10 melhores livros de romance de todos os tempos
Descubra quais foram os melhores livros de romance que conquistaram os leitores da Estante Virtual.
Criado no século XVII, os romances da literatura atraem um público enorme até hoje. Uma das causas deste fascínio dos leitores são os temas – os livros tratam de situações universais, como o amor, a tristeza, a família e o tempo. Algumas obras, como Os miseráveis, abordam também a justiça e a moral corrompida do homem.
Com Goethe, o romance atingiu novos patamares: tornou-se gótico, melancólico e com finais tristes, apresentando um ponto de vista negativo perante o mundo. Nem sempre, o romance falará sobre amores impossíveis e paixões fulminantes, mas, principalmente, dará ao leitor experiências nas quais os personagens vivenciam as reais emoções da vida, retirando da narrativa a cortina da ilusão.
O romance e a poesia
Apesar de ser escrito em prosa, o romance é o gênero da literatura que mais se conecta com a poesia. A melancolia e o drama que são expressos em diversas obras, aproximam-se da escrita poética, sendo diferenciado apenas pela falta de métricas e rimas estratégicas. Entre os autores que destacam-se no estilo, estão Honoré de Balzac, Charles Dickens, Leon Tolstói, Fiódor Dostoiévski, Oscar Wilde, Marcel Proust, Gabriel García Marquez e os brasileiros Guimarães Rosa e Machado de Assis.
Perguntamos aos nossos leitores qual o romance, na opinião deles, é o melhor de todos os tempos. Confira abaixo a seleção dos 10 romances escolhidos!
Orgulho e preconceito, de Jane Austen
Na Inglaterra do final do século XVI, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, feminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica feroz à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína. (@karineemr via instagram)
Os miseráveis, de Victor Hugo
Esta obra narra a emocionante história de Jean Valjean — o homem que, por ter roubado um pão, é condenado a dezenove anos de prisão. Um livro inquietantemente religioso e político. Um romance social marcado por uma vasta análise de costumes da França e do mundo do século XIX. (@charlles.max via instagram)
Dom Casmurro, de Machado de Assis
Ao criar Capitu, a espantosa menina de “olhos oblíquos e dissimulados”, de “olhos de ressaca”, Machado nos deixou um incrível mistério – até hoje discutido e indecifrado. Embora o autor se tenha dado ao trabalho de distribuir pelo caminho todas as pistas para quem quisesse decifrar o enigma, ninguém ainda o desvendou. A alma de Capitu é, na verdade, um labirinto sem saída, típico de personagens com ambiguidade psicológica, dos quais genialmente Machado de Assis construiu em toda sua obra. (@roger.sntm via instagram)
Anna Karenina, de Liev Tolstoi
Estruturado em paralelismos, o livro se articula por meio de contrastes – a cidade e o campo; as ‘duas capitais’ da Rússia (Moscou e São Petersburgo); a alta sociedade e a vida dos menos favorecidos. Os dois principais personagens, Liévin, um rico proprietário de terras, e Anna, uma aristocrata casada, só se encontram uma vez, em toda a longa narrativa. Mas nem por isso estão menos ligados, pois a situação de um permanece constantemente referida a situação do outro. (@renata.alfonso via instagram)
Os catadores de conchas, de Rosamunde Pilcher
Best seller desde o lançamento, em 1988, o romance conta a história de Penelope Keeling, feliz por ter sido uma filha amada, mas infeliz por ter se casado com o homem errado. Mais tarde encontra o verdadeiro amor, mas as tragédias e problemas ocasionados por esse encontro deixam marcas profundas. (@carolourique via instagram)
O morro dos ventos uivantes, de Emily Bronte
Hoje considerado um dos grandes clássicos da literatura universal, caracteriza-se como uma grande história de amor amaldiçoado e de vingança, e visto como a mais intensa história de amor já escrita na língua inglesa, apesar de ter recebido fortes críticas quando de sua publicação no século 19. (@montenegrojulia via instagram)
O amor nos tempos de cólera, de Gabriel García Márquez
Um homem se apaixona pela trança de uma menina de família. A relação dura algumas cartas, mas ao conhecer seu admirador, a moça rejeita-o e casa com outro. O amor, porém, persiste e dura a vida inteira. Nesta fábula de realismo-fantástico, Gabriel García Márquez mostra que a paixão não tem idade. (@betosantoscwb via instagram)
O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde
Em um dos romances mais aclamados de todos os tempos, Oscar Wilde apresenta uma forma surpreendente de criticar a vaidade, a moral corrompida e a arrogância humana. (@Everaldo Martins Gomes via Facebook)
Cem anos de solidão, de Gabriel García Marquez
O autor narra a incrível história da família Buendía, uma estirpe de solitários que habitam a mítica aldeia de Macondo. A narrativa desenvolve-se em torno de todos os membros dessa família, com a particularidade de que todas as gerações foram acompanhadas por Úrsula, uma personagem centenária e uma matriarca das mais conhecidas da história da literatura latino-americana. (@Denise Albuquerque via Facebook)
Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski
Publicado em 1860, Crime e Castigo é a obra mais célebre de Dostoievski. Neste livro, Raskólnikov, um jovem estudante, pobre e desesperado, perambula pelas ruas de São Petersburgo até cometer um crime que tentará justificar por uma teoria – grandes homens, como César ou Napoleão, foram assassinos absolvidos pela História. O leitor não consegue se desconectar desta história povoadas de personagens que lutam para preservar sua dignidade contra as várias formas da tirania. (@Juliana Sbaraini via Facebook)
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