7 filmes que falam sobre a importância da brincadeira
O brincar é fundamental na formação das crianças. Conheça sete produções cinematográficas que debatem este assunto. Boa sessão!
O ato de brincar é fundamental na formação das crianças e trabalha desde o autoconhecimento corporal ao desenvolvimento motor, a criatividade e a imaginação. Ao brincarem, as crianças se conectam com o mundo, com os outros e consigo mesmas. Por isso, as brincadeiras são trabalhadas com as crianças desde os seus primeiros anos de vida e incorporadas ao processo educacional. O assunto é tão importante que têm sido debatido em espaços como o da academia, mas também na sociedade, nos livros e nos filmes.
Aqui nós preparamos uma seleção com sete filmes que abordam a importância do brincar durante o processo de formação dos pequenos. Quer aprender a desenvolver brincadeiras incríveis com as crianças? Confira a lista e aproveite a sessão!
Disque Quilombola (2012), David Reeks
Crianças do Espírito Santo conversam sobre a vida em uma comunidade quilombola e em um morro na cidade de Vitória. Através de uma brincadeira infantil, os dois grupos falam de suas raízes e revelam como a infância tem mais semelhanças do que diferenças.
Para ir além do filme…
Poeminha em língua de brincar, Manoel de Barros
Poeminha em língua de brincar nos apresenta um menino curioso, que conhece a língua das crianças e das aves. Além disso, ele também nos aproxima da Lógica da Razão, uma dona nem um pouco bem-humorada que acha que Língua de brincar e Língua de Faz-de-Conta não passam de bobagens de criança. Será que o garoto vai conseguir fazer a Lógica da Razão entender toda a importância da Língua de brincar?
Jonas e o Circo Sem Lona (2017), Paula Gomes
Jonas tem 13 anos e o seu sonho é manter vivo o circo que ele mesmo criou no quintal de casa. Enquanto luta por isso, o menino vai atravessar a grande aventura de crescer.
Para ir além do filme…
Barangandão Arco-Íris, Adelsin
Em Barangandão Arco-Íris, Adelsin compartilha o passo-a-passo da construção de brinquedos que marcaram a sua infância e de tantos outros adultos. Fruto de 10 anos de viagens pelo interior de Minas Gerais e da Bahia, o livro tem diários de bordo escritos e registros poéticos de cada situação em que os brinquedos surgiram.
Naiá e a Lua (2010), Leandro Tadashi
Naiá é uma jovem indígena que se apaixona pela lua depois de ouvir da anciã de sua aldeia a história do surgimento das estrelas no céu.
Para ir além do filme…
Kakopi Kakopi!, Rogério Andrade Barbosa
Korir e Chentai são dois irmãos que vivem e estudam no Quênia. Sempre em busca de novas brincadeiras pelo continente africano, eles pesquisaram e recolheram para um trabalho escolar vinte jogos de diversos países. Cada um é mais interessante e divertido do que o outro. Agora os leitores vão poder brincar junto com eles.
O Começo da Vida (2016), Estela Renner
Um dos maiores avanços da neurociência é ter descoberto que os bebês são muito mais do que uma carga genética. O desenvolvimento de todos os seres humanos está na combinação da genética com a qualidade das relações que desenvolvemos e do ambiente em que estamos inseridos. O Começo da Vida convida as pessoas a refletirem sobre uma importante questão: estamos cuidando bem dos primeiros anos de vida, que definem tanto o presente quanto o futuro da humanidade?
Para ir além do filme…
Para os pequenos, Maristela Loureiro
Em Para os pequenos, Ana Tatit e Maristela Loureiro apresentam 43 brincadeiras, entre elas canções de ninar, brincadeira de roda, de jogar versos, de mímica, de desafios. Todas estão enraizadas na cultura brasileira e possibilitam as interações das crianças com seus pares e com o adulto de forma lúdica, afetuosa e cheia de significados.
O Fim do Recreio (2012), Vinicius Mazzon e Nélio Spréa
Felipe vi no telejornal que um senador desenvolveu um projeto de lei para acabar com o recreio nas escolas. Indignado, ele comenta com seus colegas. Durante uma brincadeira de esconde-esconde, encontra uma câmera da escola e começa a filmar o recreio: as rodas, a corda, os jogos de mão, e tudo o que para ele faz do recreio um momento importantíssimo. A inspetora descobre a “infração” de Lucas e o leva para a diretora, em cujas mãos a gravação terá um final inesperado.
Para ir além do filme…
Lá em casa somos, Isabel Minhós e Madalena Matoso
Em 32 páginas e 14 ilustrações cabem 800 000 fios de cabelo, 78 dedos, 118 unhas, 1 351 ossos… Por meio de muitos e muitos números, a cabeça da autora criativa e as duas mãos da ilustradora talentosa nos apresentam a família que mora lá em casa. Lá em casa somos é para ler com os dois olhos vidrados, ouvir o pai contar com os dois ouvidos atentos, cheirar com as duas narinas – só não vale devorar com seus 20 dentes afiados!
Tarja Branca – A Revolução que Faltava (2014), Cacau Rhoden
As brincadeiras infantis fazem parte de nossa formação social, intelectual e afetiva. Todos brincamos na infância e no brincar fomos livres e felizes. Mas será que ainda carregamos essa subjetividade brincante e cultura lúdica vivas dentro de nós? Tarja Branca é um manifesto a importância de continuar sustentando um espírito lúdico, que surge em nossa infância e que o sistema nos impele a abandonar em nossa vida adulta.
Para ir além do filme…
Clap, Madalena Matoso
Quando o leitor menos esperar, Clap pode sair voando por aí, bater na porta de alguma casa, começar a levantar pesos e a fazer abdominais ou se transformar em um bumbo ou em uma sanfona. Então, o melhor é agarrá-lo com as duas mãos e aproveitar: abrir e fechar suas páginas, inventar sons e palavras, criar novas histórias e tudo aquilo que a imaginação mandar.
Território do Brincar (2015), David Reeks e Renata Meirelles
Território do Brincar passeia pela geografia de gestos infantis que habitam brincadeiras de diversas regiões brasileiras. Esses gestos contam histórias, revelam narrativas, constroem uma linguagem própria do brincar e nos apresentam a nós mesmos. Durante dois anos, os documentaristas Renata Meirelles e David Reeks viajaram pelo Brasil registrando o brincar universal de meninos e meninas de diferentes realidades.
Para ir além do filme…
Outros mundos, Anabella López
Como seria o mundo se nos colocássemos no lugar do outro? Em Outros Mundos, Anabella López mostra como o diferente pode se tornar nosso também. Com traços e cores viscerais, o livro propõe um profundo questionamento sobre quem somos e quem podemos ser. Pois nada mais visceral do que se permitir encontrar verdadeiramente o outro, se invadir pelo outro, e se transformar com ele.
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