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8 livros para você se desconectar das redes

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Às vezes só queremos ficar longe do celular e da correria do dia a dia, né? Confira a nossa seleção e boa leitura!

Em meio a tanta correria, às vezes só queremos um tempinho para desconectar das redes sociais e das ansiedades do cotidiano. Que tal reservar meia hora do dia para desligar a TV, guardar o celular e sair da internet? Para esses momentos, nada melhor do que uma boa leitura.

Por isso, fizemos uma lista especial com livros incríveis para todos os gostos. A seleção inclui títulos curtos e intensos, como Nu, de botas, de Antonio Prata, e também aquelas obras mais densas, como Mulheres que correm com os lobos, de Clarissa Pinkola Estés. Confira a lista completa e mergulhe em uma nova leitura!


Nu, de botas, de Antonio Prata

Cheio de humor e lirismo, Nu, de botas traz as memórias de infância de Antonio Prata, o principal renovador da crônica brasileira. Ele revisita as passagens mais marcantes de sua infância. As memórias são iluminações sobre os primeiros anos de vida do autor, narradas com a precisão e o humor a que seus milhares de leitores. Os textos não são memórias do adulto que olha para trás e revê sua trajetória com nostalgia ou distanciamento. Ao contrário, o autor retrocede ao ponto de vista da criança, que se espanta com o mundo e a ele confere um sentido muito particular – cômico, misterioso, lírico, encantado.


O paraíso são os outros, de Valter Hugo Mãe

Neste livro, uma menina volta seu olhar pueril para os casais. Casais de pessoas e de animais, de homem e mulher, de mulher com mulher, de golfinhos e de pinguins. Uma menina a quem o amor intriga e fascina, que ao imaginar a vida dos outros, sonha com a pessoa que um dia irá amar. Sua voz inocente toca tanto as crianças quanto os adultos.


Mulheres que correm com os lobos, de Clarissa Pinkola Estés

Este livro é ideal para quem busca narrativas mais densas. Os lobos foram pintados com um pincel negro nos contos de fada e até hoje assustam meninas indefesas. Mas nem sempre eles foram vistos como criaturas terríveis e violentas. Na Grécia antiga e em Roma, o animal era o consorte de Artemis, a caçadora, e carinhosamente amamentava os heróis. Em Mulheres que correm com os lobos, que ganhou nova edição em 2018, a analista junguiana Clarissa Pinkola Estés acredita que na nossa sociedade as mulheres vêm sendo tratadas de uma forma semelhante.


Tá todo mundo mal, de Jout Jout

Do alto de seus 25 anos, Julia Tolezano, mais conhecida como Jout Jout, já passou por todo tipo de crise. De achar que seus peitos eram pequenos demais a não saber que carreira seguir. Em Tá todo mundo mal, ela reuniu as suas “melhores” angústias em textos tão divertidos e inspirados quanto os vídeos de seu canal no YouTube, “Jout Jout, Prazer”. Família, aparência, inseguranças, relacionamentos amorosos, trabalho, onde morar e o que fazer com os sushis que sobraram no prato são algumas das questões que ela levanta.


Ficções, de Jorge Luis Borges

A obra é marcada pela inesperada dimensão filosófica do tratamento e, principalmente, pelas características do realismo fantástico. O livro reúne contos que foram publicados originalmente pelas Ediciones Sur, ligadas à revista de mesmo nome criada pela escritora argentina Victoria Ocampo. Nos textos, o leitor se depara com um narrador inquisitivo que retrata suas perplexidades sobre o universo, o tempo, a eternidade e o infinito.


Dez de dezembro, de George Saunders

Uma visão alucinante e sarcástica da vida contemporânea nos contos inventivos e emocionantes de um mestre da narrativa norte-americana Premiado, aclamado pela crítica, arrastando para si uma legião de adoradores da melhor ficção, Dez de dezembro é um verdadeiro acontecimento na narrativa breve de nossos dias. Seus dez contos formam um vasto painel da vida contemporânea, apresentando nossas neuroses, comédias de erros, relações amorosas e outros traços da realidade do século XXI.


Cadê você, Bernadette?, de Maria Semple

Neste livro, Maria Semple narra a história de Bernadette Fox. Aos olhos de seu marido, guru tecnológico da Microsoft e rock star do mundo nerd, ela se torna mais maníaca a cada dia. Para as demais mães da Galer Street, escola liberal frequentada pela elite de Seattle, ela só causa desgosto. Até que Bernadette desaparece do mapa. 


As coisas que você só vê quando desacelera, de Haemin Sunim

Escrito pelo mestre zen-budista sul-coreano Haemin Sunim, As coisas que você só vê quando desacelera é um desses raros e tão necessários livros para quem deseja tranquilizar os pensamentos e cultivar a calma e a autocompaixão. Ilustrado com extrema delicadeza, ele nos ajuda a entender nossos relacionamentos, nosso trabalho, nossas aspirações e nossa espiritualidade sob um novo prisma.


O que você achou da lista? Comente e participe!


Gabriela Mattos

Gabriela Mattos

Gabriela é jornalista, editora do Estante Blog e foi repórter em um jornal carioca. Viciada em comprar livros, é apaixonada por literatura contemporânea e jornalismo literário.

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