Que tal ficar por dentro da literatura asiática?
Por meio dos livros, conhecemos novos lugares e culturas. Confira a nossa lista completa de indicações e boa leitura!
Nada como um bom livro para viajar sem sair de casa, né? Por meio das obras, conhecemos novos lugares, culturas, hábitos e personagens. Para ajudar você a escolher a próxima leitura, selecionamos alguns dos melhores livros da literatura asiática, uma das mais antigas e tradicionais do meio literário mundial.
Há títulos de diferentes países, como Japão, China, Afeganistão e Malásia. Entre os livros escolhidos estão os queridinhos do público Kafka à beira-mar, de Haruki Murakami, e Não me abandone jamais, de Kazuo Ishiguro. A lista também inclui a HQ Persépolis, de Marjane Satrapi, e o best-seller O caçador de pipas, de Khaled Hosseini. Veja a lista e boa leitura!
Persépolis, de Marjane Satrapi
Marjane Satrapi tinha apenas dez anos quando se viu obrigada a usar o véu islâmico, numa sala de aula só de meninas. Nascida numa família moderna e politizada, em 1979 ela assistiu ao início da revolução que lançou o Irã nas trevas do regime xiita — apenas mais um capítulo nos muitos séculos de opressão do povo persa. Em Persépolis, o pop encontra o épico, o Oriente toca o Ocidente, o humor se infiltra no drama, e o Irã parece muito mais próximo do que poderíamos suspeitar.
O caçador de pipas, de Khaled Hosseini
O romance narra a tocante história da amizade entre Amir e Hassan, dois meninos que vivem no Afeganistão da década de 1970. Durante um campeonato de pipas, Amir perde a chance de defender Hassan, num episódio que marca a vida dos dois amigos para sempre. Vinte anos mais tarde, quando Amir está estabelecido nos Estados Unidos, após ter abandonado um Afeganistão tomado pelos soviéticos, ele retorna a seu país de origem e é obrigado a acertar as contas com o passado.
Kafka à beira-mar, de Haruki Murakami
Os personagens desse romance vivem em um Japão completamente transformado pelo capitalismo e se sentem solitários, excluídos da sociedade moderna. Como os outros romances de Murakami, este também traz elementos fantásticos. A história tem dois protagonistas: o adolescente Kafta Tamura, que foge da casa onde vive com o pai para encontrar a mãe e a irmã, e o deficiente mental Satoru Nakata, um homem de sessenta anos que tem a habilidade de falar com gatos. As duas histórias são contadas de forma paralela, alternando-se ao longo dos capítulos, até convergirem no final.
A arte da guerra, de Sun Tzu
Considerado a Bíblia da estratégia, A Arte da Guerra é o maior tratado de guerra de todos os tempos. As técnicas apresentadas por Sun Tzu no livro são frequentemente utilizadas para solucionar os mais recentes conflitos do nosso dia a dia e utilizado no mundo dos negócios, conquistando pessoas e mercados.
Noite é o dia todo, de Preeta Samarasan
Em seu livro de estreia, a jovem autora malasiana radicada na França, Preeta Samarasan, retrata os conflitos, tensões e costumes de seu país natal por meio da comovente história de uma poderosa família, na Malásia do fim dos anos 1970. Noite é o dia todo detalha segredos e mentiras de uma família de imigrantes indianos, ao mesmo tempo que expõe as vulnerabilidades de uma nação. Traições, decepções, alienação política e cultural, incesto e assassinato dão um tempero extra a este retrato atual da sociedade malaia.
Não me abandone jamais, de Kazuo Ishiguro
Kathy H. tem 31 anos e está prestes a encerrar sua carreira de “cuidadora”. Enquanto isso, ela relembra o tempo que passou em Hailsham, um internato inglês que dá grande ênfase às atividades artísticas e conta, entre várias outras amenidades, com bosques, um lago povoado de marrecos, uma horta e gramados impecavelmente aparados. No entanto, esse internato idílico esconde uma terrível verdade: todos os “alunos” de Hailsham são clones, produzidos com a única finalidade de servir de peças de reposição. Assim que atingirem a idade adulta, e depois de cumprido um período como cuidadores, todos terão o mesmo destino – doar seus órgãos até “concluir”.
A vegetariana, de Han Kang
A vegetariana tem sido apontado como um dos livros mais importantes da ficção contemporânea. “… Eu tive um sonho”, diz Yeonghye, e desse sonho de sangue e escuros bosques nasce uma recusa vista como radical: deixar de comer, cozinhar e servir carne. É o primeiro estágio de um desapego em três atos, um caminho muito particular de transcendência destrutiva que parece infectar todos aqueles que estão próximos da protagonista. A obra conta a história dessa mulher comum que, pela simples decisão de não comer mais carne, transforma uma vida aparentemente sem maiores atrativos em um pesadelo perturbador e transgressivo.
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