Conheça os 10 livros mais vendidos de setembro na Estante Virtual
Lançado em agosto, Escravidão, de Laurentino Gomes, marcou novamente presença no ranking e foi o campeão de vendas do mês. Veja a lista!
O grande campeão de vendas de setembro da Estante Virtual foi o livro Escravidão, de Laurentino Gomes, lançado em agosto. Em tão pouco tempo, já é a segunda vez que a obra marca presença na lista de mais vendidos do site. O primeiro título da nova trilogia do autor cobre o período de 250 anos, desde o primeiro leilão de cativos africanos registrado em Portugal até a morte de Zumbi de Palmares.
Na segunda e terceira colocações, aparecem os clássicos Quarto de despejo – Diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus, e Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie. A lista inclui ainda uma surpresa: é a primeira vez que Ideias para adiar o fim do mundo, de Ailton Krenak, aparece no ranking. O autor da obra, lançada neste ano, foi um dos convidados da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip 2019).
Confira a lista completa e escolha sua próxima leitura!
Escravidão, de Laurentino Gomes
O escritor Laurentino Gomes dedica-se a uma nova trilogia de livros-reportagem, desta vez sobre a história da escravidão no Brasil. Resultado de seis anos de pesquisas e observações, este primeiro volume cobre um período de 250 anos, do primeiro leilão de cativos africanos registrado em Portugal, na manhã de 8 de agosto de 1444, até a morte de Zumbi dos Palmares. Entre outros aspectos, a obra explica as raízes da escravidão humana na Antiguidade e na própria África antes da chegada dos portugueses, o início do tráfico de cativos para as Américas e suas razões, os números, os bastidores e os lucros do negócio negreiro, além da trajetória de alguns de seus personagens mais importantes.
Quarto de despejo – Diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus
Quarto de despejo retrata o duro cotidiano de uma favelada. Na obra, uma mulher negra e pobre conta o que viveu, sem artifícios ou fantasias. Escrito em primeira pessoa, o texto registra fatos políticos e sociais importantes do Brasil, entre 1955 e 1960. A leitura nos coloca em contato com cinco anos da vida da personagem, que representa a voz dos excluídos, marginalizados e estereotipados da nossa sociedade.
Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie
Como fazer amigos e influenciar pessoas é um guia sobre relacionamentos, seja no âmbito profissional ou pessoal. Dale Carnegie busca fornecer, de maneira direta, técnicas e métodos para que qualquer pessoa alcance seus objetivos pessoais e profissionais.
O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry
O pequeno príncipe conta a história de um piloto que encontra um príncipe após cair com seu avião no deserto do Saara. Eles fazem uma jornada filosófica e poética por meio de planetas que encerram a solidão humana.
Dom Casmurro, de Machado de Assis
Ao criar a personagem Capitu, a espantosa menina de “olhos oblíquos e dissimulados”, de “olhos de ressaca”, Machado de Assis nos legou um incrível mistério, até hoje indecifrado. Há quase cem anos os estudiosos e especialistas o esmiuçam, o analisam sob todos os aspectos. Embora o autor se tenha dado ao trabalho de distribuir pelo caminho todas as pistas para quem quisesse decifrar o enigma, ninguém ainda o desvendou.
Vidas secas, de Graciliano Ramos
Vidas Secas, lançado originalmente em 1938, é o romance em que Graciliano Ramos alcança o máximo da expressão que vinha buscando em sua prosa. O que impulsiona os personagens é a seca, áspera e cruel, e paradoxalmente a ligação telúrica, afetiva, que expõe naqueles seres em retirada, à procura de meios de sobrevivência e um futuro.
A revolução dos bichos, de George Orwell
Este clássico foi escrito durante a Segunda Guerra Mundial e causou desconforto ao satirizar a ditadura stalinista em uma época em que os soviéticos eram aliados ao Ocidente na luta contra o eixo nazifascista. São claras as referências, como o despótico Napoleão que seria Stálin e os eventos políticos da União Soviética.
Ideias para adiar o fim do mundo, de Ailton Krenak
Uma parábola sobre os tempos atuais, por um de nossos maiores pensadores indígenas. Ailton Krenak nasceu na região do vale do rio Doce, um lugar cuja ecologia se encontra profundamente afetada pela atividade de extração mineira. Neste livro, o líder indígena critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza, uma “humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô”.
Éramos seis, de Maria José Dupré
Éramos seis, de Maria José Dupré, faz parte da Coleção Vaga-Lume, que marcou gerações de leitores. O livro conta a história de Dona Lola e sua família. Ela é uma bondosa e batalhadora mulher que faz de tudo pela felicidade do marido, Júlio, e dos quatro filhos: Carlos, Alfredo, Julinho e Maria Isabel. A vida de Dona Lola é narrada desde a infância das crianças, quando Júlio trabalha para pagar as prestações da casa onde moram, passando pela chegada dos filhos à fase adulta e de Dona Lola à velhice.
Dom Quixote, de Miguel de Cervantes
Em Dom Quixote, Miguel de Cervantes retrata a história de um senhor rural que gostava de ler livros sobre cavalaria. Obcecado, ele acreditava literalmente nas aventuras escritas e decidiu tornar-se um cavaleiro andante. Suas viagens sucedem-se sob a alucinação de que estava vivendo na era da cavalaria; pessoas que encontrava nas estradas pareciam-lhe como cavaleiros em armas, damas em apuros, gigantes e monstros.
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