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7 livros da Alfaguara para você conhecer

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Selo da Companhia das Letras é conhecido por publicar grandes nomes da literatura contemporânea. Confira as nossas sugestões!

Quer conhecer grandes nomes da literatura contemporânea, tanto brasileira quanto estrangeira? A Alfaguara, selo da Companhia das Letras, é uma das editoras que mais publicam esses autores. Para ajudar você a encontrar novas leituras, selecionamos alguns dos principais títulos.

Entre as obras escolhidas estão o recém-lançado Tramas de meninos, de João Anzanello Carrascoza, Redemoinho em dia quente, de Jarid Arraes, e Conversas entre amigos, de Sally Rooney. Confira a seleção completa e escolha a sua próxima leitura!


Tramas de meninos, de João Anzanello Carrascoza

Os 14 contos deste livro se constroem e se espraiam como finas tramas da experiência humana. Carrascoza mergulha no cerne das relações entre pai e filho, marido e mulher, irmãos, casais apaixonados ou em crise. Ele nos leva à beira do precipício, onde os fios são cortados com violência, mas também à redenção, onde famílias desagregadas se reorganizam e se fortalecem. Os contos de Carrascoza nos trazem experiências delicadas e marcantes, felizes e tristes, numa tessitura minuciosa sobre os anseios de cada um de nós.


Redemoinho em dia quente, de Jarid Arraes

Focando nas mulheres da região do Cariri, no Ceará, os contos de Jarid desafiam classificações e misturam realismo, fantasia, crítica social e uma capacidade ímpar de identificar e narrar o cotidiano público e privado das mulheres. Uma senhora católica encontra uma sacola com pílulas suspeitas e decide experimentar um barato que a leva até o padre Cícero, uma lavadeira tenta entender os desejos da filha, uma mototáxi tenta começar um novo trabalho e enfrenta os desafios que seu gênero representa ― Jarid Arraes narra a vida de mulheres com exatidão, potência e uma voz única na literatura brasileira contemporânea.


Ainda estou aqui, de Marcelo Rubens Paiva

Eunice Paiva é uma mulher de muitas vidas. Casada com o deputado Rubens Paiva, esteve ao seu lado quando foi cassado e exilado, em 1964. Mãe de cinco filhos, passou a criá-los sozinha quando, em 1971, o marido foi preso por agentes da ditadura, a seguir torturado e morto. Em meio à dor, ela se reinventou. Voltou a estudar, tornou-se advogada, defensora dos direitos indígenas. Nunca chorou na frente das câmeras. Ao falar de Eunice, e de sua última luta, desta vez contra o Alzheimer, Marcelo Rubens Paiva fala também da memória, da infância e do filho. 


Apague a luz se for chorar, de Fabiane Guimarães

Cecília não sabe muito bem o que fazer com a própria vida. Depois de mudar de Brasília para o Rio de Janeiro, a jovem ainda não conseguiu encontrar um emprego nem organizar seu futuro. João, pai solteiro de uma criança com paralisia cerebral, tenta levar a vida em Brasília como pode. Trabalha como veterinário na capital federal durante o dia e procura formas de ganhar mais dinheiro à noite — o objetivo é juntar quantia suficiente para bancar um tratamento experimental para o filho. Quando os pais de Cecília morrem, ela é forçada a voltar para a pequena cidade de sua infância, onde eles ainda moravam. Mas uma dúvida começa a atormentá-la: a possibilidade de que eles foram assassinados.


Conversas entre amigos, de Sally Rooney

Frances, uma estudante de vinte e um anos que vive em Dublin, é escritora e apresenta em público suas peças de poesia com Bobbi, sua ex-namorada e melhor amiga. Ela é tímida, austera e distante; Bobbi é mais comunicativa e de fácil trato. Quando Melissa, uma notável fotógrafa e ensaísta, se aproxima de ambas para oferecer um perfil em uma renomada revista, elas aceitam com entusiasmo. Enquanto o encanto de Bobbi por Melissa aumenta, Frances se aproxima pouco a pouco de Nick, o marido-ator não muito bem-sucedido, e a relação de poder que se estabelece entre os quatro se torna cada vez mais complexa.


Kafka à beira-mar, de Haruki Murakami

Os personagens desse romance vivem em um Japão completamente transformado pelo capitalismo e se sentem solitários, excluídos da sociedade moderna. Como os outros romances de Murakami, este também traz elementos fantásticos. A história tem dois protagonistas: o adolescente Kafta Tamura, que foge da casa onde vive com o pai para encontrar a mãe e a irmã, e o deficiente mental Satoru Nakata, um homem de sessenta anos que tem a habilidade de falar com gatos. As duas histórias são contadas de forma paralela, alternando-se ao longo dos capítulos, até convergirem no final.


Marrom e amarelo, de Paulo Scott

Um romance impactante, sem paralelos na literatura contemporânea, sobre dois irmãos marcados pela discriminação racial no Brasil. Os irmãos Federico e Lourenço são muito diferentes. Federico, um ano mais velho, é grande, calado e carrega uma raiva latente. Lourenço é bonito, joga basquete e é “muito gente boa”. Federico é claro, “de cabelo lambido”. Lourenço é preto. Filhos de pai preto, célebre diretor-geral do instituto de perícia do Rio Grande do Sul, eles crescem sob a pressão da discriminação racial. Lourenço tenta enfrentá-la com naturalidade, e Federico se torna um incansável ativista das questões raciais.


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Gabriela Mattos

Gabriela Mattos

Gabriela é jornalista, editora do Estante Blog e foi repórter em um jornal carioca. Viciada em comprar livros, é apaixonada por literatura contemporânea e jornalismo literário.

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