10 livros que os leitores leem todos os anos
Por meio das redes sociais, os nossos internautas sugeriram obras que não podem faltar na lista de releitura anual. Veja a seleção completa!
Todo leitor cria metas de leituras para o ano, mas essa lista de livros só aumenta durante os meses, tanto com obras clássicas quanto com as contemporâneas. Apesar de ter títulos inéditos nessa seleção, há sempre aqueles queridinhos que marcam presença nas listas de todos os anos, né? São obras que não conseguimos desapegar dos personagens e da história, por isso, precisamos sempre relê-las.
Por meio das redes sociais, perguntamos aos nossos leitores quais livros que eles leem todos os anos. Entre os títulos citados estão O tempo e o vento, de Erico Veríssimo, A metamorfose, de Franz Kafka, Orgulho e preconceito, de Jane Austen, e Sejamos todos feministas, de Chimamanda Ngozi Adichie.
Veja a lista completa e escolha a sua próxima leitura!
O tempo e o vento – O Continente, de Erico Veríssimo
Este é o volume 1 da trilogia O tempo e o vento. Erico mergulha no passado do Rio Grande do Sul e do Brasil em busca das raízes do presente. O país vive um momento de redescoberta de si e de redefinição de caminhos, com o fim do Estado Novo e da Segunda Guerra Mundial, e o começo da Guerra Fria. Essa é a moldura para sua visão vertiginosa da violência e das paixões na definição da fronteira e nas guerras civis de seu estado natal. Este volume lança o leitor em plena ação, durante o cerco das tropas federalistas ao Sobrado do republicano Licurgo Cambará, em 1895, para em seguida retroceder um século e meio e mostrar as origens míticas e históricas do clã Terra Cambará.
Sejamos todos feministas, de Chimamanda Ngozi Adichie
Chimamanda Ngozi Adichie ainda se lembra exatamente do dia em que a chamaram de feminista pela primeira vez. Foi durante uma discussão com seu amigo de infância Okoloma. Apesar do tom de desaprovação de Okoloma, a escritora abraçou o termo e – em resposta àqueles que lhe diziam que feministas são infelizes porque nunca se casaram, que são “antiafricanas” e que odeiam homens e maquiagem – começou a se intitular uma “feminista feliz e africana que não odeia homens, e que gosta de usar batom e salto alto para si mesma, e não para os homens”. Neste ensaio preciso e revelador, Chimamanda parte de sua experiência pessoal de mulher e nigeriana para mostrar que muito ainda precisa ser feito até que alcancemos a igualdade de gênero.
A metamorfose, de Franz Kafka
A metamorfose é a mais célebre novela de Franz Kafka e uma das mais importantes de toda a história da literatura. Sem a menor cerimônia, o texto coloca o leitor diante de um caixeiro-viajante – o famoso Gregor Samsa – transformado em inseto monstruoso. A partir daí, a história é narrada com um realismo inesperado que associa o inverossímil e o senso de humor ao que é trágico, grotesco e cruel na condição humana.
A arte da guerra, de Sun Tzu
A arte da guerra é um dos mais sábios e importantes tratados de estratégia militar da história. Ensinando princípios como: evitar a força e atacar a fraqueza, vencer sem lutar e que o primeiro inimigo a se enfrentar é a si mesmo, este livro milenar é um clássico entre os mais variados tipos de público. Nos últimos tempos, tornou-se um verdadeiro manual de marketing e estratégias empresariais, que orienta executivos e líderes políticos.
Orgulho e preconceito, de Jane Austen
O livro de Jane Austen se passa na Inglaterra do final do século XVI e conta a história de Elizabeth Bennet. Lizzy é uma jovem de vinte anos que defende as suas posições e não mede esforços para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy. Com a lucidez típica de uma filósofa liberal da província, a garota se coloca como uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista e protofeminista.
Éramos seis, de Maria José Dupré
Segundo livro da escritora Maria José Dupré, Éramos seis conta a história de uma família que vive na pobreza e precisa lidar com os conflitos do dia a dia. É um dos principais livros da Coleção Vaga-Lume.
Deus ajude essa criança, de Toni Morrison
Neste conto de fadas moderno, Toni Morrison transforma em alta literatura a temática do racismo na infância e da influência de um trauma antigo na vida de um adulto. Lula Ann Bridewel é uma jovem cuja pele escura foi motivo de desgosto dos pais desde seu nascimento. Abandonada pelo marido, que a culpa pela cor da filha, a mãe da menina é incapaz de lhe devotar amor, e sua rudeza com Bride denota a um só tempo a decepção que sente e a preocupação com seu futuro.
Harry Potter e a pedra filosofal, de J. K. Rowling
A saga Harry Potter marcou a infância e a adolescente de muita gente, e não foi diferente com a assistente de relacionamento Mariana Pepe. Até os 10 anos, o magricela e desengonçado Harry Potter era maltratado pelos tios Dursley, que o criavam. No dia do seu aniversário de 11 anos, porém, descobriu que não era um garoto qualquer, e sim um bruxo, símbolo de poder e sabedoria. Precisava, portanto, iniciar com urgência a trajetória no cotidiano da magia e do sobrenatural.
Auto da compadecida, de Ariano Suassuna
A peça de Ariano Suassuna conta a história de dois amigos que vivem se metendo em confusões no vilarejo onde moram. João Grilo vive envolvido em confusões e Chicó é um covarde que adora contar mentiras. No entanto, o medo, a experiência com a morte, o céu e o inferno vão assombrar os personagens, fazendo com que eles repensem as suas atitudes.
1984, de George Orwell
Um dos romances mais influentes do século XX, o livro de George Orwell narra a trajetória de Winston. O herói da narrativa encontra-se preso à engrenagem totalitária de uma sociedade controlada pelo Estado. Nesse lugar, as ações são compartilhadas coletivamente, mas cada pessoa vive sozinha. No entanto, todos são reféns da vigilância do Grande Irmão, um poder cínico e cruel ao infinito.
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