Quer conhecer livros da editora Veneta?
Para ajudar você, selecionamos seis obras imperdíveis da editora. Confira a lista completa e boa leitura!
A editora Veneta foi criada em 2012 e, desde então, já ganhou prêmios com seus livros e publicou diversas obras na Europa, Ásia e Estados Unidos. Conhecida por ser focada em quadrinhos, cultura pop, ciências humanas e ativismo, a Veneta reúne uma série de autores incríveis no catálogo, como os quadrinistas premiados Marcello Quintanilha e Marcelo D’Salete.
Que tal conhecer os livros da editora neste mês? Para ajudar você, selecionamos seis obras imperdíveis. Confira a lista completa e escolha a sua próxima leitura!
Angola Janga, de Marcelo D’Salete
Angola Janga, “pequena Angola” ou, como dizem os livros de história, Palmares. Por mais de cem anos, foi como um reino africano dentro da América do Sul. E, apesar do nome, não tão pequeno: Macaco, a capital de Angola Janga, tinha uma população equivalente a das maiores cidades brasileiras da época. Formada no fim do século XVI, em Pernambuco, a partir dos mocambos criados por fugitivos da escravidão, Angola Janga cresceu, organizou-se e resistiu aos ataques dos militares holandeses e das forças coloniais portuguesas. Tornou-se o grande alvo do ódio dos colonizadores e um símbolo de liberdade para os escravizados. Seu maior líder, Zumbi, virou lenda e inspirou a criação do Dia da Consciência Negra.
Blues for lady day: A história de Billie Holiday, de Paolo Parisi
Dos clubes do Harlem, em Nova York, ao estrelato internacional, o livro acompanha os principais acontecimentos da carreira da cantora Billy Holiday: a parceria com Louis Armstrong, Benny Goodman, Artie Shaw e Count Basie, a amizade com Lester Young e os problemas com álcool e drogas, que a levaram para a cadeia duas vezes. As tensões raciais da época estão presentes na narrativa. Holiday foi uma das primeiras cantoras negras a se apresentar com uma banda de músicos brancos, durante o período de segregação racial nos Estados Unidos, e deu voz a uma clássica canção de protesto: Strange Fruit, que condenava o linchamento da população negra, prática institucionalizada na época. A música foi apresentada pela primeira vez no Café Society, primeiro clube noturno integrado de Nova York, no Greenwich Village, que negros e brancos podiam frequentar livremente, e marcou a carreira da cantora.
Talco de vidro, de Marcello Quintanilha
Em Talco de Vidro, Quintanilha cria um thriller psicológico a partir da crise existencial de Rosângela. Ela é uma dentista de Niterói, bem casada, que afunda em uma espiral de autodestruição até a beira da imoralidade e do crime.
Do inferno, de Alan Moore
Essa é a história de Jack Estripador, o mais misterioso e famoso assassino de todos os tempos. Escrita por Alan Moore, o criador de histórias em quadrinhos como Watchmen e V de Vingança, Do Inferno é uma reflexão a respeito da mente enlouquecida cuja violência e selvageria deu início ao século 20.
Deus aos domingos, de Rafael Campos Rocha
Deus, a criação de Rafael Campos Rocha, tornou-se uma das personagens mais cultuadas da HQ brasileira Contemporânea. Publicada no caderno Ilustríssima, na revista Piauí e também na Vice, Deus arrebanhou legião de fãs fiéis. E também provoca polêmica, muita polêmica, porque Deus é uma mulher, negra, que gosta de dar risada e gosta de sexo.
Memórias de uma beatnik, de Diana di Prima
Uma jovem beatnik na Nova York boêmia dos anos 1950. Jazz, poesia e muito sexo. Um retrato ousado, franco, mas bem humorado da geração beat, por uma de suas principais representantes.
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