Conheça os 10 livros mais vendidos na Estante Virtual em 2018
Foi um ano repleto de boas leituras. Nosso ranking dos mais vendidos reúne diversos clássicos da literatura. Confira!
Os últimos 12 meses foram marcados por inúmeras descobertas literárias. Apesar das centenas de lançamentos deste ano, os clássicos estão sempre entre os queridinhos dos leitores e nunca saem de moda. Dos 10 livros mais vendidos na Estante Virtual em 2018, todos são clássicos da literatura. Incrível, né?
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Nosso ranking reúne obras para todos os gostos, como Quarto de despejo – Diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus, e Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie. Além disso, ainda há uma dobradinha do escritor Machado de Assis, com os títulos Dom Casmurro e Memórias póstumas de Brás Cubas. Confira a nossa lista completa e escolha a sua próxima leitura.
Que tal ainda reler um desses clássicos em 2019?
Quarto de despejo – Diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus
Com linguagem simples, este livro retrata o duro cotidiano de uma favelada. Na obra, uma mulher negra e pobre conta o que viveu, sem artifícios ou fantasias. O texto escrito em primeira pessoa do singular registra fatos políticos e sociais importantes do Brasil, entre 1955 e 1960. A leitura nos coloca em contato com cinco anos da vida da personagem, que representa a voz dos excluídos, marginalizados e estereotipados da nossa sociedade desigual.
A droga da obediência, de Pedro Bandeira
Em um clima de mistério e suspense, um grupo de cinco estudantes enfrenta uma macabra trama internacional liderada pelo sinistro Doutor Q.I.. Ele pretende subjugar a humanidade aos seus desígnios, aplicando na juventude uma perigosa droga. Esta já está sendo experimentada em alunos dos melhores colégios de São Paulo. Este é um trabalho para Os Karas, o avesso dos coroas, o contrário dos caretas.
Dom Quixote, de Miguel de Cervantes
Em Dom Quixote, Miguel de Cervantes retrata a história de um senhor rural que gostava de ler livros sobre cavalaria. Obcecado, ele acreditava literalmente nas aventuras escritas e decidiu tornar-se um cavaleiro andante. Suas viagens sucedem-se sob a alucinação de que estava vivendo na era da cavalaria; pessoas que encontrava nas estradas pareciam-lhe como cavaleiros em armas, damas em apuros, gigantes e monstros; até moinhos de vento na sua imaginação eram seres vivos.
O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry
Este clássico é um dos primeiros que vem à mente de crianças e adultos. Estamos falando daquela magia que é vista poucas vezes na beleza da vida. Antoine de Saint-Exupery narra a história em que um pequeno príncipe conta sua própria história (da sua flor e do seu pequeno planeta). Por meio de imagens simbólicas, o enredo se consolida na representação do próprio escritor em um monólogo interior entre o “eu” e o “outro”.
A revolução dos bichos, de George Orwell
A lista também não poderia deixar de fora este clássico do autor George Orwell. A revolução dos bichos foi escrito durante a Segunda Guerra Mundial e causou desconforto ao satirizar a ditadura stalinista em uma época em que os soviéticos eram aliados ao Ocidente na luta contra o eixo nazifascista. De fato, são claras as referências, como o despótico Napoleão que seria Stálin e os eventos políticos da União Soviética.
Vidas secas, de Graciliano Ramos
Lançado inicialmente em 1938, Vidas Secas é um dos principais romances de Graciliano Ramos. O que impulsiona os personagens é a seca, áspera e cruel, e paradoxalmente a ligação telúrica, afetiva, que expõe naqueles seres em retirada, à procura de meios de sobrevivência e um futuro.
Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie
Como fazer amigos e influenciar pessoas analisa o impacto da Internet e das redes sociais na comunicação humana. O autor Dale Carnegie utiliza exemplos verídicos e orienta sobre formas de conduta adequadas a esses novos meios de relacionamento social. A obra contempla a nova etiqueta em construção no mundo virtual, incluindo o fenômeno “cyberbullying”.
A ilha perdida, de Maria José Dupré
Publicado pela Coleção Vaga-Lume, A ilha perdida, de Maria José Dupré, é um dos clássicos da literatura infantil. O livro conta a história dos amigos Eduardo e Henrique, que resolvem explorar uma misteriosa ilha e descobrir se as histórias que ouvem sobre o lugar são reais. A dupla envolve-se em uma grande aventura, na qual um velho sábio ensina o respeito e o amor à natureza.
Dom Casmurro, de Machado de Assis
Dom Casmurro é um dos principais livros da literatura mundial. Ao criar a personagem Capitu, a espantosa menina de “olhos oblíquos e dissimulados”, de “olhos de ressaca”, Machado de Assis nos legou um incrível mistério, até hoje indecifrado. Há quase cem anos os estudiosos e especialistas o esmiuçam, o analisam sob todos os aspectos. Embora o autor se tenha dado ao trabalho de distribuir pelo caminho todas as pistas para quem quisesse decifrar o enigma, ninguém ainda o desvendou. A alma de Capitu é, na verdade, um labirinto sem saída.
Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
Machado de Assis também aparece na 10ª posição do nosso ranking. Em Memórias póstumas de Brás Cubas, o escritor narra a história de um personagem tipicamente burguês, sem objetivos e bastante contraditório que resolve escrever sua história depois de morto, tornando-se o primeiro autor defunto da humanidade. A narrativa é marcada pela desordem cronológica, o excesso de transgressões e reflexões, e a aparente falta de conexão entre os pensamentos do narrador e o que é contado. O romance também é recheado de ironia e bom humor.
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