6 poetas que emocionam nossos leitores
Por meio das nossas redes sociais, internautas indicaram poetas inesquecíveis. Veja a lista e boa leitura!
Os poetas atingem cada pessoa de uma forma diferente. As poesias são capazes de traduzir nosso estado de espírito, remeter a algum momento da vida ou até mesmo nos lembrar de pessoas queridas. Quem nunca se emocionou com um poema, seja de algum autor clássico, como Carlos Drummond de Andrade, ou de alguma escritora contemporânea, como Rupi Kaur?
Por meio das redes sociais, os nossos leitores citaram poetas que os emocionaram. Em meio a tantos nomes incríveis, selecionamos seis que todos deveriam conhecer.
Confira a nossa lista completa e se aprofunde na poesia!
Sentimento do mundo, de Carlos Drummond de Andrade
Sentimento do mundo mostra o poeta mineiro atento aos acontecimentos políticos de sua época. Esse Drummond humanista lamenta que as pessoas mantenham olhos cerrados para o mundo, a ponto de permitir a violência — a Segunda Guerra Mundial e a ditadura getulista — e de trocar a compaixão pelo egoísmo de quem vive fechado em si mesmo ou em um “terraço mediocremente confortável”. Tal responsabilidade coletiva se dá inclusive nos poemas em que o autor aborda temas mais pessoais.
Poemas completos de Alberto Caeiro, de Fernando Pessoa
Nos Poemas Completos de Alberto Caeiro, em versos simples e de um tom de parábolas, tudo se tece em torno da natureza contemplada. Alberto Caeiro é o heterônimo-“mestre” de todos os heterônimos de Fernando Pessoa. Seu processo criativo é espontâneo e de completa naturalidade. Seus poemas são sua própria biografia.
Outros jeitos de usar a boca, de Rupi Kaur
Maior fenômeno do gênero de poesia dos EUA da última década, com mais de 40 semanas no topo das listas de best-sellers, Outros jeitos de usar a boca é um livro que narra de forma poética a sobrevivência. A obra transporta o leitor por uma jornada pelos momentos mais amargos da vida de todos nós, mas mostrando ao leitor que existe uma maneira de tirar delicadeza deles.
Canto geral, de Pablo Neruda
Canto Geral tornou-se um clássico da poesia universal do século XX. Esta obra representa uma reviravolta na poética de Pablo Neruda. O livro foi escrito em circunstâncias adversas, quando ele, ainda integrante do Partido Comunista, sofria forte perseguição pela polícia do presidente chileno González Videla, sendo obrigado a transpor a Cordilheira dos Andes e refugiar-se no exterior. Lançado em 1950, o livro teve duas primeiras edições quase idênticas: uma oficial, e pública, no México; e outra, clandestina, no Chile. O livro reúne os mais variados temas, gêneros e técnicas, dividindo-se em 15 seções e 231 poemas.
Romanceiro da inconfidência, de Cecília Meireles
Cecília Meireles usou diversas formas e métricas poéticas para escrever os quase cem poemas que compõem o livro. Por ele desfilam personagens históricos que fizeram parte da Inconfidência, como, obviamente, Tiradentes, Tomás Antônio Gonzaga, Manuel da Costa e Joaquim Silvério entre outros, que, embora não tenham tomado parte direta no episódio histórico, são figuras destacadas na história das Minas Gerais, como Chico Rei e Chica da Silva.
Libertinagem, de Manuel Bandeira
Alguns poemas deste livro foram anteriormente publicados em revistas do movimento modernista de 1922 como Estética, Klaxon e Revista do Brasil. Com efeito, em Libertinagem é possível captar a sedimentação do papel central exercido por Manuel Bandeira nesse movimento que tanta importância teve em nossa literatura. A liberdade formal é sem dúvida uma das grandes marcas deste livro, embaladas pelos temas mais simples que remetem à pureza da infância e às vezes a uma fina ironia ou humor irreverente.
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No Ritmo dessa Festa- Bruana Lombardi.
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