Livros e curiosidades sobre propaganda e publicidade
propaganda? No Brasil, apesar de usada como sinônimo de publicidade, seu sentido vai muito além de divulgar um produto ou serviço com objetivos comerciais. Isso, sim, é tarefa da publicidade! Já a propaganda envolve também o fato de tornar público uma ideia ou ideologia, vide a propaganda nazista em tempos de Segunda Guerra Mundial e a propaganda militar, veiculada até mesmo no cinema, durante a ditadura no Brasil. Mas deixanda a curiosidade do troca-troca vocabular de lado, hoje é Dia da Propaganda, e em homenagem a essa atividade inegavelmente importante, preparamos um conteúdo especial aqui no blog. Confira! Um pouco de história… Reza a lenda que a propaganda no país teve início em 1808 quando nascia nosso primeiro jornal impresso: Gazeta do Rio de Janeiro. O anúncio mais antigo de que se tem notícia se assemelhava a um classificado e buscava compradores para um imóvel. Mas, somente vinte anos depois, em 1821, que surgia o primeiro jornal que firmava a prática de juntar informação e propaganda: o Diário do Rio de Janeiro. Anúncios de imóveis, artesanato, serviços de profissionais liberais e até venda de escravos tornaram-se, então, assuntos corriqueiros da época. Em 1860 somaram-se aos jornais, os panfletos, folhetos e cartazes de propaganda. Foi nesse período, de intensa industrialização e urbanização no Brasil, que a propaganda ganhou relevância. A ida da população para as zonas urbanas criava um mercado em potencial para os produtos das empresas. Mas havia um desafio: criar novos hábitos de consumo, já que a população não conhecia tais produtos. A marca de creme dental Kolynos, por exemplo, distribuía amostras e fazia demonstrações nas escolas públicas. Já a Walita disponibilizava cursos para ensinar as mulheres a usar o liquidificador e a batedeira. Mas o trabalho educativo pesado ficava mesmo por conta dos anúncios em jornais e revistas e dos comerciais e textos nas emissoras de rádio e, posteriormente, na televisão. Para educar a população para o consumo, as primeiras propagandas eram predominantemente textuais e se preocupavam ao máximo em apresentar o produto e ensinar o consumidor como usá-lo. Veja os exemplos abaixo. Foi somente no início do século XX que a propaganda passou a ser vista como a alma do negócio e ganhou ares profissionais. Com o surgimento do rádio, na década de 30, e da televisão, na década de 50, novas plataformas de veiculação de anúncios foram inauguradas. Agora a propaganda podia vir em formato de jingles, comerciais ao vivo ou programas inteiros como o Repórter Esso, patrocinado pela marca de combustíveis. E foi também nessa época que surgiram as primeiras agências de publicidade que, inicialmente, se dedicavam à venda de espaço publicitário para anúncios e, mais tarde, evoluíram também para a elaboração de conteúdo. O garoto propaganda mais famoso do Brasil Logo a propaganda caiu no gosto popular. Quem não se lembra, por exemplo, de Carlos Moreno, o garoto Bombril? Com seu bom humor e pitadas de ironia, ele inaugurou um novo estilo de vender produtos na televisão. Não é à toa que, em 1994, a campanha da Bombril, criada pela agência de publicidade DPZ, foi para o Livro dos Recordes, o Guiness Book, como a série de publicidade mais longa do mundo. Assista o primeiro comercial de Carlos Moreno: Gostou? Então confira também uma seleção especial de livros que abordam a propaganda, a biografia de importantes publicitários e a história de agências de publicidade de sucesso. Aproveite para comentar este post dando a sua dica de livro sobre o tema. Estamos esperando!
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