Literatura jovem é um dos destaques da Bienal de São Paulo
Com previsão de receber 700 mil visitantes, Bienal de São Paulo tem espaço reservado para literatura jovem
Cultura pop, aventuras sobrenaturais, descoberta do amor na escola, romances históricos com personagens fortes… A literatura voltada para o público jovem está em alta na programação da Bienal 2018, que acontece em São Paulo até o dia 12 deste mês. Entre os mais de 300 autores convidados, nomes nacionais e internacionais do gênero estão lotando o principal espaço do evento e esgotando senhas de autógrafos para os fãs.
Quem já passou por lá?
A Arena Cultural BIC, maior da feira, ficou cheia durante todo seu primeiro final de semana. As escritoras Tessa Dare, best-seller do The New York Times, e Beth Reekles, do sucesso adaptado pela Netflix A Barraca do Beijo, abriram a programação no sábado e no domingo, respectivamente, ao som de muitos aplausos do público.
Já nesta segunda, um dos destaques da Arena foi a brasileira Babi Dewet, que começou na literatura jovem escrevendo histórias interativas na internet. Durante a tarde, Babi falou sobre a febre do K-Pop, gênero musical sul-coreano que inspirou o livro K-Pop – Manual de Sobrevivência, escrito em parceria com Érica Imenes, também presente no bate-papo, e Natália Pak. A autora volta ao espaço na sexta-feira (10), quando se junta a Mauricio de Sousa e as outras quatro autoras de Turma da Mônica Jovem: Uma viagem inesperada para conversar sobre a obra.
Babi Dewet e Érica Imenes no bate-papo sobre K-Pop. Imagem: Reprodução/Twitter
O que mais esperar
No sábado (11), penúltimo dia de evento, é a vez de Victoria Aveyard na Arena Cultural BIC, às 13h30. Autora da série Rainha Vermelha, seu sucesso entre o público é tão grande que a organização da feira precisou adicionar uma sessão extra de autógrafos com a americana no domingo e as senhas novamente já se esgotaram.
Para fechar a Bienal, a literatura fantástica nacional, que também atrai boa parte dos leitores mais jovens, não está de fora do evento. Na tarde do dia 12, André Vianco, um dos grandes nomes do gênero no Brasil, se reúne com outros autores para falar sobre o crescimento da produção das histórias de alta e baixa fantasia no país.
A Bienal de São Paulo é realizada no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na capital paulista. Enquanto ela acontece, confira livros desses e outros autores convidados para falar de literatura jovem!
K-Pop – Manual de Sobrevivência, de Babi Dewet, Érica Imenes e Natália Pak
Com a música sul-coreana se tornando cada vez mais um fenômeno no ocidente, as escritoras Babi Dewet, Érica Imenes e Natália Pak decidiram publicar em 2017 o livro K-Pop – Manual de Sobrevivência. Além de falar do gênero musical em si, o trio também escreve sobre a história do país, sua cultura e a indústria do entretenimento local. Ou seja, o essencial para entender porque o pop coreano vem conquistando tantos fãs no Brasil e no mundo.
A Barraca do Beijo, de Beth Reekles
O que fazer quando você se apaixona pelo irmão do seu melhor amigo? É por esse questionamento que a protagonista de A Barraca do Beijo, Elle Evans, passa ao longo das páginas do livro. Após um encontro escondido no Festival da Primavera, Elle se vê em uma espécie de triângulo amoroso com Noah, o galã da escola, e Lee, seu melhor amigo e irmão mais novo do outro rapaz. A história se tornou no sucesso após ser lançada como longa metragem pela Netflix.
Depois dos Quinze – Quando Tudo Começou a Mudar, de Bruna Vieira
Em sua estreia na literatura, Bruna Vieira conta sua história de garota do interior que, ainda adolescente, foi viver na cidade grande em busca de seus sonhos. São contos e crônicas que relatam acontecimentos, desabafos e segredos da vida da autora, que começou a escrever no blog Depois dos Quinze e foi considerada a adolescente brasileira mais influente em moda, comportamento e internet.
A Rainha Vermelha, de Victoria Aveyard
Na história de A Rainha Vermelha, primeiro livro da série de fantasia de mesmo nome, Mare Barrow vive em mundo dividido entre vermelhos – plebeus, pobres, a serviço da elite – e prateados – poderosos com habilidades sobrenaturais que dominam aquela sociedade. Sendo uma vermelha, a jovem rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver, até que, em uma tentativa de assalto, conhece um prateado que a leva para trabalhar no palácio real e descobre, diante de todos, que também possui um poder misterioso.
Perdida, de Carina Rissi
Sofia compra um celular novo e, de repente, se vê perdida no século 19. A jovem, completamente imersa na vida moderna e sem intenção nenhuma de se casar, agora tenta
descobrir como voltar para a atualidade, ao mesmo tempo em que convive com a família Clarke. O que ela não poderia imaginar é que, em meio a uma pista e outra sobre todo esse mistério, começaria a nutrir sentimentos pelo prestativo e lindo Ian Clarke.
Romance com o Duque, de Tessa Dare
Sonhadora por natureza, Isolde Ophelia sempre imaginou o dia em que um príncipe encantado chegaria em sua vida para juntos viverem um romance de contos de fadas. Mas a jovem Izzy se depara com uma cruel realidade quando seus pais morrem e todos os seus bens são transferidos para outra pessoa. Até que um dia ela descobre que herdou um velho castelo, em uma cidade distante, e que lá vivia um duque.
Os Sete, de André Vianco
Pesquisadores brasileiros encontram algo estranho em uma caravela portuguesa de 500 anos naufragada no litoral gaúcho: uma caixa de prata com sete corpos dentro. Mesmo com as advertências escritas na peça, os historiadores decidem estudar aqueles corpos. O que nenhum deles poderia imaginar é que os cadáveres iriam acordar. Em Os Sete, André Vianco trás vampiros para o Brasil no livro que é considerado um dos melhores do gênero no país.
É fã de algum desses livros? Escreva seus preferidos nos comentários!
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