Educação

Veja os livros mais usados nas universidades

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Lista foi criada por pesquisadores da Universidade Columbia, na plataforma Open Syllabus. Confira as principais obras!

livros que são comuns em diferentes áreas, desde os cursos de humanas até os de exatas, né? Alguns clássicos, como A república, de Platão, não podem faltar na lista de obras exigidas aos universitários. Para ajudar o dia a dia dos alunos, pesquisadores da Universidade da Columbia criaram a plataforma Open Syllabus, em 2016, na qual reúnem os títulos mais pedidos nas faculdades pelo mundo.

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A partir de uma análise de sete milhões de instituições de 80 países, o site reúne as obras de acordo com os nomes dos lugares de origem, autores e universidades. Em meio a todo o acervo, selecionamos sete que também aparecem nos materiais didáticos no Brasil. Além de A república, a lista inclui também livros específicos, como Cálculo, de James Stewart, e de ficção, como Frankenstein, de Mary Shelly. Confira!


Os contos de Cantuária, de Geoffrey Chaucer

Tudo começa a partir de um certame entre peregrinos acerca das melhores histórias de cavalaria e romances. O livro descortina o universo social e cultural da Inglaterra em plena Idade Média. Anedotas, escatologia, ensinamentos edificantes e muita caricatura surgem nas histórias desses peregrinos que rumam em direção à Cantuária.


O príncipe, de Maquiavel

Este livro é um clássico da filosofia moderna. O príncipe, publicado postumamente, em 1532, é uma meditação sobre a conduta do governante e sobre o funcionamento do Estado, produzida num momento da história ocidental em que o direito ao poder já não depende apenas da hereditariedade e dos laços de sangue. Mais que um tratado sobre as condições concretas do jogo político, este livro é um estudo sobre as oportunidades oferecidas pela fortuna, sobre as virtudes e os vícios intrínsecos ao comportamento dos governantes.

O Príncipe Maquiavel

Leviatã, de Thomas Hobbes

A lista também inclui outro clássico: Leviatã, de Thomas Hobbes. Neste livro, o autor coloca as condições de dissoluções do Estado, para ele, somente a concentração de autoridade garante a unidade e a paz social. Suas ideias políticas apoiaram o absolutismo do século XVII. Partidário do absolutismo político defende-o sem recorrer à noção de “direito divino”.


Frankenstein, de Mary Shelley

Os livros de ficção também são muito utilizados nas universidades, como Frankenstein, de Mary Shelley. Nesta obra, a autora narra a história de Frankenstein. As pessoas o escorraçavam de todos os ambientes como se ele fosse um monstro. Ninguém queria saber de seus sentimentos, nem ligava para o fato de que talvez ele tivesse uma alma. Foi então que ele começou a matar. Vamos ser justos: ele era mesmo um monstro, mas tinha motivos para isso. E foram esses motivos que o tornaram o personagem mais importante da literatura de horror.


O manifesto comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels

Neste manifesto, o operário surge como força organizadora de uma sociedade onde os menos favorecidos guiam o mundo com o prisma da justiça e igualdade de meios, de oportunidades e do equilíbrio entre produção e riqueza. Marx e Engels convocam o homem comum para enfrentar a burguesia e criar seu próprio Deus, garantindo assim o bem estar de todos. Trata-se de um documento histórico que detalha o pensamento comunista e nos ajuda a compreender o contexto sociopolítico do mundo moderno.


A república, de Platão

Se o centro nevrálgico da discussão e investigação desenvolvidas por Platão é, por certo, a cidade e as formas e estruturas do governo, os padrões de moral e de justiça que os conduzem e regulam o embate de seus interesses e a perfeita solução que lhes pode ser dada numa politeia ideal, não é menos verdade que os argumentos em torno do problema da tirania e da democracia encontram-se na pauta dos conflitos e dos debates de nossa contemporaneidade.


Cálculo, de James Stewart

Este é um dos principais livros para estudantes de exatas. Cálculo foi escrito originalmente na forma de um curso. Sempre dando ênfase à compreensão dos conceitos, o autor inicia a obra oferecendo uma visão geral do assunto para, em seguida, apresentá-lo em detalhes, por meio da formulação de problemas, exercícios, tabelas e gráficos.


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Gabriela Mattos

Gabriela Mattos

Gabriela é jornalista, editora do Estante Blog e foi repórter em um jornal carioca. Viciada em comprar livros, é apaixonada por literatura contemporânea e jornalismo literário.

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