Leitores selecionam 8 livros clássicos inesquecíveis
Seguidores participaram dessa missão quase impossível: selecionar as obras clássicas mais marcantes. Ficou curioso? Veja a lista completa!
Convocamos nossos seguidores para um desafio nas redes sociais na última semana: indicar livros clássicos inesquecíveis. E não é que eles aceitaram? Foram centenas de sugestões de obras para todos os gostos, tanto brasileiras quanto estrangeiras. A partir disso, selecionamos oito títulos mais citados pelos leitores e reunimos nesta lista. Ranking inclui Fiódor Dostoiévski, Machado de Assis e Euclides da Cunha. Ficou curioso? Confira todos os livros da nossa lista!
Dom Casmurro, de Machado de Assis
A lista de clássicos não poderia começar diferente. Dom Casmurro, de Machado de Assis, é um dos principais livros da literatura brasileira. Com a personagem Capitu, o autor criou um mistério que até hoje é indecifrado: ela traiu ou não Bentinho? Há quase cem anos os estudiosos e especialistas o analisam sob todos os aspectos, mas não conseguem desvendá-lo.
Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski
Crime e Castigo é a obra mais célebre de Dostoiévski. No livro, um jovem estudante, pobre e desesperado anda pelas ruas de São Petersburgo, na Rússia, até cometer um crime. Ele tentará justificar o ato com uma teoria de que grandes homens, como Napoleão e César, foram assassinos e absolvidos pela História. A partir deste crime, o leitor é levado por uma narrativa labiríntica, que passa por becos, pequenos cômodos e povoados, nos quais os personagens lutam para preservar a dignidade contra as várias formas de tirania.
Orgulho e preconceito, de Jane Austen
As possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dotes na Inglaterra, no fim do século XVI. Orgulho e preconceito apresenta a história da personagem Elizabeth Bennet, de 20 anos, um novo tipo de heroína. Uma das cinco filhas de um espirituoso e imprudente senhor, ela não precisa de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com lucidez de uma filósofa liberal da província. Na obra, a escritora Jane Austen faz uma crítica aos padrões estabelecidos às mulheres.
O velho e o mar, de Ernest Hemingway
Vencedor do Prêmio Pulitzer, em 1954, O velho e o mar é o título mais vendido de Ernest Hemingway no Brasil. O livro conta a rotina do pescador Santiago, que não apanhava um único peixe há 84 dias. Com isso, ele já era chamado de salão (um azarento da pior espécie). A obra retrata a história de um homem que convive com a solidão, com seus sonhos e pensamentos, sua luta pela sobrevivência e a inabalável confiança na vida. É um livro dotado de profunda mensagem de fé no homem e em sua capacidade de superar as limitações.
Hamlet, de William Shakespeare
Hamlet é um dos principais clássicos da literatura mundial. A tragédia do poeta inglês Shakespeare retrata a história de um jovem príncipe que encontra o fantasma de seu pai, que conta que seu próprio irmão, agora casado com sua viúva, o matou. O príncipe cria um plano para testar a veracidade da acusação, forjando uma brutal loucura para traçar sua vingança. No entanto, essa atitude causa estragos para culpados e inocentes.
Os miseráveis, de Victor Hugo
Em Os miseráveis, o romancista francês Victor Hugo narra a história emocionante de um homem que, por ter roubado um pão, é condenado a 19 anos de prisão. É uma obra inquietantemente religiosa e política, que conquistou ainda mais o público após ser adaptada em nova versão para o cinema em 2012. Social, o romance é marcado por uma vasta análise de costumes da sociedade francesa do século XIX.
Os sertões, de Euclides da Cunha
Publicado em 1902, Os sertões é um retrato do Brasil naquela época. O livro narra a Guerra dos Canudos que ocorreu no interior da Bahia. Correspondente do jornal O Estado de São Paulo, Euclides da Cunha presenciou grande parte dos acontecimentos na região e os descreveu de forma fiel. É um romance histórico que mistura uma narrativa geográfica, sociológica e literária. O escritor construiu um livro que se baseia em três pilares: terra, homem e luta.
Madame Bovary, de Gustave Flaubert
Madame Bovary é, sem dúvida, a obra prima do escritor francês Gustave Flaubert. Por meio de uma imersão dentro da mente da personagem principal, o romance mostra a desesperança e o desespero de Emma Bovary, que se vê presa em um casamento sem graça e com um marido de personalidade fraca. Publicado originalmente em capítulos de jornal, em 1856, o livro retrata o crescente declínio da vida dessa mulher.
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“Ilíada”, de Homero.
“Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes.
“Fausto” de Goethe.
“Ana Karenina”, de Liev Tolstoi.
“Servidão Humana”, de William Somerset Maugham.
“Retrato de uma Senhora”, de Henry James”.
“O Bom Soldado”, de Ford Madox Ford.
“1984”, de George Orwell.
“Vidas Secas”, de Graciliano Ramos.
“Os Miseráveis”, de Victor Hugo.