Os 10 livros mais vendidos de janeiro
Ranking é repleto de clássicos inesquecíveis, que nunca saem de moda. Veja a lista e boa leitura!
O ano começou com tudo na Estante Virtual! Janeiro foi repleto de boas leituras, principalmente de clássicos inesquecíveis, que sempre estão na moda. O livro mais vendido do mês foi A droga da obediência, de Pedro Bandeira, que marcou (e ainda marca!) gerações de leitores. Na segunda colocação, aparece Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, seguido de Vidas secas, de Graciliano Ramos.
O ranking inclui ainda A ilha perdida, de Maria José Dupré, da atemporal Coleção Vaga-Lume, e A revolução dos bichos, de George Orwell, que sempre marca presença na nossa lista de mais vendidos. Ficou curioso? Confira a seleção completa e escolha a sua próxima leitura!
A droga da obediência, de Pedro Bandeira
Em um clima de mistério e suspense, um grupo de cinco estudantes enfrenta uma macabra trama internacional liderada pelo sinistro Doutor Q.I.. Ele pretende subjugar a humanidade aos seus desígnios, aplicando na juventude uma perigosa droga, que já está sendo experimentada em alunos dos melhores colégios de São Paulo.
Dom Quixote, de Miguel de Cervantes
Este é um dos principais clássicos da literatura mundial. Em Dom Quixote, Miguel de Cervantes retrata a história de um senhor rural que gostava de ler livros sobre cavalaria. Obcecado, ele acreditava literalmente nas aventuras escritas e decidiu tornar-se um cavaleiro andante. Suas viagens sucedem-se sob a alucinação de que estava vivendo na era da cavalaria; pessoas que encontrava nas estradas pareciam-lhe como cavaleiros em armas, damas em apuros, gigantes e monstros.
Vidas secas, de Graciliano Ramos
Lançado inicialmente em 1938, Vidas Secas é um dos principais romances de Graciliano Ramos. O que impulsiona os personagens é a seca, áspera e cruel, e paradoxalmente a ligação telúrica, afetiva, que expõe naqueles seres em retirada, à procura de meios de sobrevivência e um futuro.
O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry
Este clássico é um dos primeiros que vem à mente de crianças e adultos. Estamos falando daquela magia que é vista poucas vezes na beleza da vida. Antoine de Saint-Exupery narra a história em que um pequeno príncipe conta sua própria história (da sua flor e do seu pequeno planeta). Por meio de imagens simbólicas, o enredo se consolida na representação do próprio escritor em um monólogo interior entre o “eu” e o “outro”.
Capitães da Areia, de Jorge Amado
Desde o seu lançamento, em 1937, Capitães da Areia causou escândalo: inúmeros exemplares do livro foram queimados em praça pública, por determinação do Estado Novo. Romance de formação, o livro nos torna íntimos de suas pequenas criaturas, cada uma delas com suas carências e suas ambições: do líder Pedro Bala ao religioso Pirulito, do ressentido e cruel Sem-Pernas ao aprendiz de cafetão Gato, do sensato Professor ao rústico sertanejo Volta Seca.
Auto da compadecida, de Ariano Suassuna
Dividida em três atos, a peça Auto da compadecida conta a história de João Grilo e Chicó, que andam pelas ruas anunciando o filme A paixão de Cristo, “o mais arretado do mundo”. Os dois trabalham em uma padaria e aproveitam a morte da cadela da mulher do padeiro para ganhar um trocado. João Grilo vive em confusões e Chicó é um covarde que gosta de contar mentiras.
Dom Casmurro, de Machado de Assis
Dom Casmurro é um dos principais livros da literatura mundial. Ao criar a personagem Capitu, a espantosa menina de “olhos oblíquos e dissimulados”, de “olhos de ressaca”, Machado de Assis nos legou um incrível mistério, até hoje indecifrado. Há quase cem anos os estudiosos e especialistas o esmiuçam, o analisam sob todos os aspectos. Embora o autor se tenha dado ao trabalho de distribuir pelo caminho todas as pistas para quem quisesse decifrar o enigma, ninguém ainda o desvendou.
A ilha perdida, de Maria José Dupré
A ilha perdida, de Maria José Dupré, é um dos clássicos da literatura infantil. O livro conta a história dos amigos Eduardo e Henrique, que resolvem explorar uma misteriosa ilha e descobrir se as histórias que ouvem sobre o lugar são reais. A dupla envolve-se em uma grande aventura, na qual um velho sábio ensina o respeito e o amor à natureza.
Os miseráveis, de Victor Hugo
Em Os miseráveis, o romancista francês Victor Hugo narra a história emocionante de um homem que, por ter roubado um pão, é condenado a 19 anos de prisão. É uma obra inquietantemente religiosa e política, que conquistou ainda mais o público após ser adaptada em nova versão para o cinema em 2012. Social, o romance é marcado por uma vasta análise de costumes da sociedade francesa do século XIX.
O cortiço, de Aluisio Azevedo
Crítico impiedoso da sociedade brasileira e de suas instituições, o romancista Aluísio de Azevedo abandonou as tendências românticas em que se formara tornar-se, influenciado por Eça de Queiroz, o criador do naturalismo no Brasil. O Cortiço é considerado a sua obra-prima. O romance narra, em linguagem vigorosa a vida miserável dos moradores de duas habitações coletivas.
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