5 quadrinistas mulheres para você conhecer
Selecionamos HQs incríveis para você conhecer em 2021. Entre os títulos escolhidos está “Persépolis”, de Marjane Satrapi
No Mês das Mulheres, é preciso reforçar ainda mais a importância de dar visibilidade a essas autoras e ler seus livros. Por isso, fizemos uma seleção especial de quadrinistas mulheres para quem é fã de HQs ou quem quer começar a desbravar o mundo dos quadrinhos. Na nossa lista há, por exemplo, Persépolis, de Marjane Satrapi, uma das principais HQs do mundo.
Sem deixar as quadrinistas brasileiras de lado, selecionamos também Ânsia Eterna, de Verônica Berta, finalista do Prêmio Jabuti 2016. Que tal conferir a lista completa? Aproveite e escolha a sua próxima leitura!
Persépolis, de Marjane Satrapi
Marjane Satrapi tinha apenas dez anos quando se viu obrigada a usar o véu islâmico, numa sala de aula só de meninas. Nascida numa família moderna e politizada, em 1979 ela assistiu ao início da revolução que lançou o Irã nas trevas do regime xiita — apenas mais um capítulo nos muitos séculos de opressão do povo persa. Em Persépolis, o pop encontra o épico, o Oriente toca o Ocidente, o humor se infiltra no drama, e o Irã parece muito mais próximo do que poderíamos suspeitar.
Entre umas e outras, de Julia Wertz
Nesta graphic novel autobiográfica, Julia Wertz documenta o ano em que decidiu ir embora de São Francisco, sua cidade natal, para ganhar as ruas desconhecidas de Nova York. Mas não se engane: esta não é aquela história manjada de redenção da jovem que supera todas as adversidades ou bobagens desse tipo. É um livro pra lá de engraçado – às vezes incisivo, é verdade –, repleto de ilustrações divertidas, de um humor ácido e de muita autodepreciação.
Ânsia eterna, de Berta Verônica
Suspense, surpresa, grotesco e tragédia. Os elementos presentes em Ânsia Eterna (1903) são transpostos por Verônica Berta como meio de se expressar em uma organização da forma através das histórias em quadrinhos.
Minha coisa favorita é monstro, de Emil Ferris
Com o tumultuado cenário político da Chicago dos anos 1960 como pano de fundo, Minha coisa favorita é monstro é narrado por Karen Reyes, uma garota de dez anos completamente alucinada por histórias de terror. No seu diário, todo feito em esferográfica, ela se desenha como uma jovem lobismoça e leva o leitor a uma incrível jornada pela iconografia dos filmes B de horror e das revistinhas de monstro. Quando Karen tenta desvendar o assassinato de sua bela e enigmática vizinha do andar de cima — Anka Silverberg, uma sobrevivente do Holocausto — assistimos ao desenrolar de histórias fascinantes de um elenco bizarro e sombrio de personagens.
Vírus tropical, de Power Paola
Vírus Tropical é uma saga familiar divertida e descolada, repleta de personagens cômicas e alopradas: um pai sacerdote que dá missas clandestinas em casa, uma mãe que lê o futuro nos dominós, uma irmã mais velha depravada, outra totalmente beata… No meio dessa trupe, a caçula Paola tenta encontrar seu espaço e sua identidade. Com um traço fino, expressivo e cheio de detalhes, Power Paola nos mergulha no âmago dessa singular família colombiana.
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