As 12 melhores músicas para ouvir enquanto lê ficção científica
De David Bowie a Pitty, conheça a nossa seleção especial com as melhores canções para aproveitar lendo histórias sci-fi. Boa viagem!
“Base de controle para Major Tom. Tome suas pílulas de proteínas e coloque seu capacete.” Que os livros de ficção científica nos levam a aventuras em lugares inesquecíveis, nós já sabíamos. Mas já pensou em como seria incrível viver essas experiências com uma trilha sonora preparada com cuidado para esta ocasião?
Especialmente para vocês, fãs de ficção científica, criamos uma seleção com as doze melhores músicas para ouvir enquanto lê histórias sci-fi. De David Bowie a Pitty, conheça a lista e aproveite a viagem!
Admirável Chip Novo, Pitty
Assim como o álbum Admirável Chip Novo (2003), em que está inserida, a canção homônima, composta pela cantora Pitty, faz alusões ao livro Admirável Mundo Novo, do escritor inglês Aldous Huxley. Assim como na obra literária, a personagem do sistema vive em sua versão robotizada, que já havia sido condicionada desde antes do seu nascimento.
Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley
O romance distópico Admirável Mundo Novo exibe uma sociedade que é plenamente organizada pelos princípios da ciência. Neste mundo, os indivíduos são programados em laboratórios e devem cumprir a sua função em uma sociedade marcada por castas definidas biologicamente no nascimento. A literatura, a música e o cinema, por sua vez, são encarados como uma ameaça, uma vez que ajudam a solidificar o espírito de conformismo.
Army of Me, Björk
A canção foi escrita no início dos anos 1990 por Björk e Graham Massey, durante uma das primeiras sessões de gravação do álbum Debut. Inspirada no irmão da cantora e compositora islandesa, a canção fala sobre pessoas que precisam resolver questões importantes em suas vidas, mas que, por algum motivo, parecem não conseguir se virar sozinhas.
1984, George Orwell
Um dos romances mais influentes do século XX, o livro de George Orwell narra a trajetória de Winston. O herói da narrativa encontra-se preso à engrenagem totalitária de uma sociedade controlada pelo Estado. Nesse lugar, as ações são compartilhadas coletivamente, mas cada pessoa vive sozinha. No entanto, todos são reféns da vigilância do Grande Irmão, um poder cínico e cruel ao infinito.
Blinding Lights, The Weeknd
Presente em “After Hours” (2020), quarto álbum de estúdio de The Weeknd, Blinding Lights. Composta pelo cantor e compositor canadense em parceria com Ahmad Balshe, Jason Quenneville, Max Martin e Oscar Holter, a canção fala sobre de alguém que segue busca de uma outra pessoa durante a noite e, para isso, precisa se livrar da cegueira das luzes da cidade.
O Guia Definitivo do Mochileiro das Galáxias, Douglas Adams
Com introdução inédita de Douglas Adams e prefácio de Neil Gaiman, O Guia Definitivo do Mochileiro das Galáxias trata-se de uma edição de luxo que reúne os cinco livros da série que acompanha Arthur Dent pela Galáxia. Com o humor ácido e as tramas surreais de Douglas Adams, o livro vai levar você a aventuras incríveis e totalmente improváveis.
Supermassive Black Hole, Muse
Lançada em 2006, Supermassive Black Hole faz parte do álbum Black Holes and Revelations da banda inglesa Muse. A canção, que foi trilha sonora do filme “Crepúsculo” e de um jogo de videogame, conta a história de uma pessoa que parece ter sido engolida por um buraco negro depois de ter o coração partido por uma história de amor malsucedida.
Fahrenheit 451, Ray Bradbury
Fahrenheit 451 narra os bastidores de um governo totalitário, num futuro incerto, mas próximo. Nesse lugar, os livros ou qualquer tipo de leitura estão proibidos, uma vez que podem instruir o povo e fazer com que ele se revole contra o sistema. No futuro não tão distante, a leitura deixa de ser meio para aquisição de conhecimento crítico e torna-se suficiente apenas para a leitura de manuais e operação de aparelhos.
Dystopia, Mega Deth
Lançada em 2016 no álbum homônimo da banda norte-americana Mega Deth, Dystopia fala sobre a importância de subverter a “Lenda”, indo além do que o mundo insiste em nos vender como verdades universais e construindo as suas próprias percepções sobre a realidade.
Blade Runner – o Caçador de Andróides, Philip K. Dick
Rick Deckard é caçador de recompensas e um sobrevivente da guerra atômica. Quando um novo trabalho surge, Rick pensa que a sua vida vai sofrer um grande ponto de virada. Mas as suas convicções devem mudar quando ele notar que a linha que separa o real do fabricado não é mais tão nítida como ele acreditava ser.
Intergalactic, Beastie Boys
Lançada em 1998, Intergalactic foi o primeiro single do álbum “Hello Nasty” do grupo de rap Beastie Boys. Com rimas que versam sobre a vida em uma dimensão interplanetária, a faixa ganha mais uma camada em seu videoclipe. Na produção, um robô luta contra uma criatura gigante com cabeça de polvo e acaba destruindo uma cidade.
Duna, Frank Herbert
Em Duna, conhecemos Paul Atreides, um jovem prestes a mudar radicalmente de vida. Depois de receber a visita de uma mulher desconhecida, Paul é obrigado a ir embora de seu planeta natal para viver no árido e severo Arrakis, o Planeta Deserto. Por lá, o rapaz se envolverá em questões políticas e religiosas e, nele, o povo de Arrakis irá depositar a esperança de realização de um plano urdido há séculos.
