13 anos da Estante Virtual: Comemore o aniversário com a gente
Com mais de cinco milhões de leitores, já ultrapassamos a marca dos 20 milhões de livros vendidos. Conheça a nossa história!
Estamos em clima de festa! Em novembro, a Estante Virtual completa 13 anos. De 2005 até hoje, já vendemos mais de 21 milhões de livros para mais de cinco milhões de leitores. Com 2.581 livreiros, atualmente, reunimos um acervo de 17,6 milhões de títulos para todos os gostos, desde obras técnicas – como administração e economia – até as de literatura e de equilíbrio pessoal.
Durante esse período, preservamos três pilares indispensáveis na nossa essência: a propagação da cultura do reúso, a democratização do conhecimento, por meio de uma leitura com preços acessíveis a todas as regiões do país, e o empoderamento dos livreiros.
Listas no site
Ao longo do tempo, criamos diversas funcionalidades no site para melhorar a experiência do usuário. Uma delas é a lista de livros. Sabia que você pode selecionar suas obras favoritas (ou suas futuras leituras) e reuni-las em um só lugar no site? Basta ir no título desejado, clicar no botão “minha lista” e criar a sua lista. Depois, se quiser adicionar uma descrição, clique em “editar”.
Para você se inspirar, conheça algumas seleções literárias de nossos colaboradores. Há listas de diferentes assuntos, como economia, política e sociedade, escritoras mulheres contemporâneas, empreendedorismo, HQs brasileiras e de terror e suspense.
Ainda na mesma funcionalidade, também promovemos boas ações, com o programa Voluntários da Leitura. Neste projeto, as bibliotecas podem montar suas próprias listas com livros que estão em falta no acervo. Você pode comprar um dos exemplares e ainda ajudar os locais. As bibliotecas municipais Antônio Massoud Ruffeil e de Crato, além da do Museu Nacional, já estão participando.
Livros mais procurados
Os nossos 13 anos foram marcados por muitas leituras. Entre os autores mais procurados na Estante Virtual em 2018 estão Pedro Bandeira, Ruth Rocha, Machado de Assis, Ana Maria Machado, Walcyr Carrasco, Augusto Cury e Chico Xavier. Que tal também conhecer os livros mais vendidos entre janeiro e outubro de 2018? Veja a lista completa e comemore o aniversário com a gente!
Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus
O duro cotidiano da favela ganha uma dimensão universal no diário de uma catadora de lixo. Com linguagem simples, uma mulher negra, pobre e semianalfabeta uma conta o que viveu, sem artifícios ou fantasias. O texto escrito em primeira pessoa do singular registra fatos políticos e sociais importantes do Brasil – iniciando em 1955 e terminando em janeiro de 1960. A leitura nos coloca em contato com cinco anos da vida da personagem, que representa a voz dos excluídos, marginalizados e estereotipados da nossa sociedade desigual.
A droga da obediência, de Pedro Bandeira
Num clima de mistério e suspense, um grupo de cinco estudantes – Os Karas – enfrenta uma macabra trama internacional liderada pelo sinistro Doutor Q.I.. Ele pretende subjugar a humanidade aos seus desígnios, aplicando na juventude uma perigosa droga. Esta já está sendo experimentada em alunos dos melhores colégios de São Paulo. Este é um trabalho para Os Karas – o avesso dos coroas, o contrário dos caretas.
Dom Quixote, de Miguel de Cervantes
Em Dom Quixote, Miguel de Cervantes retrata a história de um senhor rural que gostava de ler livros sobre cavalaria. Obcecado, ele acreditava literalmente nas aventuras escritas e decidiu tornar-se um cavaleiro andante. Suas viagens sucedem-se sob a alucinação de que estava vivendo na era da cavalaria; pessoas que encontrava nas estradas pareciam-lhe como cavaleiros em armas, damas em apuros, gigantes e monstros; até moinhos de vento na sua imaginação eram seres vivos.
O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry
Quando a pauta envolve magia, este clássico é um dos primeiros que vem à mente de crianças e adultos. Antoine de Saint-Exupery narra a história em que um pequeno príncipe conta sua própria história (da sua flor e do seu pequeno planeta). Por meio de imagens simbólicas, o enredo se consolida na representação do próprio escritor em um monólogo interior entre o “eu” e o “outro”.
A revolução dos bichos, de George Orwell
Este clássico foi escrito durante a Segunda Guerra Mundial e causou desconforto ao satirizar a ditadura stalinista em uma época em que os soviéticos eram aliados ao Ocidente na luta contra o eixo nazifascista. De fato, são claras as referências, como o despótico Napoleão que seria Stálin e os eventos políticos da União Soviética. Mais de 60 anos depois da publicação, o livro continua sendo atemporal.
Vidas secas, de Graciliano Ramos
Lançado inicialmente em 1938, Vidas secas é o romance em que Graciliano Ramos alcança o máximo da expressão que vinha buscando em sua prosa. O que impulsiona os personagens é a seca, áspera e cruel, e paradoxalmente a ligação telúrica, afetiva, que expõe naqueles seres em retirada, à procura de meios de sobrevivência e um futuro.
Qual seu livro favorito da lista? Comente e participe!
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