Os 15 melhores livros da literatura mundial
Selecionamos obras clássicas e contemporâneas que marcaram a vida de gerações ao longo dos anos. Veja a lista!
Ao longo das décadas, a literatura mundial revelou grandes livros e autores. Por meio das obras, conhecemos novas histórias, mergulhamos em universos distintos e criamos vínculos com personagens incríveis. É até difícil escolher apenas um livro favorito, né?
Para ajudar você a encontrar novas obras, selecionamos 15 dos melhores livros da literatura mundial, inclusive livros brasileiros que se destacaram ao longo dos anos. Entre os títulos escolhidos, estão os clássicos Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez, e Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago, e os contemporâneos, Meio sol amarelo, de Chimamanda Ngozi Adichie, e Canção de ninar, de Leila Slimani.
Veja a lista completa e escolha a sua próxima leitura!
Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago
Este é um dos principais livros da literatura mundial. Um motorista parado no sinal se descobre subitamente cego. É o primeiro caso de uma “treva branca” que logo se espalha incontrolavelmente. Resguardados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem às trevas. O Ensaio sobre a cegueira é a fantasia de um autor que nos faz lembrar “a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam”. José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio, impondo-se à companhia dos maiores visionários modernos, como Franz Kafka e Elias Canetti. Cada leitor viverá uma experiência imaginativa única. “Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara”.
Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez
No livro, o escritor Gabriel García Márquez narra a história da família Buendía, uma estirpe de solitários que habitam a mítica aldeia de Macondo. A narrativa se desenvolve em torno dos integrantes dessa família, com a particularidade de que todas as gerações foram acompanhadas por Úrsula. Ela é uma personagem centenária e matriarca das mais conhecidas da história da literatura latino-americana.
A hora da estrela, de Clarice Lispector
Lançado pouco antes de sua morte, a obra de Clarice Lispector narra os momentos em que o escritor Rodrigo S. M. cria a história de Macabéa, uma alagoana órfã, virgem e solitária, levada ao Rio de Janeiro por uma tia tirana. A Hora da Estrela é, no fim das contas, uma despedida de Clarice, que põe um pouco de si nas personagens de Rodrigo e de Macabéa.
Meio sol amarelo, de Chimamanda Ngozi Adichie
Filha de uma família rica e importante da Nigéria, Olanna rejeita participar do jogo do poder que seu pai lhe reservara em Lagos. Parte, então, para Nsukka, a fim de lecionar na universidade local e viver perto do amante, o revolucionário nacionalista Odenigbo. Sua irmã Kainene de certo modo encampa seu destino. Com seu jeito altivo e pragmático, ela circula pela alta roda flertando com militares e fechando contratos milionários. Gêmeas não idênticas, elas representam os dois lados de uma nação dividida, mas presa a indissolúveis laços germanos.
Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski
Neste livro, Raskólnikov, um jovem estudante, pobre e desesperado, perambula pelas ruas de São Petersburgo até cometer um crime que tentará justificar por uma teoria – grandes homens, como César ou Napoleão, foram assassinos absolvidos pela História. Este ato desencadeia uma narrativa labiríntica que arrasta o leitor por becos, tabernas e pequenos cômodos, povoados de personagens que lutam para preservar sua dignidade contra as várias formas da tirania.
Torto arado, de Itamar Vieira Junior
Em Torto Arado, acompanhamos a trajetória de Bibiana e Belonísia, duas irmãs que vivem no sertão baiano. Um dia, elas encontram uma faca na mala guardada sob a cama de sua avó e acontece, então, um acidente. A partir daquele momento, as vidas das duas estarão para sempre ligadas e uma será a voz da outra quando isso for necessário.
Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus
Quarto de Despejo – Diário de uma Favelada é o diário de Carolina Maria de Jesus. Moradora da comunidade do Canindé, em São Paulo e mãe de três filhos, Carolina registra a sua rotina como catadora de papel e revela aos leitores um sensível e contundente relato da dura realidade vivida na periferia da capital paulista.
