Estante Entrevista: Veja os livros indicados por Fabiane Guimarães, Luisa Geisler e Stênio Gardel
Autores participaram de live sobre literatura contemporânea brasileira no nosso Instagram, na sexta-feira (23). Confira!
Os escritores Fabiane Guimarães, Luisa Geisler e Stênio Gardel participaram de uma live sobre literatura contemporânea brasileira, na série Estante Entrevista, no nosso Instagram, na última sexta-feira (23). No bate-papo, eles contaram sobre seus processos criativos e inspirações, além de analisarem o mercado editorial hoje e o espaço de novos autores na literatura brasileira.
Nascida em Goiás, Fabiane é jornalista e escritora. Neste ano, a autora publicou seu primeiro romance, Apague a luz se for chorar, pela editora Alfaguara. O livro conta a história de Cecília, que volta à pequena cidade onde morou por causa da morte dos pais, e de João, um pai solteiro que tem um filho com paralisia cerebral.
Já Luisa Geisler é escritora, tradutora e mestre em Processo Criativo. Ela conquistou os prêmios Sesc de Literatura, Açorianos de Narrativa Longa e APCA de Narrativa Infanto-juvenil. Entre seus livros estão “Luzes de emergência se acenderão automaticamente” e “Enfim, capivaras”.
No ano passado, Luisa lançou o livro Corpos secos, com os escritores Marcelo Ferroni, Natalia Borges Polesso e Samir Machado de Machado. O romance distópico retrata uma pandemia de um vírus que assola o país e, ao longo da história, conhecemos 4 personagens que estão ali sobrevivendo ao caos.
O escritor Stênio Gardel nasceu em Limoeiro do Norte, no Ceará, e é especialista em Escrita Literária. Publicou em 2021 seu primeiro romance, “A palavra que resta”, pela Companhia das Letras. A obra narra a história de Raimundo, um homem analfabeto, de 71 anos, que decide aprender a ler para decifrar uma carta guardada por mais de 50 anos. A carta foi escrita por Cícero, com quem Raimundo viveu uma história de amor no passado. Os dois viviam no sertão e sofreram todo o preconceito da família e da sociedade.
Durante a live, os escritores também indicaram os livros que os fizeram criar o hábito da leitura e as obras que eles leram recentemente. Confira os títulos indicados por Fabiane Guimarães, Luisa Geisler e Stênio Gardel! Boa leitura!
Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa
Um clássico da literatura brasileira, Grande sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa parte do sertão de Minas Gerais para analisar questões universais que atravessam a alma humana, como o amor, o sofrimento, a violência, a força e a alegria.
Harry Potter e a pedra filosofal, de J. K. Rowling
Até os dez anos, o magricela e desengonçado Harry Potter era maltratado pelos tios Dursley, que o criavam. No dia do seu aniversário de onze anos, porém, descobriu que não era um garoto qualquer, e sim um bruxo, símbolo de poder e sabedoria. Precisava, portanto, iniciar com urgência a trajetória no cotidiano da magia e do sobrenatural.
As vinhas da ira, de John Steinbeck
O livro representa o confronto entre indivíduo e sociedade, através da epopéia da família Joad, expulsa pela secados campos de algodão de Oklahoma, para tentar a sobrevivência como bóias-frias nas plantações de frutas do Vale de Salinas, na Califórnia. Steinbeck retratou a situação do homem moderno diante das dificuldades, a pobreza e a privação em um universo feroz, protagonizado por vítimas da competição e párias sociais.
Kentukis, de Samantha Schweblin
O que aconteceria se fosse permitido às pessoas entrar na casa de desconhecidos e circular livremente por meio de um dispositivo tão adorável quanto um robô de pelúcia? Do que somos capazes quando guiados pelas regras incertas de um novo contrato social e sob a garantia do anonimato? Neste romance original e divertido, mas também aterrador, Samanta Schweblin, uma das principais vozes da literatura argentina atual, explora o lado inquietante da tecnologia e constrói um poderoso retrato da vida moderna.
A cachorra, de Pilar Quintana
Desde muito cedo, a vida de Damaris é marcada por tragédias e, apesar da companhia de Rogelio, carrega uma solidão que talvez tivesse sido aplacada pelo filho que nunca conseguiu ter. Cuidar da casa de veraneio há muito abandonada pela família Reyes ocupa seus dias, alivia sua consciência pelo que sente ter sido omissão sua no passado, mas nada disso lhe traz conforto. Quando, num rompante, decide adotar a cachorra da ninhada de uma vizinha, Damaris tem a chance de desviar um pouco o foco das tentativas frustradas de engravidar. A fêmea que agora circula pela casa modesta faz aflorar instintos protetores e violentos, emoções díspares e profundas que supostamente só poderiam ser despertadas pela maternidade.
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