12 melhores histórias reais
Quer mergulhar na história de grandes personalidades do Brasil e do mundo? Conheça as doze melhores histórias reais que viraram livro
Se conhecer uma nova história já é incrível, imagina descobrir que trata-se de uma história real? As biografias e autobiografias são gêneros de grande importância na literatura. É a partir deles que os leitores se aproximam das trajetórias de pessoas fantásticas que tiveram as suas vidas registradas nas páginas de um livro.
Quer mergulhar na história de grandes personalidades do Brasil e do mundo? Conheça a minha seleção com as doze melhores histórias reais que viraram livro. Boa leitura!
A Autobiografia de Martin Luther King, Clayborne Carson
Com base em arquivo inédito de textos autobiográficos do próprio King, assim como filmes e gravações, Clayborne Carson apresenta em A Autobiografia de Martin Luther King um inesquecível retrato em primeira pessoa do grande líder.
Cartas a uma negra, Françoise Ega
Françoise Ega trabalhava em casas de família em Marselha, na França. Um de seus pequenos prazeres era ler a revista Paris Match e foi nela que conheceu Carolina Maria de Jesus e seu Quarto de despejo. Françoise se identificou com Carolina e passou a escrever “cartas” jamais entregue à autora brasileira. Nelas, a mulher relatava seu cotidiano de trabalho e exploração na França, as dificuldades, a injustiça nas relações sociais, a posição subalterna a que eram relegadas tantas mulheres como ela, de pele negra e originárias de uma colônia francesa no Caribe. Cartas a uma negra apresenta um conjunto de cartas, datadas entre 1962 e 1964, que apresentam histórias por vezes chocantes de trabalhadoras sem acesso a saúde, férias ou mesmo a uma moradia minimamente confortável.
Uma Autobiografia, Angela Davis
Lançado em 1974, Uma Autobiografia conta a história de Angela Davis, uma das grandes ativistas de nosso tempo. Na obra, autora conta detalhes sobre a sua trajetória, desde a infância ao seu trabalho como professora universitária. Além disso, Davis fala sobre a sua atuação nos movimentos negro e feminista e reflete sobre a condição vivida pela população negra no sistema prisional dos Estados Unidos.
O Diário de Anne Frank, Anne Frank
Entre 1942 e 1944, a jovem alemã Anne Frank descreveu em seu diário toda a tensão que sua família sofreu durante a Segunda Guerra Mundial. A obra ressalta os sentimentos, aflições e pequenas alegrias na vida incomum de uma menina que viveu em um campo de concentração nazista e sofreu na pele com as atrocidades e horrores cometidos contra os judeus.
Eu Sei Por Que o Pássaro Canta na Gaiola, Maya Angelou
O livro Eu Sei Por Que o Pássaro Canta na Gaiola conta a história de Marguerite Ann Johnson, uma jovem negra, que foi criada pela avó paterna e carregou consigo um enorme fardo, aliviado apenas pela literatura e suas palavras. Assim, Maya, como era carinhosamente chamada, expõe as suas dores, lembranças e superações nessa obra, a fim de exibir a sua voz e libertar-se das grades que foram colocadas em sua vida.
Eu Sou Malala, Malala Yousafzai
Eu Sou Malala conta a história de uma família exilada pelo terrorismo global, mas também fala sobre a luta pelo direito à educação feminina e os obstáculos à valorização da mulher em uma sociedade que só valoriza filhos homens. O livro acompanha a infância de Malala no Paquistão, os seus primeiros anos de vida escolar, as dificuldades da vida em uma região marcada por desigualdades, as belezas e as trevas da vida sob o Talibã.
Frida – A Biografia, Hayden Herrera
Embora todos achem que conhecem Frida Kahlo por causa de seu talento para a pintura, do acidente que sofreu na juventude, de seu casamento com o muralista Diego Rivera, do caso extraconjugal com Leon Trotsky, de seu ideias radicais em política e hábitos modernos na vida, poucos sabem é que tudo isso está longe de resumir sua vida, ou de revelar a mulher por trás do ícone da arte latino-americana moderna. A biografia de Hayden Herrera apresenta aos leitores esse outro lado da história de Frida.
Minha Breve História, Stephen Hawking
Minha Breve História conta a história de Stephen Hawking, desde a infância na Londres do pós-guerra até o reconhecimento científico internacional. Com fotos pessoais, o livro apresenta o leitor a um Hawking pouco conhecido pelo público: o estudante curioso que foi apelidado de Einstein; o brincalhão que já apostou com um colega sobre a existência de um buraco negro; e o jovem marido e pai lutando para alcançar prestígio no mundo da física e da cosmologia.
Na Minha Pele, Lázaro Ramos
Em Na Minha Pele, Lázaro Ramos compartilha episódios íntimos de sua vida, além de dúvidas, descobertas e reflexões a respeito de temas como ações afirmativas, empoderamento, afetividade e discriminação racial. Ao longo das páginas do livro, Lázaro ressalta ainda a importância do diálogo e de uma mudança de conduta para que possamos construir um mundo marcado pela pluralidade cultural, racial, étnica e social.
O Ar Que Me Falta, Luiz Schwarcz
Luiz Schwarcz carrega consigo a história de uma família que abandonou tudo para fugir ao terror nazista. Filho único, Luiz, ainda jovem, entendeu ser responsável por expurgar as culpas que seu pai carregava por não ter podido evitar o fim extremo do próprio pai — avô do autor —, e se via como o elo a manter estável o casamento de André e Mirta, união cheia de silêncio, dor e incompatibilidade. Ao recuperar com franqueza estas memórias, Luiz Schwarcz constrói um sensível e detalhado relato de como a depressão e os traumas, podem tirar o fôlego de qualquer um.
Só Garotos, Patti Smith
Em Só Garotos, Patti Smith, uma das vozes mais influentes do punk, compartilha memórias de seu relacionamento com Robert Mapplethorpe, em uma época em que os dois eram jovens e sonhavam em ser artistas. Ao se mudar para Nova York, a cantora, compositora e poetisa norte-americana precisou se virar como pôde na nova cidade e, por lá, conheceu pessoas muito interessantes como o futuro fotógrafo Robert Mapplethorpe, para quem ela prometeu escrever este livro antes que ele morresse de aids, em 1989.
Viver É Melhor Que Sonhar, Chris Fuscaldo e Marcelo Bortoli
Ao completar 60 anos, Belchior deixou a fama para trás e seguiu rumo a uma jornada incerta e anônima pelo sul do país, que terminaria com a sua morte dez anos depois. Nas páginas de Viver é Melhor que Sonhar – Os Últimos Caminhos de Belchior, o leitor vai mergulhar neste polêmico e misterioso período da história desse artista e vai descobrir que Belchior viveu de maneira insólita e extraordinária, conhecendo pessoas diversas, lugares interessantes e relações inusitadas, com fãs perplexos que abrigaram um astro da música em suas casas sem saber muito bem por que ele estava ali.
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