Quais livros você leria só pelo título?
Algumas obras já são atraentes logo pelo nome. Confira a nossa lista completa e escolha sua próxima leitura!
A escolha da próxima leitura não é uma tarefa fácil. Em meio a tantos lançamentos de livros e clássicos da literatura, é difícil elencar quais serão as primeiras obras da lista que serão lidas. Por isso, pedimos dicas literárias aos amigos, vemos entrevistas de autores, ficamos de olho no ranking dos mais vendidos e lemos resenhas na internet.
Mas há obras que nos conquistam pela capa e apenas pelo título instigante, né? Selecionamos dez livros com nomes atraentes para todos os gostos, desde A insustentável leveza do ser, de Milan Kundera, e Outros jeitos de usar a boca, de Rupi Kaur.
Confira a seleção completa e boa leitura!
Ideias para adiar o fim do mundo, de Ailton Krenak
Uma parábola sobre os tempos atuais, por um de nossos maiores pensadores indígenas. Ailton Krenak nasceu na região do vale do rio Doce, um lugar cuja ecologia se encontra profundamente afetada pela atividade de extração mineira. Neste livro, o líder indígena critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza, uma “humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô”. Essa premissa estaria na origem do desastre socioambiental de nossa era, o chamado Antropoceno. Daí que a resistência indígena se dê pela não aceitação da ideia de que somos todos iguais.
Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente, de Igor Pereira da Silva
Indo contra a tendência dos textos curtos e superficiais que são postados nas redes sociais, o coletivo literário Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente (TCD) passou a produzir e compartilhar um conteúdo extenso, profundo e extremamente poético em suas páginas no Facebook e no Instagram. Com seus escritos e ilustrações, eles acabaram atingindo um público muito maior do que o esperado, nos mostrando como, apesar da crescente agilidade que nossa comunicação exige, ainda precisamos de tempo para digerir e entender nossas complexas relações humanas.
Era uma vez uma mulher que tentou matar o bebê da vizinha, de Liudmila Petruchévskaia
Liudmila Petruchévskaia pertence ao grupo de escritores que não encontram equivalente em nenhum outro autor, tradição ou país. Considerada por alguns herdeira de Allan Poe e Gogol, ela combina o contexto soviético em que produziu grande parte de sua obra com uma realidade povoada por assombrações, pesadelos, acontecimentos macabros e personagens sinistras. O resultado são história sobrenaturais que retomam a tradição dos contos folclóricos, porém dotadas de um humor contemporâneo e de uma carga política que não precisa se expressar diretamente para existir.
Outros jeitos de usar a boca, de Rupi Kaur
Maior fenômeno do gênero de poesia dos EUA da última década, com mais de 40 semanas no topo das listas de best-sellers, Outros jeitos de usar a boca é um livro que narra de forma poética a sobrevivência. A obra transporta o leitor por uma jornada pelos momentos mais amargos da vida de todos nós, mas mostrando ao leitor que existe uma maneira de tirar delicadeza deles.
As coisas que você só vê quando desacelera, de Haemin Sunim
Escrito pelo mestre zen-budista sul-coreano Haemin Sunim, As coisas que você só vê quando desacelera é um desses raros e tão necessários livros para quem deseja tranquilizar os pensamentos e cultivar a calma e a autocompaixão. Ilustrado com extrema delicadeza, ele nos ajuda a entender nossos relacionamentos, nosso trabalho, nossas aspirações e nossa espiritualidade sob um novo prisma.
O inferno somos nós, de Leandro Karnal e Monja Coen
Em tempos adversos, de crise, preconceito e intolerância, como transformar o ódio em compreensão do outro em suas diferenças? Como sair de um cenário de violência e construir uma cultura de paz? O historiador Leandro Karnal e a Monja Coen, fundadora da Comunidade Zen-budista do Brasil, conversam nesse livro sobre essas e outras questões. Os autores lembram que o medo pode estar na origem da violência e apontam como o conhecimento, de si e do outro, é capaz de produzir uma nova atitude na sociedade, menos agressiva e mais acolhedora.
A insustentável leveza do ser, de Milan Kundera
Este é um livro em que o desenvolvimento dos enredos erótico-amorosos conjuga-se com extrema felicidade à descrição de um tempo histórico politicamente opressivo e à reflexão sobre a existência humana como um enigma que resiste à decifração — o que lhe dá um interesse sempre renovado. Quatro personagens protagonizam essa história: Tereza e Tomas, Sabina e Franz.
O amor nos tempos do cólera, de Gabriel García Márquez
Ainda muito jovem, o telegrafista, violinista e poeta Gabriel Elígio Garciá se apaixonou por Luiza Márquez, mas o romance enfrentou a oposição do pai da moça, coronel Nicolas, que tentou impedir o casamento enviando a filha ao interior numa viagem de um ano. Para manter seu amor, Gabriel montou, com a ajuda de amigos telegrafistas, uma rede de comunicação que alcançava Luiza onde ela estivesse. Essa é a história real dos pais de Gabriel García Márquez e foi ponto de partida de O amor nos tempos do cólera, que acompanha a paixão do telegrafista, violinista e poeta Florentino Ariza por Fermina Daza.
F*deu geral: Um livro sobre esperança, de Mark Manson
Em F*deu geral: Um livro sobre esperança?, Mark Manson discute a nossa desesperança, mesmo com maior acesso à tecnologia e comunicação. O escritor evidencia as calamidades do mundo, por meio de análises políticas e religiosas. O autor explora ainda a relação do ser humano com o dinheiro, o entretenimento e a internet, além de colocar em cheque nossas definições sobre felicidade, liberdade e esperança.
Tudo nela brilha e queima – Poemas de luta e amor, de Ryane Leão
Livro de estreia de Ryane Leão, mulher negra, poeta e professora, criadora do projeto Onde Jazz Meu Coração, com mais de 150 mil seguidores nas redes. “A poesia é minha chance de ser eu mesma diante de um mundo que tanto me silencia. É minha vez de ser crua. Minha arma de combate, define a autora.
Qual livro você incluiria na lista? Comente e participe!
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O Inferno Somos Nós- Eu leria com certeza!