8 livros para você reler em 2021
Há obras que são tão incríveis, que merecem ser lidas mais de uma vez, né? Confira as nossas sugestões!
Nem só de livros inéditos vive a nossa lista de leituras de 2021, né? Há obras que são tão incríveis, que merecem ser lidas mais de uma vez. É sempre bom revisitar aquele clássico inesquecível, para observar cada vez mais os detalhes da história e se aprofundar nos personagens. Mas também é essencial reler títulos contemporâneos para entender melhor o nosso tempo.
Para ajudar você, selecionamos oito livros que merecem ser relidos em 2021. Entre as obras escolhidas estão A hora da estrela, de Clarice Lispector, A casa, de Chico Felitti, e O avesso da pele, de Jeferson Tenório. Veja a lista completa e boa leitura!
A casa, de Chico Felitti
Este livro-reportagem narra a história do médium João Teixeira de Faria, que se autodenominava como João de Deus, preso em 2018 por estupro e assédio sexual. João Faria atraía multidões até a Casa Dom Inácio de Loyola, que buscavam curas espirituais e físicas para diferentes problemas, desde cataratas até câncer. Entre seus fiéis estavam também políticos e artistas. No entanto, no fim de 2018, uma série de denúncias de estupro vieram à tona e João Faria foi preso.
A hora da estrela, de Clarice Lispector
Macabéa vive sem saber para quê. Depois de perder a tia, viaja para o Rio de Janeiro, aluga um quarto, emprega-se como datilógrafa e se apaixona por Olímpio de Jesus – que logo a trai com uma colega de trabalho. Resenha: O último livro escrito por Clarice Lispector é também uma despedida. Lançado pouco antes de sua morte, A hora da estrela conta os momentos de criação de Rodrigo, o escritor que narra a história de Macabéa. Ela sabia que a morte estava próxima e coloca um pouco de si nas personagens. Ele, um escritor à espera da morte; ela, uma solitária que gosta de ouvir a rádio Relógio e que passou a infância no Nordeste, assim como Clarice.
Misto-quente, de Charles Bukowski
O que pode ser pior do que crescer nos Estados Unidos da recessão pós-1929? Ser pobre, de origem alemã, ter muitas espinhas, um pai autoritário beirando a psicopatia, uma mãe passiva e ignorante, nenhuma namorada e, pela frente, apenas a perspectiva de servir de mão-de-obra barata em um mundo cada vez menos propício às pessoas sensíveis e problemáticas. Esta é a história de Henry Chinaski, o protagonista deste romance que é sem dúvida uma das obras mais comoventes e mais lidas de Charles Bukowski.
O avesso da pele, de Jeferson Tenório
Após perder o pai em uma cruel abordagem policial, Pedro embarca em uma busca pelo passado da família, refazendo os caminhos paternos. O livro de Jeferson Tenório expõe as dores e injustiças de um país marcado pelo racismo e por um sistema educacional falido, através da história de homem abalado pelas inevitáveis fraturas existenciais da sua condição de negro, por um acerto de contas, mas também por sua redenção e liberdade.
Sapiens – Uma breve história da humanidade, de Yuval Noah Harari
Neste livro, Yuval Noah Harari debate a existência do Sapiens ao longo de toda a história da humanidade. Nesse sentido, o autor recorre a explicações sobre o capitalismo e o imperialismo e oferece aos leitores um relato eletrizante sobre a aventura de nossa espécie, desde insignificantes primatas a senhores do mundo.
A vida não é útil, de Ailton Krenak
A vida não é útil reúne cinco textos adaptados de palestras, entrevistas e lives realizadas entre novembro de 2017 e junho de 2020. Em reflexões provocadas pela pandemia de Covid 19, o pensador e líder indígena Ailton Krenak volta a apontar as tendências destrutivas da chamada “civilização”: consumismo desenfreado, devastação ambiental e uma visão estreita e excludente do que é a humanidade.
Amora, de Natalia Borges Polesso
Seria pouco dizer que os contos de Amora versam sobre relações homossexuais entre mulheres. Também estão aqui o maravilhamento, o estupor e o medo das descobertas. O encontro consigo mesmo, sobretudo quando ele ocorre fora dos padrões, pode trazer desafios ou tornar impossível seguir sem transformação.
O jogo da amarelinha, de Julio Cortázar
Esse é considerado um dos livros mais emblemáticos de Julio Cortázar. Em O jogo da amarelinha, o autor argentino transgrediu a ordem tradicional de uma história e fez uma narrativa única, aberta a múltiplas leituras e bem-humorada. Na obra, o escritor retrata um clima de rupturas e incertezas, mesclando elementos da nova cultura de massas, como novela de rádio, arte pop e música popular, e características de vanguarda, como quebras e finais falsos.
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