Cidade de Deus: relembre a história do filme e conheça livro
Dirigido por Fernando Meirelles, longa concorreu ao Oscar. Confira!
O filme Cidade de Deus é um marco na história do cinema brasileiro. Dirigido por Fernando Meirelles e inspirado no livro homônimo do escritor Paulo Lins, o longa mostra a violência e as desigualdades sociais da comunidade Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O filme ganhou proporção internacional e foi indicado ao Oscar, no início dos anos 2000, nas categorias de Melhor Diretor, Roteiro Adaptado, Fotografia e Edição.
Cidade de Deus narra a história de Buscapé, um jovem pobre, negro e sensível, que mora na comunidade carioca. Ele se torna fotógrafo e, por meio da sua câmera, registra o dia a dia da favela.
Enquanto Buscapé fugia da violência da região, outros meninos da sua idade, como Dadinho e Bené, já acompanhavam os bandidos nos crimes. Dadinho, inclusive, se tornou Zé Pequeno, um perigoso traficante que tomou todas as “bocas de fumo” do local.
Se você ainda não assistiu ao filme Cidade de Deus, o longa está disponível na plataforma da Globoplay. Aproveite para conhecer outros livros com temáticas semelhantes!
Capão Pecado, de Ferréz
Vê-se de tudo em Capão Redondo: um feto jogado na rua vira festa para a criançada, jovens consomem maconha e crack, um gato morre de susto, olhos são arrancados por causa de um velho Monza prateado, um enforcado torna-se atração da vizinhança. A miséria é senhora. As pessoas matam por drogas, por honra, por vingança, por machismo, por um nada. E por amor, vale a pena morrer?
Estação Carandiru, de Drauzio Varella
Em 1989, o médico Drauzio Varella iniciou na Detenção um trabalho voluntário de prevenção à AIDS. Entre os mais de 7200 presos, conheceu pessoas como Mário Cachorro, Roberto Carlos, Sem-Chance, seu Jeremias, Alfinete, Filósofo, Loreta e seu Luís. Não importava a pena a que tinham sido condenados, todos seguiam um rígido código penal não escrito, criado pela própria população carcerária. Contrariá-lo poderia equivaler à morte. O relato de Drauzio Varella neste livro tem as tonalidades da experiência pessoal: não busca denunciar um sistema prisional antiquado e desumano; expressa uma disposição para tratar com as pessoas caso a caso.
Ponciá Vicêncio, de Conceição Evaristo
A história de Ponciá Vicêncio descreve os caminhos, as andanças, as marcas, os sonhos e os desencantos da protagonista. A autora traça a trajetória da personagem da infância à idade adulta, analisando seus afetos e desafetos e seu envolvimento com a família e os amigos. Discute a questão da identidade de Ponciá, centrada na herança identitária do avô e estabelece um diálogo entre o passado e o presente, entre a lembrança e a vivência, entre o real e o imaginado.
Dois amores, de Paulo Lins
O livro do consagrado autor de Cidade de Deus é sobre dois jovens moradores de Queimados. Ao longo da narrativa, vemos o esforço dos rapazes para conseguirem tênis novos para irem ao baile funk. Sonham em dançar com as meninas.
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