Conheça os vencedores do Oscar 2021
Premiado como “Melhor Filme”, Nomadland foi o grande vencedor da edição com três estatuetas. Fique por dentro do que aconteceu no Oscar!
Neste domingo (25), o Oscar 2021 apresentou uma edição repleta de surpresas, quebras de recordes e representatividade. Nomadland foi o grande vencedor da premiação e recebeu os prêmios de “Melhor Filme”, “Melhor Direção” e “Melhor Atriz”. Dirigido pela cineasta chinesa Chloé Zhao, o drama americano conta a história de uma mulher com mais de 50 anos que vive sem emprego e sem aposentadoria após uma depressão econômica nos Estados Unidos.
Depois de reconhecer Parasita como “Melhor Filme” na edição de 2020, o Oscar voltou a premiar profissionais de origem asiática e, neste ano, ressaltou o trabalho de cineastas mulheres. Chloé Zhao recebeu o prêmio de “Melhor Direção” e tornou-se a segunda mulher a vencer na história desta categoria. Youn Yuh-jung, de 73 anos, também levou a estatueta de “Melhor Atriz Coadjuvante” pela sua interpretação em Minari e foi a primeira atriz sul-coreana a ganhar o prêmio.
De maneira geral, essa foi a cerimônia do Oscar que mais premiou mulheres, com 17 estatuetas concedidas a elas. Além de Chloé e Zhao, Mia Neal e Jamika também fizeram história na premiação. Junto com Sergio Lopez-Rivera, Mia e Jamika foram as primeiras mulheres a serem indicadas na categoria de “Melhor Maquiagem e Penteados” e também as primeiras profissionais negras a vencerem este prêmio.
A equipe foi responsável pela caracterização das personagens de A Voz Suprema do Blues, estrelado por Viola Davis e que também levou a estatueta de “Melhor Figurino” com o trabalho de Ann Roth. Aos 89 anos, a figurinista tornou-se a mulher mais velha a ganhar o Oscar.
Um outro destaque da premiação vai para o ator e roteirista britânico, Daniel Kaluuya, que levou a estatueta de “Melhor Ator Coadjuvante” por sua interpretação do ativista Fred Hampton no filme “Judas e o Messias Negro”, e em seu discurso saudou a trajetória de Hampton e a do partido dos Panteras Negras. Conheça os principais vencedores do Oscar 2021 e aproveite para conferir a nossa seleção com livros que inspiraram filmes de outras edições da premiação!
Melhor filme: Nomadland
Melhor filme internacional: Druk – Mais Uma Rodada
Melhor direção: Chloé Zhao, em Nomadland
Melhor atriz: Frances McDormand, em Nomadland
Melhor ator: Anthony Hopkins, em Meu pai
Melhor atriz coadjuvante: Youn Yuh-jung, em Minari
Melhor ator coadjuvante: Daniel Kaluuya, Judas e o messias negro
Melhor roteiro original: Bela vingança
Melhor roteiro adaptado: Meu pai
Melhor documentário: My octopus teacher
Melhor animação: Soul
Melhor fotografia: Mank
Melhor som: O som do silêncio
Melhor edição: O som do silêncio
Melhor figurino: A voz suprema do blues
12 Anos de Escravidão, Solomon Northup
Doze anos de escravidão narra a história real de Solomon Northup, um violonista negro e livre que, atraído por uma proposta de emprego, abandonou a segurança do Norte e acabou sendo sequestrado e vendido como escravo, trabalhando em diversas fazendas na Louisiana. Depois de liberto, Northup publicou o relato contundente de sua história, que se tornou um best-seller imediato.
A garota dinamarquesa, David Ebershoff
A garota dinamarquesa foi inspirado na história real do pintor dinamarquês Einar Wegener e de sua esposa, Greta. Einar alimenta uma espécie de alter ego feminino chamado Lili e torna-se cada vez mais imerso nesta persona. Aos poucos, Greta se vê estranhamente atraída por Lili, e à medida que Einar desaparece na lembrança, eles percebem que uma escolha terá de ser feita.
Infiltrado na Klan, Ron Stallworth
Infiltrado na Klan conta a história de Ron Stallworth, o primeiro detetive negro da história do Departamento de Polícia de Colorado Springs. Baseado em uma história verdadeira, o livro descreve a experiência de Stallworth quando fingiu ser um homem branco e se infiltrou na Ku Klux Klan para investigar o grupo de supremacistas brancos.
Me Chame Pelo Seu Nome, Andre Aciman
O livro de André Aciman narra uma história de amor entre Elio, um jovem italiano filho de um importante professor universitário, e Oliver, um escritor norte-americano que se hospeda por seis semanas na casa onde o garoto passa os verões com a família. Das estranhezas iniciais no convívio dos dois surge uma paixão inesquecível que só aumenta à medida em que eles quebram as barreiras que os separam.
O céu que nos oprime, Christine Leunens
Em O céu que nos oprime, conhecemos Johannes Betzler. Como muitos meninos austríacos na época da anexação da Áustria ao Reich alemão, na década de 1930, ele abraça inocentemente o sonho nazista. Integrante da Juventude Hitlerista, Betzler descobre que seus pais estão escondendo uma Elsa, uma jovem judia, atrás de uma parede falsa em sua casa. Aos poucos, o horror inicial vai dando lugar ao interesse, amor e obsessão.
E você, o que achou da premiação?
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