Fique por dentro dos livros da Pallas Editora
Fundada em 1975, a editora carioca é referência na publicação de títulos com temáticas afrodescendentes. Conheça mais sobre a Pallas!
No mercado literário nacional desde 1975, a Pallas Editora é uma referência na publicação de obras literárias com temáticas afrodescendentes. A valorização das raízes culturais brasileiras é uma das grandes premissas da editora carioca, que também oferece lugar destaque aos saberes africanos na diáspora, ressaltando a sua relevância na formação da cultura e da identidade do povo brasileiro.
Neste sentido, o catálogo da Pallas abarca temas que vão desde as tradições religiosas e orais dos povos africanos a assuntos como literatura, antropologia, cinema, tarô e filosofia. A literatura infanto-juvenil também grifa o seu espaço no acervo da editora, com obras literárias que aproximam as crianças e jovens de seus ancestrais através de histórias africanas e afro-brasileiras onde personagens negros ocupam lugares de protagonismo.
Quer saber mais sobre a Pallas? Conheça, então, nove livros que estão disponíveis no acervo dessa editora. Boa leitura!
A Bicicleta Que Tinha Bigodes, Ondjaki
Um dia, a Rádio Nacional de Angola promove um concurso e oferece como prêmio uma bicicleta para a criança que escrever a melhor história. Nesta história de amizade e descobertas, chegamos a algumas conclusões importantes. Uma delas tem a ver com as nossas buscas e nos ensina que a procura pode ser mais valiosa que a própria conquista. A outra nos diz que viver boas histórias pode ser tão emocionante quanto saber inventá-las.
Brasil: um País de Negros?, Jeferson Bacelar e Carlos Caroso
No livro Brasil: um país de negros?, Jeferson Bacelar e Carlos Caroso apresentam dezoito artigos sobre a construção da identidade e de políticas públicas para afrodescendentes no país. A relação entre a Academia e a militância negra e afirmação cultural negra também são temas debatidos nesta obra.
Caderno Sem Rimas da Maria, Lázaro Ramos
Em chamado Caderno Sem Rimas da Maria, o ator e escritor Lázaro Ramos se inspira em sua filha para inventa e ressignificar palavras da nossa língua. Nesta brincadeira, Ramos prova aos leitores que a liberdade da leitura é capaz de nos fazer viajar para lugares muito distantes.
Cartas para a Minha Mãe, Teresa Cárdenas
Depois de perder a mãe, uma menina passa a escrever cartas para ela. A partir desses escritos, descobrimos que a garota foi obrigada a morar com a tia e as primas, mas não foi bem recebida por elas, que não gostam de sua cor. Mas, aos poucos, a autora das cartas começa a descobrir um mundo de possibilidades além dos problemas familiares, faz amigos e vai ganhando o respeito dos outros – e de si mesma também.
Da vida nas ruas ao teto dos livros, Clarice Fortunato
Em Da vida nas ruas ao teto dos livros, Clarice Fortunato conta aos leitores sobre o seu processo de busca pelas próprias origens e as implicações trazidas pelas sofrimentos vividos. Ao compartilhar suas experiências, a autora nos ajuda a refletir sobre nossas próprias vidas e sobre o que nós fizemos das nossas próprias memórias, dores e vivências.
Dicionário de Arte Sacra e Técnicas Afro-brasileiras, Raul Lody
Durante 30 anos o antropólogo Raul Lody viajou pelos quatro cantos do Brasil, conhecendo os cotidianos e festas em comunidades e terreiros. Neste período, o autor visitou feiras e mercados populares e entrevistou lideranças religiosas, artistas, cozinheiras e vendedores de comidas. Em Dicionário de Arte Sacra e Técnicas Afro-Brasileiras, Lody registra os seus estudos e viagens etnográficas.
Falando Banto, Eneida D. Gaspar
Em seus dez poemas, Falando Banto explica aos leitores como, mesmo nas coisas simples do cotidiano, estamos falando banto. O livro de Eneida D. Gaspar comprova que o vocabulário trazido para o Brasil durante o período da escravidão é uma das grandes contribuições que os povos africanos deixaram ao nosso país.
O Menino Nito, Sonia Rosa
Nito era um menino que não parava nunca de chorar. Cansado de tanta choradeira, o pai do garoto lhe chamou para conversar e disse a ele o clássico discurso: “Você é um rapazinho, já está na hora de parar de chorar à toa. E tem mais: homem que é homem não chora.” O pai de Nito só não imaginava o efeito que essas palavras teriam na cabeça do menino.
Olhos D’Água, Conceição Evaristo
Lançado em 2014, “Olhos D’Água” reúne 15 contos que relatam a história de mulheres e homens negros que sofreram e sofrem os diferentes tipos de violência e depreciação na sociedade. Ao longo das, Conceição Evaristo fala sobre o cotidiano de pessoas que sofrem com a miséria e a exclusão social.
Qual livro da lista você quer conhecer nesta semana?
- Os 70 anos de Ana Cristina Cesar - 06.06.2022
- 9 livros para presentear no Dia dos Namorados - 01.06.2022
- 7 livros para conversar com as crianças sobre desigualdades - 31.05.2022