Romeu e Julieta, de William Shakespeare
A trama de Romeu e Julieta, primeira grande tragédia de William Shakespeare, é baseada em fatos ocorridos na própria cidade de Verona. Outros escritores, antes do bardo inglês, criaram enredos inspirados no destino dos dois jovens amantes que viveram um amor proibido de desfecho trágico devido à rivalidade das famílias Montechcchio (de Verona) e Capuleto (de Cremona). Mas nenhuma versão se compara à de Shakespeare que transformou uma história, aparentemente corriqueira em termos literários, numa obra-prima de dimensão universal.
Moby Dick, de Herman Melville
O nome deste livro é o do cachalote (um animal parecido com uma baleia) enfurecido, de cor branca, que conseguiu destruir baleeiros após ser ferido várias vezes. Publicado inicialmente em 1851, Moby Dick foi revolucionário para a época, com descrições intrincadas e imaginativas das aventuras do narrador Ismael. O romance foi baseado no naufrágio do navio Essex, comandado pelo capitão George Pollard. Na ocasião, ele foi atingido por uma baleia e afundou.
Canção de ninar, de Leila Slimani
Foi com este livro que a escritora franco-marroquina Leila Slimani venceu o Prêmio Goncourt, em 2016. Apesar da relutância do marido, Myriam, mãe de duas crianças pequenas, decide voltar a trabalhar em um escritório de advocacia. O casal inicia uma seleção rigorosa em busca da babá perfeita e fica encantado ao encontrar Louise: discreta, educada e dedicada, ela se dá bem com as crianças, mantém a casa sempre limpa e não reclama quando precisa ficar até tarde. Aos poucos, no entanto, a relação de dependência mútua entre a família e Louise dá origem a pequenas frustrações – até o dia em que ocorre uma tragédia. Com uma tensão crescente construída desde as primeiras linhas, Canção de ninar trata de questões que revelam a essência de nossos tempos.
O velho e o mar, de Ernest Hemingway
Depois de anos na profissão, havia 84 dias que o velho pescador Santiago não apanhava um único peixe. Por isso já diziam se tratar de um salão, ou seja, um azarento da pior espécie. Mas ele possui coragem, acredita em si mesmo, e parte sozinho para alto-mar, munido da certeza de que, desta vez, será bem-sucedido no seu trabalho. Esta é a história de um homem que convive com a solidão, com seus sonhos e pensamentos, sua luta pela sobrevivência e a inabalável confiança na vida.
Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
Este clássico conta a história daquele que é considerado o maior hipócrita da literatura brasileira: Brás Cubas, personagem tipicamente burguês, sem objetivos e bastante contraditório que resolve escrever sua história depois de morto, tornando-se o primeiro autor defunto da humanidade. A narrativa é marcada pela desordem cronológica, o excesso de transgressões e reflexões – que muitas vezes suspendem a narrativa por muitos capítulos – e a aparente falta de conexão entre os pensamentos do narrador e o que é contado. O romance também é recheado de ironia e bom humor, como recursos para combater verdades absolutas, e pede um leitor bastante atento e desconfiado quanto às afirmações do narrador.
Orgulho e preconceito, de Jane Austen
Na Inglaterra do final do século XVI, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de 20 anos, uma das cinco filhas de um espirituoso mas imprudente senhor, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína.
Guerra e paz, de Leon Tolstói
Um dos maiores clássicos do mundo, Guerra e paz, de Tolstói, acompanha o percurso de cinco famílias aristocráticas russas, entre 1805 e 1820. O autor narra a marcha das tropas napoleônicas e seu impacto brutal sobre a vida dos personagens. Em meio às batalhas, intrigas e bailes, destacam-se figuras inesquecíveis, como os irmãos Nikolai e Natacha Rostóv, do príncipe Andrei Bolkónski e de Pierre Bezúkhov, filho ilegítimo de um conde. Tolstói retrata uma Rússia magistral, imponente e, principalmente, humana.
The Underground Railroad, de Colson Whitehead
Cora é uma jovem escrava em uma plantação de algodão na Georgia. A vida é infernal para todos os escravos, mas especialmente terrível para Cora. Uma pária até entre outros africanos, ela está chegando à maturidade, que a tornará vítima de dores ainda maiores. Quando um recém-chegado da Virgínia, Caesar, revela uma rota de fuga chamada, a ferrovia subterrânea, ambos decidem escapar de seus algozes. Mas nada sai como planejado. Cora e Caesar sabem que estão sendo caçados: a qualquer momento podem ser levados de volta a uma existência terrível sem liberdade.
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