Documentário da Netflix narra história de Anne Frank e de sobreviventes do Holocausto
Lançado em julho, #Anne Frank – Vidas paralelas retrata a história da jovem por meio das páginas de seu diário
A vida da adolescente Anne Frank, vítima do Holocausto, ficou conhecida mundialmente por meio do seu próprio diário, no qual retratava o dia a dia e os sofrimentos na Segunda Guerra Mundial. Assim como sua irmã Margot Frank, a jovem foi morta no campo de concentração Bergen-Belsen, na Alemanha, em 1945. No entanto, sua história permanece viva até hoje.
Diário de Anne Frank é um dos livros mais vendidos do mundo e um dos principais clássicos da literatura. Desde o fim da guerra, a história da adolescente foi adaptada também para filmes e peças de teatro. O mais recente é #AnneFrank – Vidas paralelas, lançado neste mês, pela Netflix. Narrado pela atriz Helen Mirren, o documentário narra a história da jovem por meio das páginas do diário e ainda intercala com a saga de cinco sobreviventes do Holocausto.
Que tal conhecer o Diário de Anne Frank? Além deste livro, selecionamos algumas obras fundamentais para você entender melhor sobre o assunto do Holocausto. Confira a nossa lista completa de indicações e boa leitura!
Diário de Anne Frank, de Anne Frank
Esta obra traz na íntegra o diário de Anne Frank. É comovente descobrir que mesmo no contexto tenebroso do nazismo e guerra, ela viveu problemas e conflitos de uma adolescente de qualquer lugar e tempo. Seu diário está entre os documentos mais duradouros produzidos neste século, mas é também uma narrativa tenra e incomparável, que revela a força indestrutível do espírito humano.
O menino do pijama listrado, de John Boyne
Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai.
As últimas testemunhas, de Svetlana Aleksiévitch
Svetlana Aleksiévitch reuniu os relatos de vários sobreviventes da Segunda Guerra que, quando crianças, testemunharam horrores que nenhum ser humano jamais deveria experimentar. Entre 1978 e 2004, a jornalista entrevistou uma centena dos sobreviventes e, a partir de seus testemunhos, criou uma narrativa brutal de uma das maiores tragédias da história.
Sonata em Auschwitz, de Luize Valente
Um bebê nascido nas barracas de Auschwitz, em 1944, e uma sonata composta por um jovem oficial alemão dão origem a duas histórias que se cruzam. Décadas depois do fim da guerra, Amália, uma portuguesa com ascendência alemã, começa a levantar o véu do passado nazi da sua família a partir de uma partitura que lhe é revelada pela sua bisavó. A hipótese de que o avô, dado como morto antes do fim da guerra, possa estar vivo no Rio de Janeiro leva Amália a atravessar o oceano e a conhecer um casal de judeus sobreviventes do Holocausto. A ascensão do nazismo em Berlim, a saga dos judeus húngaros, os mistérios ocorridos no campo de extermínio da Polónia e o pós-guerra numa casa cheia de segredos oferecem os caminhos que Amália irá percorrer para desvendar o enigma.
A escolha de Sofia, de William Styron
Este romance narra o envolvimento de Stingo com a bela Sofia, assombrada pela terrível escolha que precisou fazer um dia e que definiu o resto da sua vida. Para além das cercas eletrificadas e das câmaras de gás, Auschwitz continuava a fazer vítimas. Por trás das angustiantes lembranças que atormentam Sofia, cujos mistérios são aos poucos implacavelmente revelados, o autor mergulha nas raízes da loucura e da crueldade humana.
A lista de Schindler, de Thomas Keneally
Durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto o regime nazista enviava milhares de prisioneiros aos fornos de Auschwitz, o industrial alemão Oskar Schindler abrigava centenas de judeus em sua fábrica, de onde ele finalmente os transferia em segurança para a Tchecoslováquia. Um lugar na lista de Schindler significava a única chance de sobrevivência para um prisioneiro judeu. Oskar Schindler, o herói do Holocausto, é retratado de modo inédito e comovente pelo romancista Thomas Keneally, que passou dois anos entrevistando sobreviventes beneficiados por Schindler em sete países.
A bibliotecária de Auschwitz, de Antonio G. Iturbe
Muitas histórias do horror e sofrimento testemunhados dentro dos campos de concentração nazistas são contadas e recontadas, já estão gravadas e arquivadas. É difícil, nesses relatos, encontrar atos de esperança e força diante de todo o mal registrado durante o Holocausto. A Bibliotecária de Auschwitz conta uma história verdadeira e cheia de detalhes a respeito de um professor judeu, Fredy Hirsh, que criou uma escola secreta dentro do bloco 31, no campo de concentração de Auschwitz, dedicando-se a lecionar para cerca de 500 crianças. Criou também uma biblioteca de poucos volumes, e contou com a ajuda de Dita Dorachova, uma menina judia de 14 anos que se arriscava para manter viva a esperança trazida pelo conhecimento e escondia os livros embaixo do vestido.
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Amo a Anne, tenho meu diário e escrevo para ela, assim como ela escreveu para Kitty.
Que legal