Flipop: Evento literário young adult será online
Lives com autores serão transmitidas por meio do canal do Youtube da editora Seguinte, a partir desta quinta. Confira alguns destaques!
Por causa da pandemia de coronavírus, muitos eventos literários foram adiados e outros se adaptaram à nova realidade. Foi o caso do Festival de Literatura Pop (Flipop 2020). O principal evento de literatura young adult do Brasil será transmitido 100%, por meio de lives no canal do Youtube da editora Seguinte, a partir desta quinta-feira (9) até domingo (12).
Para abrir as mesas, os escritores Vitor Martins, Giulia Paim e Otávio Júnior participam de um debate sobre a criatividade em tempos de crise, sob mediação de Felipe Castilho, às 11h. No bate-papo, os autores levantam a questão: É possível um autor se manter criativo e atuante nesse período?
Outro destaque do evento é a participação dos escritores Raphael Montes e Natalia Borges Polesso, em um debate sobre terrores e distopias, ao lado de Alec Silva, às 16h30, na sexta-feira (10). A mediação será de Beatriz D’Oliveira. Enquanto isso, no domingo (12), a escritora Iris Figueiredo participa de um bate-papo sobre “Leitura obrigatória ou leitura de férias?”, com as escritoras Adriana Falcão e Janaina Tokitaka.
Que tal conhecer os livros de alguns escritores participantes? Confira também a programação completa no site da Flipop.
Uma mulher no escuro, de Raphael Montes
Um crime brutal cometido há 20 anos, uma única sobrevivente, o retorno calculado do assassino. Victoria Bravo tinha quatro anos quando um homem invadiu sua casa e matou sua família a facadas, pichando seus rostos com tinta preta. Única sobrevivente, ela agora é uma jovem solitária e tímida, com pesadelos frequentes e sérias dificuldades para se relacionar. Seu refúgio é ficar em casa e observar a vida alheia pelas janelas do apartamento onde mora, na Lapa, Rio de Janeiro. Mas o passado bate à sua porta, e ela não sabe mais em quem pode confiar. Obrigada a enfrentar sua própria tragédia, Victoria embarca em uma jornada de amadurecimento e descoberta que a levará a zonas obscuras, mas também revelará as possibilidades do amor.
Céu sem estrelas, de Iris Figueiredo
Cecília acabou de completar 18 anos, mas sua vida está longe de entrar nos trilhos. Depois de perder seu primeiro emprego e de ter uma briga terrível com a mãe, a garota decide ir passar uns tempos na casa da melhor amiga, Iasmin. Lá, se aproxima de Bernardo, o irmão mais velho de Iasmin, e logo os dois começam um relacionamento. Apesar de estar encantado por Cecília, Bernardo esconde seus próprios traumas e ressentimentos, e terá de descobrir se finalmente está pronto para se comprometer. Cecília, por sua vez, precisará lidar com uma série de inseguranças em relação ao corpo e com a instabilidade de sua própria mente.
Um milhão de finais felizes, de Vitor Martins
Jonas não sabe muito bem o que fazer da vida. Entre suas leituras e ideias para livros anotadas em um caderninho de bolso, ele precisa dar conta de seus turnos no Rocket Café e ainda lidar com o conservadorismo de seus pais. Sua mãe alimenta a esperança de que ele volte a frequentar a igreja, e seu pai não faz muito por ele além de trazer problemas. Mas é quando conhece Arthur, um belo garoto de barba ruiva, que Jonas passa a questionar por quanto tempo conseguirá viver sob as expectativas de seus pais, fingindo ser uma pessoa diferente de quem é de verdade.
Amora, de Natalia Borges Polesso
Seria pouco dizer que os contos de Amora retratam relações homossexuais entre mulheres. Também estão aqui o maravilhamento, o estupor e o medo das descobertas. O encontro consigo mesmo, sobretudo quando ele ocorre fora dos padrões, pode trazer desafios ou tornar impossível seguir sem transformação. É necessário avançar, explorar o desconhecido, desestabilizar as estruturas para chegar, enfim, ao sossego de quem vive com honestidade.
O livro dos ressignificados, de Akapoeta
Antes aprisionadas na formalidade dos dicionários, palavras como “girassol”, “Deus”, “sonho”, “tatuagem”, “cafuné” e muitas outras são libertadas por Akapoeta. Elas são repensadas a partir das experiências pessoais do autor, de vinte anos, e de sua geração, mesclando romantismo bem resolvido, paixão, isolamento e um dia a dia que respira tecnologia e cultura pop. Combinando textos que se tornaram sucesso nas redes sociais com material inédito, o autor acha novos significados para os signos do zodíaco, para clichês indispensáveis como “paixão” e “saudade” e para as atualíssimas “match” e “crush”.
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