Veja os livros mais lidos pelos nossos leitores
Seguidores contam quais obras estão lendo no momento. Lista inclui títulos contemporâneos e clássicos. Confira!
No início do ano, costumamos planejar quais serão as leituras para os próximos meses. Mas essa seleção muda a cada semana, né? Sempre há um jeito de acrescentarmos um clássico ou um lançamento na lista. Para sabermos quais os livros estão mais badalados no momento, perguntamos aos nossos seguidores nas redes sociais: Qual livro você está lendo atualmente?
A partir das respostas, selecionamos as 11 obras mais lidas pelos leitores. O ranking inclui títulos clássicos indispensáveis, como A divina comédia, de Dante Alighieri, e Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez. Também não deixa de fora os livros contemporâneos, como A garota no trem, de Paula Hawkins, e Sono, de Haruki Murakami. E você? Qual obra incluiria na lista?
A divina comédia, de Dante Alighieri
Clássico dos clássicos, A divina comédia é um poema épico e teológico. Escrito por Dante Alighieri no século XIV, um dos principais livros da literatura mundial é dividido em três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso. Além do próprio autor, há outros três personagens principais. Na história, Virgílio é um guia no inferno e no purgatório, Beatriz atua no paraíso terrestre, enquanto São Bernardo, nas esferas celestes.
O labirinto dos espíritos, de Carlos Ruiz Zafón
O labirinto dos espíritos, de Carlos Ruiz Zafón, tem como pano de fundo a cidade de Madrid, na Espanha, nos anos 1950. A obra conta a história de Alicia Gris, uma alma nascida das sombras da guerra, que lhe tirou os pais e lhe deu em torca uma vida de dor crônica. Investigadora talentosa, é a ela que a polícia recorre quando o ilustre ministro Mauricio Valls desaparece. Este é um mistério que os meios oficiais falharam em solucionar. Já em Barcelona, Daniel Sempere não consegue escapar dos enigmas envolvendo a morte de sua mãe, Isabella.
As intermitências da morte, de José Saramago
Um dos clássicos de José Saramago, As intermitências da morte retrata um país fabuloso, no qual as pessoas não morrem mais. No início, a novidade foi recebida com clamor patriótico. No entanto, a sociedade enfrenta um grande problema: os idosos e doentes agonizam em leitos de hospitais, os empresários do serviço funerário entram em crise e asilos enfrentam superlotação crônica. Os vínculos que ligam o Estado, as religiões e o cotidiano à mortalidade comum de todos os cidadãos são expostos na obra.
Orgulho e preconceito, de Jane Austen
As possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dotes na Inglaterra, no fim do século XVI. Orgulho e preconceito apresenta a história da personagem Elizabeth Bennet, de 20 anos, um novo tipo de heroína. Uma das cinco filhas de um imprudente senhor, ela não precisa de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com lucidez de uma filósofa liberal da província. Na obra, a escritora Jane Austen faz uma crítica aos padrões estabelecidos às mulheres.
Com meus olhos de cão, de Hilda Hilst
Neste livro, encontramos uma Hilda Hilst madura, orquestrando com vigor todos os domínios técnicos da escrita. A prosa da autora é poética, o que se evidencia em qualquer fragmento do texto, que mistura poemas, diálogos e prosa propriamente dita. A obra retrata a história de Amós Kéres, 48 anos, professor universitário de matemática, que passou por uma experiência de iluminação no alto de uma colina e, em sua busca de auto-entendimento, é tomado por louco pelo senso-comum social ao estampar, desde então, um novo e intrigante sorriso. Sua grande descoberta; ”o universo é obra do Mal e o homem seu discípulo”.
A garota no trem, de Paula Hawkins
A garota no trem conta a história da menina Rachel, que pega todos os dias o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas d’água, pontes e aconchegantes casas. Em um trecho, Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes – a quem chama de Jess e Janson -, a menina é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem.
Mitologia nórdica, de Neil Gaiman
O tema da mitologia nórdica sempre teve grande influência nas obras do escritor britânico Neil Gaiman. Neste livro, o autor vai até a fonte dos mitos para criar sua própria versão, com o inconfundível estilo sagaz e inteligente que permeia toda a sua obra. Fascinado por essa mitologia desde a infância, Gaiman compôs uma coletânea de 15 contos que começam com a narração da origem do mundo e mostra a relação conturbada entre deuses, gigantes e anões, indo até o Ragnarök, o assustador cenário do apocalipse que vai levar ao fim no mundo.
Sono, de Haruki Murakami
Em Sono, Haruki Murakami retrata o cotidiano de uma mulher, que tinha um vida, um marido e um filho normais. Ela até podia detectar algumas fissuras na vida aparentemente perfeita, mas nunca chegou a pensar seriamente nelas. No entanto, um dia deixou de dormir e o mundo se revelou. Um mundo duplo de sombras e silêncio, onde nada é o que parece e ela não pode mais fechar os olhos.
Dias de abandono, de Elena Ferrante
Após 15 anos de casamento, Olga é abandonada por Mario. Desempregada, com dois filhos e um cachorro, a mulher se recusa a assumir o papel de abandonada. Essa opção a projeta num turbilhão de obsessões, angústias e ímpetos violentos, capazes de afastá-la do fato de que as derrotas precisam ser assumidas para que a vida possa enfim seguir adiante. O livro Dias de abandono colocou a enigmática autora Elena Ferrante no panteão dos maiores autores da literatura, segundo público e crítica.
Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez
Esse é outro clássico da literatura mundial. A narrativa de Cem anos de solidão se passa na aldeia de Macondo. Trata-se da solitária família Buendía, na qual todos os integrantes (e todas as gerações) foram acompanhadas por Úrsula, uma personagem centenária e uma famosa matriarca da história da literatura latino-americana. Na obra, Gabriel García Márquez nos ensina que todos os personagens padecem de solidão, não só pelo isolamento, mas pelo estado de espírito o qual eles são submetidos.
O mundo de Sofia, de Jostein Gaarder
Às vésperas de seu aniversário de 15 anos, Sofia Amundsen começa a receber bilhetes e cartões-postais estranhos. Anônimas, as mensagens perguntam a Sofia quem é ela e de onde vem o mundo. Os postais são enviados do Líbano, por um major desconhecido, para uma certa Hilde Moller Knag, garota a quem Sofia também não conhece. Em O mundo de Sofia, o leitor é convidado a percorrer toda a história da filosofia ocidental, ao mesmo tempo que se vê envolvido por um thriller.
Qual livro você incluiria na lista? Comente e participe!
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Lista reveladora! O clássico é o contemporâneo tudo junto e misturado. Brasileiro lê sim! E lê bem. Quanto a mim, tô lendo O Teatro de Sabbath, de Philip Roth. Soube que faleceu e fui atrás das suas obras. Tô adorando!