Meu Refrigerador Não Funciona, Os Mutantes
Gravada no álbum “A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado”, d’Os Mutantes, a canção Meu Refrigerador Não Funciona é mais uma das viagens da banda paulista, dessa vez sob o comando da cantora e compositora Rita Lee, em uma interpretação à la Janis Joplin. Com letras em inglês e em português, a canção parece tanto criticar o consumo e o capitalismo como brincar com a questão da impotência sexual.
A Máquina do Tempo, H. G. Wells
A Máquina do Tempo é o primeiro romance de H.G. Wells. Depois de vários rascunhos e versões, foi finalmente publicado em 1895, quando o autor tinha apenas 29 anos. O livro teve sucesso instantâneo no Reino Unido, e sua fama logo se espalhou por outros países. Chamado de “homem de gênio”, considerado um pioneiro, Wells abriu caminho não só para seus livros e sua visão de mundo, mas para novas possibilidades temáticas na literatura.
Nave, Xênia França
Nave faz parte do álbum “Xênia”, gravado em 2017 pela cantora Xênia França. Construída em uma atmosfera bastante sci-fi, a música fala sobre a vontade de embarcar em uma nave espacial rumo a um novo lugar, onde o amor seja maior do que todos os ruídos desse planeta.
Star Wars: Herdeiro do Império, Timothy Zahn
No primeiro volume da trilogia Thrawn, Luke Skywalker, Han Solo e Leia Organa terão de enfrentar uma nova ameaça. Passaram-se cinco anos desde a destruição da Estrela da Morte, mas a República continua tentando restabelecer o controle político e curar as feridas deixadas pela guerra que assolou a galáxia. Além disso, o grão-almirante Thrawn, gênio militar por trás de diversas ações imperiais, seguirá com sua luta para reconquistar o poder perdido.
O Encontro de Isaac Asimov com Santos Dumont no Céu, Chico Science e Nação Zumbi
Presente no álbum Afrociberdelia, gravado por Chico Science e Nação Zumbi em 1996, a faixa O Encontro de Isaac Asimov com Santos Dumont no Céu parece autoexplicativa em suas referências ao universo da ficção científica. Instrumental na maior parte do tempo, a canção imagina o contato entre um dos maiores escritores de sci-fi e o inventor da aviação.
Eu, Robô, Isaac Asimov
Um dos maiores clássicos da literatura de ficção científica, Eu, Robô reúne nove contos que abordam a evolução dos autômatos através do tempo. É neste livro que Isaac Asimov apresenta as Três Leis da Robótica, princípios que regem o comportamento dos robôs e que mudaram definitivamente a percepção que se tem sobre eles na própria ciência.
Space Oddity, David Bowie
Lançada em 1969, Space Oddity conta a história do lendário Major Tom, um astronauta que é mandado para uma missão no espaço sideral e acaba deprimido. A canção, que aparece no álbum homônimo do cantor e compositor britânico David Bowie, surgiu na mesma época em que a Apollo 11 saiu da Terra.
2001: Uma Odisseia no Espaço, Arthur C. Clarke
Quando a fome e os predadores ameaçavam a espécie humana de extinção, um objeto impossível chegou para prenunciar o caminho da evolução. Milhões de anos depois, a descoberta de um enigmático monolito soterrado na Lua deixa os cientistas perplexos. Para investigar esse mistério, a Terra envia para o espaço uma nave tripulada por uma equipe altamente treinada, assistida por um computador autoconsciente.
The Robots, Kraftwerk
Lançada pelo grupo alemão Kraftwerk em 1978, The Robots faz alusão à robótica e suas técnicas que não só revolucionaram o mundo como mudaram a maneira como os humanos passariam a viver a partir daquele momento. A faixa aparece no álbum “The Man-Machine”, que inclui referências à Rússia desde a arte da capa às canções presentes no trabalho.
The Robots, Kraftwerk
Metrópolis, Thea Von Harbou
Na cidade futurística de Metrópolis, a população se divide em dois andares: no primeiro, a elite dominante aproveita os prazeres da vida; no segundo, subterrâneo, os trabalhadores lutam para sobreviver. Quando o filho do Senhor da grande Metrópolis se apaixona por Maria, da cidade subterrânea, uma revolta começa a surgir entre os oprimidos.
Time to Pretend, MGTM
Time to Pretend é uma música da banda norte-americana MGTM. Lançado em 2008, o single foi inspirado no louva-a-deus que os integrantes criavam juntos na época da faculdade. Depois de botar ovos, o animal acabou morrendo, mas deixou um monte de bebês louva-a-deus para seguirem a sua linhagem. A faixa é inspirada justamente neste fenômeno da morte e vida.
Neuromancer, William Gibson
Considerado o livro precursor do movimento cyberpunk, Neuromancer conta a história de Case, um cowboy do ciberespaço e hacker da matrix. Depois de tentar enganar os patrões, o seu sistema nervoso é contaminado por uma toxina que o impede de entrar no mundo virtual. Nesse momento, Case passa a vagar pelos subúrbios de Tóquio e acaba se envolvendo em uma jornada que mudará para sempre a percepção da realidade.
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Excelentes musicas