LER – Festival do Leitor começa hoje no Rio de Janeiro
Até domingo (15), o festival irá receber mais de 500 escritores e artistas em edição no Píer Mauá. A Estante Virtual é apoiadora do evento.
A 4ª edição do LER – Festival do Leitor começou hoje (9) no Píer Mauá, localizado na região central do Rio de Janeiro. Neste ano, o evento, que é considerado um dos mais importantes festivais da cultura na cidade, conta com 30 espaços de atividades contínuas, além de peças de teatro e intervenções literárias.
Ao dar enfoque nas diferentes etapas do desenvolvimento dos leitores, o LER 2022 investe em um festival inclusivo, multicultural e 100% interativo, que conecta os fãs da literatura com agentes da cadeia produtiva do livro.
Com uma extensa programação presencial, o LER – Festival do Leitor receberá, até o próximo domingo (15), a presença de mais de 500 escritores, autores e artistas em mesas, palestras e oficinas literárias exclusivas ao público do evento.
No festival, estão confirmados os nomes de autores como o angolano José Eduardo Agualusa, a brasileira Elisa Lucinda e o português Valter Hugo Mãe, que participa hoje da mesa “Doenças do Brasil e Outras História”, mediada pelo curador do evento Júlio Silveira.
Editoras e livrarias do país também marcam presença nesta edição do evento e dividem-se entre espaços nos armazéns 3, 4 e 5 do Píer Mauá. A Estante Virtual é apoiadora do LER e está lá no festival com espaço cheio de jogos, interações e surpresas especiais para os leitores que forem me visitar por lá.
Quer saber mais sobre as minhas ações no festival? Fiquem ligados nas redes sociais da Estante Virtual e acompanhe a minha cobertura exclusiva do evento.
Para dar um gostinho da programação do LER – Festival do Leitor, eu preparei uma lista com alguns dos títulos dos autores que participarão do evento. Confira a seleção e, se estiver pelo Rio nesta semana, não deixe de ir lá conferir o LER!
Água de Barrela, Eliana Alves Cruz
Em Água de Barrela, conhecemos a história de mulheres negras como Damiana, que encontram no lavar, passar, enxaguar e quarar das roupas das patroas e sinhás brancas um modo de sobrevivência em quase trezentos anos de história, desde o Brasil na época da colônia até o início do século XX.
Maldito Ex, Juan Jullian
Sequência de Querido ex, Maldito Ex conta a história de Tiago, o polêmico Ex. Branco, loiro e dono de um corpo perfeito, o rapaz vive dentro de uma bolha de privilégio e parece ter a vida ideal. Mas, por trás das aparências, vive à sombra de problemas familiares, insegurança e uma necessidade constante de validação. Até que ponto nos tornamos nossos próprios inimigos? E como amar alguém, se você mesmo não se ama?
O Vendedor de Passados, José Eduardo Agualusa
Após a conquista da independência, a emergente burguesia angolana pensa ter o seu futuro garantido. Porém, ela precisa de um passado mais adequado a sua nova condição social. O negro albino Félix Ventura sabe aproveitar as oportunidades. A cada um de seus clientes, ele vende uma árvore genealógica digna de orgulho, memórias luxuosas, ancestrais ilustres. Félix segue muito bem nessa empreitada até chegar a ele um homem que busca o passado e a sua identidade angolana. De uma hora para a outra, os passados e os presentes se entrecruzam, e o impossível se confunde com o real.
Pedrinhas Miudinhas, Luiz Antonio Simas
Do samba ao forró, de Noel a Jackson do Pandeiro, entre caboclos e políticos, Luiz Antonio Simas lembra de onde viemos e dá boas ideias para onde irmos. De preferência para bem longe dos descolados e da mania modernizadora de “profanar o sagrado e tornar provisório o que já transcendeu a esse próprio tempo”.
Sempre Serei Teu Abrigo, Valter Hugo Mãe
No livro Sempre Serei Teu Abrigo, Valter Hugo Mãe apresenta um conto delicado sobre a fragilidade dos avós vista a partir dos olhos atentos de um neto. Na sensibilidade típica do autor, conhecemos a força do amor dos avós um pelo outro e dos dois pelo neto.
Viver É Melhor Que Sonhar, Chris Fuscaldo e Marcelo Bortoli
Ao completar 60 anos, Belchior deixou a fama para trás e seguiu rumo a uma jornada incerta e anônima pelo sul do país, que terminaria com a sua morte dez anos depois. Nas páginas de Viver é Melhor que Sonhar – Os Últimos Caminhos de Belchior, o leitor vai mergulhar neste polêmico e misterioso período da história desse artista e vai descobrir que Belchior viveu de maneira insólita e extraordinária, conhecendo pessoas diversas, lugares interessantes e relações inusitadas, com fãs perplexos que abrigaram um astro da música em suas casas sem saber muito bem por que ele estava ali.
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