Que tal conhecer os lançamentos de livros de 2021?
Já tivemos diversos lançamentos literários incríveis neste ano, desde ficção até os de não ficção. Veja a lista completa!
O mercado literário brasileiro e mundial revela grandes lançamentos de livros todos os anos. E agora em 2021 não está sendo diferente. Entre títulos de ficção e não ficção, podemos encontrar obras inesquecíveis para todos os gostos. Para ajudar você a escolher a próxima leitura, selecionamos alguns dos principais lançamentos deste ano.
A lista inclui títulos como Depois, de Stephen King, Os tais caquinhos, de Natércia Pontes, e Cartas a uma negra, de Françoise Ega. Confira a seleção completa e boa leitura!
Depois, de Stephen King
O livro conta a história de James Conklin, um menino que possui um dom bastante peculiar: ele vê gente morta. James não sabe como ele possui essa habilidade, afinal, ele às vezes nem sabe que as pessoas estão mortas. A única certeza que o menino tem é que os mortos são incapazes de mentir. James mantém sua habilidade em segredo, mas tudo muda quando a detetive Liz Dutton, namorada de sua mãe busca James na escola e pede sua ajuda em um caso policial que vai transformar a vida dos dois.
Os tais caquinhos, de Natércia Pontes
Um romance poderoso e áspero sobre uma família, um apartamento caótico e as dolorosas descobertas da adolescência. Faltava muita coisa no apartamento 402. Mas sobravam muitas outras: caixas de papelão, bandejas de isopor, cacarecos, baratas, cupins, muriçocas, poeira, copos sujos. Abigail, Berta e Lúcio formam um trio nada convencional. Duas adolescentes dividem o apartamento com o pai, um homem amoroso, idiossincrático, acumulador, pouco afeito à vida prática, que torce para que a morte venha logo lhe buscar e dá conselhos incomuns às filhas: “É muito bom sentir fome”. Os tais caquinhos é um romance de formação trágico e comovente, capaz de arrancar risos nervosos.
Uma biografia da depressão, de Christian Dunker
A depressão tem uma história, e a compreensão dessa história nos ajuda a descobrir a melhor forma de entendê-la, tratá-la e controlá-la hoje. Neste livro, o psicanalista Christian Dunker trata a Depressão como uma entidade em si, sujeita a documentos e arquivos que comprovam sua existência, que testemunham seus feitos e que elaboram suas razões de ser, e mostra que a Depressão é um nome demasiado pequeno para tantas formas e cores que ela reúne, e que, ao mesmo tempo, não andam juntas. Refazendo os passos genealógicos da Depressão a partir de seus parentes distantes nas famílias da tristeza e da melancolia, Dunker descreve como ela se tornou um personagem decisivo na Idade Moderna.
Cartas a uma negra, de Françoise Ega
A antilhana Françoise Ega trabalhava em casas de família em Marselha, na França. Um de seus pequenos prazeres era ler a revista Paris Match, na qual deparou com um texto sobre Carolina Maria de Jesus. Identificou-se prontamente. E passou a escrever “cartas” — jamais entregues — à autora brasileira. Nelas, relatava seu cotidiano de trabalho e exploração na França, as dificuldades, a injustiça nas relações sociais, a posição subalterna (e muitas vezes humilhante) a que eram relegadas tantas mulheres como ela, de pele negra e originárias de uma colônia francesa no Caribe. Aos poucos, foi se conscientizando e passou a lutar por seus direitos. Quando morreu, em 1976, era um nome importante na sociedade civil francesa. Cartas a uma negra, publicado postumamente, é um dos documentos literários mais significativos e tocantes sobre a exploração feminina e o racismo no século XX.
Ninguém pode com Nara Leão, de Tom Cardoso
Capixaba, Nara Lofego Leão, a caçula do casal formado pelo advogado dr. Jairo e sua esposa dona Tinoca, tinha um ano, quando estabeleceu-se com a família no Rio de Janeiro. Ofuscada pela eloquência paterna e a exuberância da irmã, nove anos mais velha – a futura modelo e influente personagem da cena carioca, Danuza Leão –, Nara começou a acumular apelidos e reclusões voluntárias. Mas, a intimidada “Caramujo” e “Jacarezinho do Pântano” surpreenderia o país e o mundo transformando-se numa das mais influentes e produtivas intérpretes da MPB dos agitados anos 1960 aos 1980. De cara, reduziu a pó o epíteto original, que lhe fora pespegado tanto por méritos físicos (boca larga, sensual, olhos atilados, joelhos torneados que explodiam da minissaia) quanto estéticos. Dominava o repertório e os modernos acordes do violão bossa nova, movimento em grande parte gestado no lar liberal dos Leão, frequentado por alguns dos principais artífices das mudanças.
Meu caminho até a cadeira número 1, de Rachel Maia
Em Meu caminho até a cadeira número 1, a empresária brasileira Rachel Maia conta como construiu uma carreira bem-sucedida em importantes empresas globais, como Tiffany & Co., Pandora e Lacoste. No livro, Rachel também compartilha com os leitores sua trajetória de vida, além de convicções sobre o mercado de trabalho, diversidade e autoconfiança.
O ar que me falta, de Luiz Schwarcz
Um sensível relato sobre família, culpa e depressão. Luiz Schwarcz carrega consigo a história de uma família que abandonou tudo para fugir ao terror nazista. Filho único, Luiz, ainda jovem, entendeu ser responsável por expurgar as culpas que seu pai carregava por não ter podido evitar o fim extremo do avô, e se via como o elo a manter estável o casamento de André e Mirta, união cheia de silêncio, dor e incompatibilidade. Assumir esse papel, porém, será a fonte de angústias que o acompanharão ao longo de toda a infância, adolescência e vida adulta. Ao recuperar com franqueza estas memórias, Luiz Schwarcz constrói um sensível e detalhado relato de como a depressão e os traumas, próprios e de terceiros, podem tirar o fôlego de qualquer um e permanecer latentes em existências por fora marcadas pela aparência do sucesso.
Vista Chinesa, de Tatiana Salem Levy
Estamos em 2014. Euforia no Brasil e especialmente na cidade do Rio de Janeiro. Copa do Mundo prestes a acontecer, Olimpíadas de 2016 à vista. Tempo de esperança e construção. Júlia é sócia de um escritório de arquitetura que está planejando alguns projetos na futura Vila Olímpica. No dia de uma dessas reuniões com a prefeitura, Júlia sai para correr no Alto da Boa Vista. A certa altura, alguém encosta um cano de revólver na sua cabeça e a leva para uma área baldia. É estuprada. Deixada largada e exangue na mata, ela se arrasta para casa, onde o namorado e alguns familiares a esperam.
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