“Meninos sem pátria” é o livro mais vendido da Estante Virtual pelo segundo mês seguido
Novembro foi um mês de muitas leituras! Confira o ranking completo e veja quais obras foram as mais procuradas no nosso site neste mês
Pelo segundo mês seguido, Meninos sem pátria aparece no topo do ranking dos livros mais vendidos da Estante Virtual. Publicada pela Coleção Vaga-Lume, a obra de Luiz Puntel narra a história de Marcão e Ricardo, filhos de um jornalista perseguido por questões políticas durante a ditadura militar brasileira, em 1964. Ao acompanhar a jornada dos meninos, o leitor conhece a difícil realidade de jovens forçados a abandonar o Brasil naquele período.
Recentemente, Meninos sem pátria foi retirado de um colégio particular do Rio de Janeiro após um pedido dos pais de alunos. Em entrevista ao jornal El país, Puntel falou sobre o caso. “Meu livro é sobre ditadura. Jamais pensei que seria censurado”, afirmou.
Já o segundo lugar da lista foi ocupado por um livro que sempre marca presença nos mais vendidos: o clássico A revolução dos bichos, de George Orwell. Na terceira colocação, ficou A barca dos amantes, de Antônio Barreto, seguido por A sutil arte de ligar o f*da-se, de Mark Manson. Confira a lista completa e boa leitura!
Meninos sem pátria, de Luiz Puntel
Meninos sem pátria é um dos principais livros da Coleção Vaga-Lume. Nesta obra, Luiz Puntel conta a história de Marcão e Ricardo, filhos de um jornalista perseguido durante a ditadura militar. Em plena adolescência, eles foram forçados a viver no exílio. Os dois e a família deixam o Brasil escondidos, seguindo para o Chile e, depois, para a França. Acompanhando os passos desses meninos sem pátria, você vai conhecer a difícil jornada de jovens forçados a abandonar o Brasil durante os anos de repressão do governo militar, em 1964.
A revolução dos bichos, de George Orwell
Este clássico sempre marca presença na lista de mais vendidos da Estante Virtual. A revolução dos bichos foi escrito durante a Segunda Guerra Mundial e causou desconforto ao satirizar a ditadura stalinista em uma época em que os soviéticos eram aliados ao Ocidente na luta contra o eixo nazifascista. De fato, são claras as referências, como o despótico Napoleão que seria Stálin e os eventos políticos da União Soviética. Mais de 60 anos depois da publicação, o livro continua sendo atemporal.
A barca dos amantes, de Antônio Barreto
A condenação, o exílio, a separação de Marília, a frustração de seus planos de liberdade fazem de Tomás Antônio Gonzaga uma vítima de delírios terríveis na sua viagem para Moçambique. Antônio Barreto, transmite neste livro, a história da vida de Dirceu.
A sutil arte de ligar o f*da-se, de Mark Manson
Em A sutil arte de ligar o f*da-se, Mark Manson usa seu olhar crítico para propor um novo caminho rumo a uma vida melhor, mais coerente com a realidade e consciente dos nossos limites. Chega de se sentir inferior por não ver o lado bom das situações e de se torturar para pensar positivo até nos momentos ruins. Por meio de piadas e exemplos inusitados, ele deixa o leitor mais aleta e capaz para enfrentar os desafios na sociedade.
A elite do atraso, de Jessé Souza
Em uma época em que a questão das desigualdades racial e social estão no centro de cena, o sociólogo Jessé Souza escancara o pacto dos donos do poder para perpetuar uma sociedade cruel forjada na escravidão. Esse é o pilar de sustentação de nossa elite, A Elite do Atraso. O autor apresenta obra surpreendente, forte, inovadora e crítica na essência, com um texto aguerrido e acessível.
O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota, de Olavo de Carvalho
Este livro reúne 193 artigos e ensaios escritos entre 1997 e 2013, que foram publicados em diversos veículos da imprensa no país. Entre os temas abordados estão conhecimento, inveja, aborto, religião, ciência e juventude. Todas as temáticas têm o enfoque na realidade brasileira.
Quarto de despejo – Diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus
Quarto de despejo voltou para a lista dos livros mais vendidos da Estante Virtual. Nesta obra, o duro cotidiano da favela ganha uma dimensão universal no diário de uma catadora de lixo. Com uma linguagem simples e escrito em primeira pessoa, o livro retrata a história de uma mulher negra, catadora de lixo, pobre e semianalfabeta. A personagem conta o que viveu, sem artifícios ou fantasias, representando a voz dos excluídos e marginalizados na nossa sociedade desigual. O contexto da obra, que se passa entre os anos 1955 e 1960, inclui fatos políticos e sociais importantes no Brasil.
Como as democracias morrem, de Steven Levitsky e Daniel Ziblatt
Como as democracias morrem está estreando na lista de mais vendidos da Estante Virtual. Neste livro, os autores fazem uma análise perturbadora do fim das democracias em todo o mundo. Democracias tradicionais entram em colapso? Essa é a questão que Steven Levitsky e Daniel Ziblatt respondem ao discutir o modo como a eleição de Donald Trump se tornou possível.
Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie
Como fazer amigos e influenciar pessoas analisa o impacto da Internet e das redes sociais na comunicação humana. O autor Dale Carnegie utiliza exemplos verídicos e orienta sobre formas de conduta adequadas a esses novos meios de relacionamento social. A obra contempla a nova etiqueta em construção no mundo virtual, incluindo o fenômeno “cyberbullying”.
O dilema do porco espinho – Como encarar a solidão, de Leandro Karnal
A partir de referências filosóficas ou religiosas, relacionadas a fatos históricos ou a romances, Leandro Karnal reflete sobre a natureza de viver só, ainda que por pouco tempo. Ele apresenta como a solidão é encarada no cinema, na literatura, na música, nas artes. Mostra que ela pode ser uma luz e que, em alguns casos, Deus revela-se aos solitários. O autor amplia o tema para discorrer como a tradição judaico-cristã em geral abordou a solidão. Em O dilema do porco-espinho, Karnal viaja pela modernidade líquida e também analisa a solidão no mundo virtual.
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