Todavia: fique por dentro dos livros da editora
De Olga Tokarczuk a Chico Felitti, conheça a seleção com as obras literárias de doze autores publicados pela editora. Boa leitura!
Criada em 2016, a Todavia surge no mercado editorial brasileiro com o objetivo de estimular uma conexão maior entre leitores e crítica, aproximando diferentes gerações através de uma conversa sensível e letrada. Desde então, a editora investe na publicação de obras de ficção e de não ficção e, além de resgatar clássicos brasileiros e estrangeiros, a editora procura exaltar livros que não fazem parte do cânone literário.
É fã das obras da Todavia? De Olga Tokarczuk a Chico Felitti, nós preparamos uma lista especial para você com os livros de doze autores publicados pela editora. Conheça a lista e aproveite a leitura!
A Tirania do Amor, Cristóvão Tezza
Sozinho no carro, o economista Otavio Espinhosa toma uma decisão radical: abdicar do sexo. O que parece piada se revela uma profunda crise pessoal e profissional, já que tudo indica que ele será demitido da empresa de investimentos onde trabalha. Aos poucos, o leitor vai destrinchando a investigação de um esquema no qual Otavio pode ou não estar envolvido, desenhando o panorama de um país em ruína econômica, cultural e moral.
A Vegetariana, Han Kang
A Vegetariana conta a história de uma mulher comum que, pela simples decisão de não comer mais carne, transforma uma vida aparentemente sem maiores atrativos em um pesadelo perturbador e transgressivo. Narrado a três vozes, o romance de Han Kang apresenta o distanciamento progressivo da condição humana de uma mulher que decidiu deixar de ser aquilo que marido e família a pressionaram a ser a vida inteira.
Caderno de Memórias Coloniais, Isabela Figueiredo
Caderno de Memórias Coloniais é um acerto de contas de Isabela Figueiredo com o passado colonial de Portugal e com seu pai, um eletricista português radicado em Moçambique. O pai parece personificar Portugal: despreza e explora os nativos. O “melhor” de Moçambique, por sua vez, parece ficar com os brancos. Tudo isso é visto pelos olhos de Isabela, que lá nasceu em 1963 e teve que se mudar para Portugal nos anos 1970.
Nós, mulheres, Rosa Montero
Através da biografia de mulheres fundamentais na nossa história, Nós, mulheres reivindica o protagonismo feminino nos principais avanços da humanidade. No livro de Rosa Montero estão presentes figuras como Agatha Christie e Simone de Beauvoir, mas também Mary Annin, a primeira paleontóloga da História, e Juana Azurduy, mulher que liderou exércitos contra os espanhóis.
O pêndulo da democracia, Leonardo Avritzer
O pêndulo da democracia constrói uma análise da agitação que marca nosso ambiente político desde as manifestações de 2013. Através de uma percepção fina da conjuntura e amparado por um sólido arsenal teórico, Leonardo Avritzer identifica as razões estruturais dessa constante e dolorosa oscilação.
Raul Seixas: Não diga que a canção está perdida, Jotabê Medeiros
Como Raulzito, o garoto de classe média de Salvador que era fã de Elvis Presley, se transformou em Raul Seixas, um dos maiores ícones da cultura pop brasileira? Essa e outras perguntas são respondidas em Raul Seixas: Não diga que a canção está perdida, livro do autor e crítico musical brasileiro Jotabê Medeiros.
Ricardo e Vânia, Chico Felitti
Ricardo e Vânia conta a história de um amor vivido no passado por dois jovens em São Paulo. Ricardo foi um disputado cabeleireiro nos anos 1970 e 1980 e terminou a vida distribuindo panfletos e pedindo esmolas na região central da cidade. Vânia Munhoz, brasileira radicada na França, um dia se chamou Vagner e foi o amor da vida de Ricardo.
Sobre os Ossos dos Mortos, Olga Tokarczuk
Vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, Sobre os Ossos dos Mortos parte de uma história de crime e investigação convencional para se converter em uma espécie de suspense existencial. Em uma mistura de thriller com o humor, o romance de Olga Tokarczuk reflete a respeito de temas como a loucura, a injustiça e os direitos dos animais.
Sonhos da periferia, Sergio Miceli
Sonhos da Periferia constrói um retrato sobre o modernismo argentino e a inteligência do país na década de 1930. O livro traça um panorama do movimento que vai desde os primórdios do contexto de surgimento da vanguarda até o registro das experiências de profissionais que sobreviviam à custa de encomendas da indústria editorial.
Torto arado, Itamar Vieira Júnior
Em Torto Arado, acompanhamos a trajetória de Bibiana e Belonísia, duas irmãs que vivem no sertão baiano. Um dia, elas encontram uma faca na mala guardada sob a cama de sua avó e acontece, então, um acidente. A partir daquele momento, as vidas das duas estarão para sempre ligadas e uma será a voz da outra quando isso for necessário.
Tudo Pode Ser Roubado, Giovana Madalosso
Em Tudo Pode Ser Roubado conhecemos uma jovem que trabalha como garçonete em um conhecido restaurante na região da Avenida Paulista, em São Paulo. Nas horas vagas, ela aproveita encontros na casa de homens e mulheres para roubar roupas de grife e objetos de valor. Até que um dia a mulher recebe a proposta de roubar a primeira edição de “O Guarani”, de 1857. A partir daí, a protagonista mergulhará cada vez mais em um estranho submundo que mistura um milionário excêntrico, drogas e sexo.
Valsa Brasileira, Laura Carvalho
Em Valsa Brasileira, Laura Carvalho oferece um diagnóstico da economia brasileira entre os anos de 2006 e 2017 e propõe uma nova agenda para o país, partindo do princípio de que o aprofundamento da democracia cabe, sim, no orçamento. Para a autora, essa deve ser uma agenda para todos, que não tema os investimentos públicos nem o Estado de bem-estar social.
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