9 livros para mergulhar nas editoras independentes
Que tal conhecer mais sobre o universo das editoras independentes? Veja nove livros para iniciar esta viagem
No universo dos livros, escritores e fãs da literatura, as editoras cumprem um papel da maior importância. Isso porque é através delas que obras clássicas e contemporâneas são reveladas ao público e podem, enfim, ser consumidas por leitores de diferentes idades, épocas e lugares do mundo.
Mas, para além das mais renomadas do mercado literário, há uma diversidade de outras editoras que são responsáveis pela publicação de obras tão plurais como originais. Que tal conhecer mais sobre o universo das editoras independentes? Eu selecionei nove livros que são um ótimo começo para quem deseja mergulhar nestas descobertas. Boa leitura!
- Malê
Carolina – Uma Biografia, Tom Farias
No livro Carolina, Uma Biografia, o jornalista brasileiro Tom Farias compartilha detalhes sobre a vida de Carolina Maria de Jesus, uma das autoras mais importantes na literatura brasileira. A obra aborda passagens da trajetória da autora mineira que vão desde a infância pobre na cidade de Sacramento (MG) ao momento em que ela chega em São Paulo e vai morar na favela do Canindé.
- Cobogó
Memórias da Plantação, Grada Kilomba
Memórias da Plantação: Episódios de racismo cotidiano reúne uma série de episódios cotidianos de racismo, que abordam desde as políticas de espaço e exclusão às políticas do corpo e do cabelo. No livro, Grada Kilomba combina teoria pós-colonial, estudos da branquitude e de gênero, psicanálise, feminismo negro e narrativa poética, construindo uma reflexão essencial para as práticas descoloniais.
- Pallas
Cachorro Velho, Teresa Cárdenas
Durante a vida, Cachorro Velho foi escravo no engenho de açúcar do patrão. Seu corpo está velho e cansado e sua mente se perde frequentemente em recordações. Às vezes ele até imagina a própria morte, ou pelo menos o que significa estar longe. Então, a velha escrava Beira lhe propõe ajudar Aísa, uma menina de dez anos, a fugir.
- Boitempo
Mulheres, Raça e Classe, Angela Davis
Em Mulheres, Raça e Classe, Angela Davis trata da opressão em suas diferentes nuances e dimensões. A obra fala sobre a escravidão e de seus efeitos, que desumanizaram a mulher negra. Além disso, a autora aponta para a necessidade da não hierarquizar as opressões, ou seja, considerando as interseccionalidades de raça, classe e gênero na construção de um novo modelo de sociedade.
- Estação Liberdade
O Som da Montanha, Yasunari Kawabata
A cada dia Shingo Ogata deve lutar com a sua memória que desvanece. Preocupado com a decadência moral de seus descendentes, ele se divide entre a função de chefe de família e a beleza que o leva a todo instante a paisagens que estão além de seu convívio com os homens.
- Ubu
Jacaré, Não!, Antonio Prata
Com uma estrutura simples, o cronista Antonio Prata provoca o riso ao descrever cenas que seriam corriqueiras, não fosse a inesperada presença de um jacaré. O livro brinca com a ideia de um jacaré surgir em meio a atividades cotidianas, como tomar banho e ir à escola. Sorrateiramente, o curioso animal aparece no universo infantil e transforma completamente a normalidade da cena anterior.
- Veneta
Angola Janga, Marcelo D’Salete
O romance épico em quadrinhos Angola Janga conta a história de uma articulação formada no fim do século XVI, em Pernambuco, por iniciativa dos fugitivos da escravidão. Liderada por Zumbi, a “pequena Angola” resistiu aos ataques dos militares holandeses e das forças coloniais e tornou-se um símbolo de liberdade para os escravizados.
- Nós
O Peso do Pássaro Morto, Aline Bei
A vida de uma mulher, dos 8 aos 52, desde as singelezas cotidianas até as tragédias que persistem, uma geração após a outra. Um livro denso e leve, violento e poético. É assim em O peso do pássaro morto, romance de estreia de Aline Bei, onde acompanhamos uma mulher que, com todas as forças, tenta não coincidir apenas com a dor de que é feita.
- Carambaia
A Saga de Gosta Berling, Selma Lagerlöf
Gösta Berling é um homem bonito e capaz de provocar paixões arrebatadoras. Ele era pastor, mas foi destituído depois de alguns vexames provocados pelo alcoolismo. Rejeitado pela comunidade, torna-se mendigo e depois cavalheiro da casa senhorial de Ekeby, controladora de sete fundições de ferro e amante do vinho e das cartas. Em pouco tempo, Gösta torna-se o “cavalheiro dos cavalheiros”, muito maior do que todos os outros 12 cavaleiros de Ekeby juntos.
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