12 discos brasileiros para relaxar em tempos de isolamento social
Nós selecionamos álbuns nacionais de diferentes épocas que vão ajudar você a reduzir a frequência nesse momento. Confira a lista!
Após tantos dias em casa, é normal que nós comecemos a nos sentir um pouquinho angustiados e com saudades até mesmo das rotinas atribuladas que mantínhamos até aqui. Porém, o que temos, no fim das contas, é o tempo presente. E, não tem jeito: nós precisamos nos manter distantes agora para que logo em breve possamos estar todos juntos de novo.
Mas já que estamos sozinhos, por que não aproveitar o período de recolhimento da melhor maneira possível? A música, além de uma ótima companhia, é também fonte de cura para muitas das agruras que habitam o nosso inconsciente. E a música brasileira, bem, é a música brasileira. Aqui, nós preparamos com muito carinho uma lista com dicas de 12 álbuns brasileiros para você ouvir e relaxar.
<atrás/além> (2019) – O Terno
O quarto álbum da banda paulistana O Terno aborda o impacto da chegada de um indivíduo a um momento de maturidade na vida. Começos e términos, bem como as variadas situações que são trazidas por esse nova fase também são temas presentes no disco.
Canções de apartamento (2011) – Cícero
Canções de Apartamento é o primeiro álbum do cantor e compositor carioca Cícero. O trabalho, como o próprio nome revela, foi inteiramente gravado no apartamento do artista, de forma independente. Após ser lançado, o disco foi considerado como um dos melhores do país e, graças a ele, Cícero tornou-se uma das grandes revelações da música brasileira.
Cartola (1974) – Cartola
O álbum de estréia de Cartola foi lançado em 1974 e reúne grande clássicos de sua carreira como “O Sol Nascerá” e “Tive Sim”. No ano de 2007, Cartola foi considerado em uma lista divulgada pela revista Rolling Stone como um dos 100 maiores discos da música brasileira
Clube da Esquina (1972) – Clube da Esquina
Lançado em 1972 pela gravadora EMI-Odeon, o disco é o quinto do Clube da Esquina, grupo liderado pelos músicos mineiros Milton Nascimento e Lô Borges. Na lista da revista Rolling Stone, Clube da Esquina foi considerado o sétimo maior disco da música brasileira de todos os tempos. Em 2017, o rapper mineiro Djonga fez uma clara referência à capa do álbum em seu trabalho de estreia, Heresia.
Elis e Tom (1974) – Elis Regina e Tom Jobim
Elis & Tom foi lançado em 1974 pela Polygram. O disco surgiu de uma proposta que Tom Jobim fez à Elis Regina para que ambos comemorassem os dez anos de contrato da cantora com a gravadora Philips. E o encontro de um dos grandes compositores da história com uma das maiores vozes que a nossa música já teve não poderia dar mais certo. Na época em que foi lançado, o disco foi ovacionado pela crítica e anos depois foi escolhido pela revista Rolling Stone como o 11° disco da música brasileira.
Muito Mais Que O Amor (2013) – Vanguart
Lançado em 2013, Muito Mais Que O Amor é o terceiro álbum da banda mato-grossense Vanguart. O disco é atravessado por um universo de romance e o título dá destaque a uma importante pergunta: das coisas que existem, o que pode ser maior que o amor?
Pearl (2013) – Rubel
Pearl é o primeiro trabalho da carreira do cantor e compositor Rubel. Com referências que vão da música popular brasileira ao folk americano, o disco aborda em suas sete faixas temas como as relações humanas, identidades, raízes e as diferentes formas de saudade que nos acompanham pela vida.
Transa (1972) – Caetano Veloso
Lançado em 1972, Transa é o sexto álbum de estúdio de Caetano Veloso. O disco foi gravado em Londres, na época de seu exílio, e reúne referências que vão do rock inglês aos ritmos e percussões brasileiras, presentes no som do berimbau e do violão de Caetano. As letras são um espetáculo à parte e, tanto em português como na língua inglesa, fazem alusões à política, ainda que disfarçadas. Após o seu lançamento, o disco foi amplamente exaltado pela crítica e é considerado pela Rolling Stone com o 10° maior de todos os tempos na música brasileira.
Um Corpo no Mundo (2017) – Luedji Luna
Um Corpo no Mundo é o primeiro disco da carreira da cantora e compositora baiana Luedji Luna. No interior deste trabalho, a artista aborda questões sociais, especialmente ligadas à identidade do povo afrobrasileiro. Além disso, Luedji experimenta no disco diferentes sonoridades, como o samba, o jazz e a música baiana.
Vagarosa (2009) – Céu
Vagarosa é o segundo álbum de estúdio da cantora e compositora paulista Céu. Lançado na mesma época em que Céu se tornou mãe pela primeira vez, o trabalho marca o seu amadurecimento como artista e como mulher. Não à toa, o disco foi considerado por diversos especialistas como o melhor do ano de 2009.
Violeta (2019) – Terno Rei
Lançado em 2019 pelo selo Balaclava Records, Violeta é o terceiro álbum da banda paulistana Terno Rei. Em um caminho contrário ao que foi traçado pelos trabalhos anteriores do grupo, o disco traz consigo um teor de esperança que sustenta cada um dos versos presentes em suas 11 faixas.
Qual deles é o seu preferido?
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Cartola … meu preferido