Quer ler livros de autores latino-americanos no idioma original?
Na Estante Virtual, há um filtro que separa as obras escritas em outros idiomas. Veja a nossa lista com títulos em espanhol!
A literatura latino-americana reúne uma série de clássicos inesquecíveis que marcaram gerações. Com 20 países, a América Latina é marcada por singularidades étnicas, culturais, sociais, políticas e econômicas. Dificilmente encontraremos essa pluralidade de características em outras partes do mundo. Entre os títulos mais aclamados pela crítica estão Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez, Travessuras de menina má, de Mario Vargas Llosa, e O aleph, de Jorge Luis Borges.
Livros em espanhol
Que tal agora ler esses livros clássicos (e conhecer também os contemporâneos) em espanhol? Na Estante Virtual, há um filtro que separa as obras publicadas em outros idiomas. Basta digitar o nome do título desejado no espaço da busca e depois marcar o idioma na barra ao lado esquerdo.
Para ajudar na sua escolha, separamos sete livros publicados originalmente em espanhol. Lista recebeu ainda ajuda dos leitores, que nos disseram quais são seus autores latino-americanos favoritos por meio de nossas redes sociais. Ficou curioso? Confira a nossa lista completa e boa leitura!
Cien años de soledad, de Gabriel García Márquez
É fã de Gabriel García Márquez? Então não deixe de ler uma das principais obras do autor colombiano no idioma original. Em Cem anos de solidão (com o título original Cien años de soledad), o escritor narra a história da família Buendía, uma estirpe de solitários que habitam a mítica aldeia de Macondo. A narrativa se desenvolve em torno dos integrantes dessa família, com a particularidade de que todas as gerações foram acompanhadas por Úrsula, uma personagem centenária e matriarca das mais conhecidas da história da literatura latino-americana.
El Aleph, de Jorge Luis Borges
A Estante Virtual também tem exemplares em espanhol de um dos clássicos de Jorge Luis Borges. Publicado em 1949, O Aleph (El Aleph) é considerado pela crítica literária como um dos pontos culminantes da ficção do autor argentino. Na narrativa, ele manipula a “realidade” e, com isso, coisas da vida real deslizam para contextos incomuns e ganham significados extraordinários.
Travesuras de la niña mala, de Mario Vargas Llosa
Em Travessuras de menina má (Travesuras de la niña mala), o escritor Mario Vargas Llosa retrata a história do jovem Ricardo Somocurcio, no bairro Miraflores, em Lima, nos anos 1950. O rapaz apaixona-se pela estonteante e misteriosa “chilena” Lily. No entanto, ao descobrir que ela é peruana e de origem humilde, Ricardo a perde de vista e não consegue esquecê-la.
El fútbol a sol y sombra, de Eduardo Galeano
Em Futebol ao sol e à sombra (El fútbol a sol y sombra), Eduardo Galeano captura o universo de conquistas e perdas no futebol. O autor analisa a história que se passa dentro e fora dos campos. Este livro é um verdadeiro monumento à paixão por esse esporte. Diversos craques são mostrados nos seus momentos de esplendor e desgraça, como Pelé, Maradona, Didi, Garrincha e Di Stéfano.
La isla bajo el mar, de Isabel Allende
Uma das principais escritoras latino-americanas, Isabel Allende conta o dia a dia de Zarité, a escrava que foi vendida aos 9 anos para o francês Toulouse Valmorain. Ele é dono de uma das maiores plantações de cana-de-açúcar nas Antilhas. Como escrava doméstica, Zarité conheceu as misérias de seus patrões brancos, mesmo sem padecer as dores e humilhações dos outros escravos.
Rayuela, de Julio Cortázar
O jogo da amarelinha (Rayela) é um dos livros mais emblemáticos de Julio Cortázar. O autor argentino transgrediu a ordem tradicional de uma história e fez uma narrativa única, aberta a múltiplas leituras e bem-humorada. Na consagrada obra, o escritor retrata um clima de rupturas e incertezas, mesclando elementos da nova cultura de massas, como novela de rádio, arte pop e música popular, e características de vanguarda, como quebras e finais falsos.
Canto general, de Pablo Neruda
O livro Canto geral (Canto general) foi escrito na época em que Pablo Neruda foi perseguido e obrigado a sair do Chile. Testemunha um grande amor ao seu país e, por extensão, a todos os povos latino-americanos, frequentes vítimas do despotismo. Esta obra mescla combate e ternura para narrar uma história marginal da América.
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