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10 livros mais vendidos de fevereiro

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À procura de uma nova leitura? Veja as obras que bombaram na Estante Virtual durante o mês

Como de tradição, a lista de mais vendidos de fevereiro na Estante Virtual está repleta de clássicos inesquecíveis. Em primeiro lugar, aparece Quincas Borba, de Machado de Assis, um dos principais autores brasileiros. Na segunda colocação, está A droga da obediência, de Pedro Bandeira, seguido de Quarto de despejo – Diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus.

Além de Quincas Borba, Machado de Assis também aparece no ranking com o livro Dom Casmurro. Ficou curioso? Confira a lista completa e escolha sua próxima leitura!


Quincas Borba, de Machado de Assis

Quincas Borba é uma das obras mais marcantes da fase realista de Machado de Assis. O livro remete ao Machado contista que começava a abordar temas historicamente mais próximos de sua época e a explorar os conflitos psicológicos de seus personagens com sua sofisticada e irônica narrativa em terceira pessoa. Neste romance da maturidade do autor, a história do provinciano Rubião – herdeiro da fortuna do idiossincrático filósofo Quincas Borba – e dos tipos urbanos da corte que o levam à ruína é narrada com o distanciamento, o ceticismo e o senso de humor implacável de que só Machado de Assis era capaz.


A droga da obediência, de Pedro Bandeira

Este livro narra a história de uma turma de adolescentes que enfrenta o mais diabólico dos crimes. Com mistério e suspense, cinco estudantes – os Karas – enfrentam uma macabra trama internacional: o sinistro Doutor Q.I. pretende subjugar a humanidade aos seus desígnios, aplicando na juventude uma perigosa droga.


Quarto de despejo – Diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus

Quarto de despejo voltou para a lista dos mais vendidos da Estante Virtual! Com linguagem simples, este livro retrata o duro cotidiano de uma favelada. Na obra, uma mulher negra e pobre conta o que viveu, sem artifícios ou fantasias. O texto escrito em primeira pessoa do singular registra fatos políticos e sociais importantes do Brasil, entre 1955 e 1960. A leitura nos coloca em contato com cinco anos da vida da personagem, que representa a voz dos excluídos, marginalizados e estereotipados da nossa sociedade desigual.


A ilha perdida, de Maria José Dupré

A ilha perdida, de Maria José Dupré, é um dos clássicos da literatura infantil. O livro conta a história dos amigos Eduardo e Henrique, que resolvem explorar uma misteriosa ilha e descobrir se as histórias que ouvem sobre o lugar são reais. A dupla envolve-se em uma grande aventura, na qual um velho sábio ensina o respeito e o amor à natureza.


Dom Quixote, de Miguel de Cervantes

Este é um dos principais clássicos da literatura mundial. Em Dom Quixote, Miguel de Cervantes retrata a história de um senhor rural que gostava de ler livros sobre cavalaria. Obcecado, ele acreditava literalmente nas aventuras escritas e decidiu tornar-se um cavaleiro andante. Suas viagens sucedem-se sob a alucinação de que estava vivendo na era da cavalaria; pessoas que encontrava nas estradas pareciam-lhe como cavaleiros em armas, damas em apuros, gigantes e monstros.


Dom Casmurro, de Machado de Assis

Dom Casmurro é um dos principais livros da literatura mundial. Ao criar a personagem Capitu, a espantosa menina de “olhos oblíquos e dissimulados”, de “olhos de ressaca”, Machado de Assis nos legou um incrível mistério, até hoje indecifrado. Há quase cem anos os estudiosos e especialistas o esmiuçam, o analisam sob todos os aspectos. Embora o autor se tenha dado ao trabalho de distribuir pelo caminho todas as pistas para quem quisesse decifrar o enigma, ninguém ainda o desvendou.


Vidas secas, de Graciliano Ramos

Lançado inicialmente em 1938, Vidas Secas é um dos principais romances de Graciliano Ramos. O que impulsiona os personagens é a seca, áspera e cruel, e paradoxalmente a ligação telúrica, afetiva, que expõe naqueles seres em retirada, à procura de meios de sobrevivência e um futuro.


Auto da compadecida, de Ariano Suassuna


O cortiço, de Aluísio Azevedo

Crítico impiedoso da sociedade brasileira e de suas instituições, o romancista Aluísio de Azevedo abandonou as tendências românticas em que se formara tornar-se, influenciado por Eça de Queiroz, o criador do naturalismo no Brasil. O Cortiço é considerado a sua obra-prima. O romance narra, em linguagem vigorosa a vida miserável dos moradores de duas habitações coletivas.


O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry

Este clássico é um dos primeiros que vem à mente de crianças e adultos. Estamos falando daquela magia que é vista poucas vezes na beleza da vida. Antoine de Saint-Exupery narra a história em que um pequeno príncipe conta sua própria história (da sua flor e do seu pequeno planeta). Por meio de imagens simbólicas, o enredo se consolida na representação do próprio escritor em um monólogo interior entre o “eu” e o “outro”.


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Gabriela Mattos

Gabriela Mattos

Gabriela é jornalista, editora do Estante Blog e foi repórter em um jornal carioca. Viciada em comprar livros, é apaixonada por literatura contemporânea e jornalismo literário.

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