Estante Entrevista: Os 200 anos de Maria Firmina dos Reis
Live com a autora Cristiane Sobral homenageia primeira romancista do país
Primeira romancista brasileira, a escritora Maria Firmina dos Reis nasceu em 11 de março de 1822, em São Luis, no Maranhão. Ela era professora e conhecida por ter um posicionamento antiescravista. Em 1859, a escritora lançou seu primeiro romance, “Úrsula“, no qual a autora critica a escravidão por meio da humanização de personagens escravizados.
Para homenagear os 200 anos de Maria Firmina dos Reis, convidamos a escritora Cristina Sobral para uma live sobre o tema, nesta sexta-feira (11), às 18h, no Instagram. Cristiane Sobral é carioca, mãe, escritora, atriz e vive em Brasília. É também professora de teatro da SEEDF, além de bacharel e licenciada em teatro e Mestre em Artes (UnB). Tem 10 livros publicados em vários gêneros – mais recente é “Amar antes que amanheça”. Atualmente, Cristiane é diretora do Sindicato dos Escritores do Distrito Federal.
Conheça alguns livros de Cristiane e de outras autoras negras!
O tapete voador, de Cristiane Sobral
Nesta coletânea de contos, Cristiane Sobral aborda temas como empoderamento negro, discriminação racial e colorismo. O livro apresenta diversas personagens femininas que lutam por superar as barreiras sociais para alcançar seus objetivos.
Amar antes que amanheça, de Cristiane Sobral
Os 15 contos de “Amar antes que amanheça” criam um painel sobre os diversos tipo de amor. Cristiane Sobral apresenta personagens que encaram situações em que a urgência de amar (antes que amanheça) é uma necessidade para a vida.
Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus
Este é o diário de Carolina Maria de Jesus. Moradora da comunidade do Canindé, em São Paulo, e mãe de três filhos, Carolina registra a sua rotina como catadora de papel e revela aos leitores um sensível e contundente relato da dura realidade vivida na periferia da capital paulista.
Olhos d’água, de Conceição Evaristo
Conceição Evaristo ajusta o foco de seu interesse na população afro-brasileira abordando, sem meias palavras, a pobreza e a violência urbana que a acometem. Sem sentimentalismos, mas sempre incorporando a tessitura poética à ficção, seus contos apresentam uma significativa galeria de mulheres: Ana Davenga, a mendiga Duzu-Querença, Natalina, Luamanda, Cida, a menina Zaíta. Ou serão todas a mesma mulher, captada e recriada no caleidoscópio da literatura em variados instantâneos da vida?
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