Estante Entrevista: Os 100 anos da Semana de Arte Moderna
Na sexta-feira (04), a atriz Tarcila Tanhã e o escritor Sergio Vaz participam de live no nosso Instagram. Confira!
Neste ano, comemora-se o Centenário da Semana de Arte Moderna. Em evento organizado no Teatro Municipal de São Paulo, entre os dias 13 e 17 de fevereiro, artistas e intelectuais romperam com o tradicionalismo cultural na literatura e nas artes plásticas. Começou uma renovação estética, muito influenciada por vanguardas europeias, como cubismo e surrealismo.
Para entender melhor sobre a Semana de Arte e o Modernismo, convidamos o poeta Sergio Vaz e a atriz Tarcila Tanhã. Autor de oito livros, Sergio é cofundador do Sarau da Cooperifa, movimento que transformou um bar em centro cultural na periferia de São Paulo, e em 2007, criou a Semana de Arte Moderna da Periferia.
Tarcila é atriz a se denomina como “traficante de cultura”. Tem um canal no Youtube e um perfil no Instagram chamado “Vra Tata”, nos quais faz conteúdos voltados para literatura, cinema e artes no geral. Confira alguns livros de Sergio Vaz e obras que marcaram o modernismo!
Literatura, pão e poesia, de Sergio Vaz
A voz das ruas é o guia da instigante literatura de Sérgio Vaz. Suas palavras não fazem concessões com aqueles que procuram nos colocar medo todos os dias, nem com os que promovem a promessa barata de que a felicidade está ao alcance de todos. Com a mente repleta de sonhos e pesadelos, o poeta dispõe à nossa frente todas as faces que capta da realidade cotidiana. Nesse livro, Vaz joga sua rede no mundo das crônicas, e pesca o que há de esperança e desesperança na vida.
Colecionador de pedras, de Sergio Vaz
Livro com a voz da periferia de São Paulo e do mundo, um poesia autentica e vivida, assim é o “Colecionador de Pedras”. Um livro que dá voz a população carente, os textos retratam uma realidade dura mais verdadeira da nossa sociedade que ilustram o cotidiano daqueles que “” colecionam pedras”” e que não veem melhores alternativas do que nutrir a esperança de dias melhores.
Memórias sentimentais de João Miramar, de Oswald de Andrade
Um dos mais ousados romances brasileiros de todos os tempos, “Memórias sentimentais de João Miramar” é a exacerbação da genialidade de Oswald de Andrade (1890-1954), um escritor que ainda hoje suscita controvérsias, pela paixão com que abraçou as causas nas quais acreditava. O filho dileto da aristocracia cafeeira paulista haveria de se transformar em sincero comunista, chegando ao final da vida sem dinheiro sequer para pagar seu tratamento de saúde. O boêmio amigo dos últimos parnasianos e decadentistas, que começou escrevendo peças em francês, se tornaria o mais radical militante da causa modernista, findando sua carreira com um painel em prosa da formação da sociedade brasileira. E isso sem falar de sua poesia e de seu teatro.
Macunaíma, de Mário de Andrade
Resultado de anos de pesquisas sobre a cultura brasileira, é considerado um dos livros mais importantes da literatura brasileira. Macunaíma é o herói sem caráter, símbolo de um povo que não descobriu sua identidade.Uma releitura do folclore, das lendas e mitos do Brasil, escrita numa linguagem popular e oral, tida por seu autor como a verdadeira língua do país.
Tarsila, de Maria Adelaide Amaral
O dinamismo do texto de Maria Adelaide Amaral transporta o leitor ao ano de 1922, com a chegada da artista ao Brasil após temporada em Paris, e finaliza com a sua velhice, 50 anos depois. Retrata sua vida junto a de outros três expoentes do modernismo- Mário de Andrade, Anita Malfatti e Oswald de Andrade. Unidos por uma amizade que perdurou até o início dos anos 30, eles viveram frustrações, ciúmes e vaidades. Cenas e diálogos contidos no livro ocorreram de fato, extraídos da correspondência trocada entre eles.
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