculos da história do país por meio da saga de múltiplos personagens. A obra se desenvolve em grande parte no século XIX, mas também viaja a 1647 e avança até 1977. Nele, realidade e ficção se misturam para criar um épico brasileiro com passagens heróicas e cômicas, tendo como pano de fundo momentos decisivos para a história do país, como a Revolta de Canudos e a Guerra do Paraguai.
Qual livro você incluiria na lista?
- 12 livros mais vendidos do The New York Times - 22.09.2022
- Conheça a história do Dicionário Aurélio - 12.07.2022
- 5 livros para quem gosta de “Meu malvado favorito” - 08.07.2022
Nossa! Senti-me uma criança comparado ao gosto fino, requintado, universitário e adulto que essa galera quis mostrar aqui. Desculpem-me se minha preferência é tão infantil comparada à de vocês, mas como a pergunta é qual livro você não se cansa de ler, o meu são dois: Se Houver Amanhã, de Sidney Sheldon, e Os Filhos de Húrin, de Tolkien.
A culpas da estrelas