Os 100 melhores livros sobre música
Billboard elege os 100 melhores livros sobre música de todos os tempos A revista americana publicou neste mês, um ranking com os 100 Melhores Livros sobre Música de Todos os Tempos, segundo seus colaboradores. A publicação é quase uma Bíblia da música mundial e destacou, principalmente, as autobiografias. Sim, muitas estrelas do showbiz dedicaram boas horas para contar, a partir de visões pessoais, suas trajetórias, loucuras e intimidades. Para a alegria dos fãs, 40 dessas obras estão disponíveis no acervo da Estante Virtual. Algumas em literatura estrangeira, outras já traduzidas.
Confira abaixo a lista dos títulos disponíveis na Estante.
Depois, conte para a gente quais foram as obras mais especiais para você!
- Kill Your Friends – John Niven, 2008
- A batalha pela alma dos Beatles – Peter Doggett, 2011
- A música no seu cérebro – Daniel Levitin, 2007
- Rod: A Autobiografia – Rod Stewart, 2012
- Como a Música Ficou Grátis – Stephen Witt, 2015
- A garota da banda – Kim Gordon, 2015
- Shakey: Neil Young’s Biography – Jimmy McDonough, 2002
- Subculture: The Meaning of Style – Dick Hebdige, 1979
- Eminent Hipsters – Donald Fagen, 2013
- Last Train to Memphis; Careless Love – Peter Guralnick, 1995
64: Straight Life: The Story of Art Pepper – Art Pepper, 1994
- Alucinações musicais – Oliver Sacks, 2007
57. Cash – Johnny Cash, 1997

56. Frank: A voz – James Kaplan, 2010

- The Dark Stuff: Selected Writings on Rock Music – Nick Kent, 1994
53. Tune In: The Beatles: All These Years, Vol. 1 – Mark Lewisohn, 2013 Em 932 páginas, o volume de Lewisohn contém diversos detalhes sobre assuntos de negócios que exige duas páginas de prefácio com a explicação do sistema monetário britânico antes do anos 1970. Apesar do tamanho, ele conta a história dos Beatles só através de 1962 e o lançamento de seu primeiro single. Por sorte, Lewisohn biografia não é apenas exaustiva – é convincente.
47. Christgau’s Record Guide: Rock Albums of the ’70s – Robert Christgau, 1981 Christgau é um mestre da compressão, erudição e insights sobre milhares de críticas de discos. Sua Coleção dos Anos 70 oferece uma cartilha fantástica sobre o rock e a década mais frutífera. Se você vai ou não compartilhar a paixão de Christgau por Al Green “Let’s Get Married” ou o seu desdém por todas as coisas Eagles. Fato é que você vai adorar a sua sagacidade.
46. Divided Soul: The Life of Marvin Gaye – David Ritz, 1985

44. Appetite for Self-Destruction: The Spectacular Crash of the Record Industry in the Digital Age – Steve Knopper, 2009 Enquanto a indústria fonográfica se atrapalhava na ressaca do início do Século 21, Steve Knopper escreveu um olhar incisivo sobre os erros que definiram a indústria. O relato minucioso de Knopper, no início dos anos pós-disco e terminando com a ascensão do iTunes – estabelece um caso claro do que foi se perdendo enquanto comemoravam seus sucessos.
41. Como Funciona a Música – David Byrne, 2012 Em Como Funciona a Música, David Byrne celebra um tema ao qual dedicou uma vida inteira de reflexão. Abordando aspectos históricos, técnicos, culturais e mercadológicos, Byrne bebe de sua experiência pessoal ao lado do Talking Heads, de Brian Eno e de vários outros parceiros criativos. Bem como em suas viagens por casas de ópera, vilarejos africanos, favelas brasileiras e basicamente qualquer outro lugar onde se faça música, para demonstrar que a criação musical não é algo exclusivo de compositores solitários trancados num estúdio, mas sim o resultado de uma série de circunstâncias naturais e sociais. Livro de grandes ideias, fascinante e irresistível, Como funciona a musica é uma defesa apaixonada do imenso poder da música em nossas vidas.
40. James Brown: Sua Vida, Sua Música – R.J. Smith, 2012

39. Hammer of the Gods: The Led Zeppelin Saga – Stephen Davis, 1986 Este livro é mais famoso pelos detalhes do notório “incidente do tubarão”, em que os membros do Led Zeppelin supostamente capturaram um tubarão e usaram os pedaços para satisfazer uma groupie (como, e se, tais eventos realmente aconteceram provavelmente será sempre um mistério). Ainda assim, como uma coleção de mitos do rock, martelo ainda não foi superada.
37. Sim Eu Posso: A História de Sammy Davis Jr – Sammy Davis Jr., Jane Boyar e Burt Boyar, 1965 Sammy Davis Jr. não era apenas um excelente showman, ele foi o número um do showbiz americano. Sim Eu Posso é uma celebridade contando tudo, inclusive perfurando nas questões raciais da América.
32. O Resto é barulho: Escutando o Século XX – Alex Ross, 2007 Como critico musical da The New Yorker, Ross explica sons clássicos hoje para uma abrangente audiência. O resultado, mais do que uma história da música, é uma leitura da história do século XX por intermédio da música que foi produzida. Ross foi indicado para o prêmio Pulitzer de 2008 e para o prestigioso Samuel Johnson Prize. Considerado um dos melhores livros de 2007 pelo New York Times, pelo Washington Post e pela revista The Economist.
30. Decoded – Jay Z, 2011

28. Bound for Glory – Woody Guthrie, 1976 A prosa é roxo, e quanto à exactidão dos eventos registrados na autobiografia de Woody Guthrie … bem, vamos apenas dizer que está longe de ser intocada. Mas, como canções do grande cantor popular, Bound For Glory tece fatos, folclore e fantasia, embelezando a verdade da infância em Oklahoma.
27. Queimando Tudo: A Biografia Definitiva de Bob Marley – Timothy White, 1983
Bob Marley foi o soberano absoluto do reggae. Para muitos, foi também um profeta revolucionário dos novos tempos, cuja música teve – e ainda tem – um grande impacto sobre pessoas de todas as raças em todos os lugares do mundo.
26. Love Is a Mix Tape: Life and Loss, One Song at a Time – Rob Sheffield, 2007 Este livro de memórias pelo Rolling Stone contribuinte capta a profundidade do geek da música de uma carta de amor – The Mixtape – enquanto cobria a evolução da relação do Sheffield com sua primeira esposa, Renée.
25. Lady Sings the Blues – Billie Holiday e William Dufty, 1956

21. Miles: A Autobiografia – Miles Davis e Quincy Troupe, 1989 Espirituoso, divertido, combativo e profano, a voz singular de Davis salta de cada frase de sua autobiografia.
19. Girls Like Us: Carole King, Joni Mitchell, Carly Simon and the Journey of a Generation – Sheila Weller, 2008 Em sua biografia à três, Weller ilumina a arte e a vida interior dos ícones que ela examina, mostrando como seus caminhos se cruzaram dentro de uma cultura que ajudou a criar. Segundo a publicação, Girls atinge um raro equilíbrio high-low, servindo-se de fofoca, enquanto analisa o complexo papel de estralas como mulheres e criadoras.
17. Lost Highway: Journeys and Arrivals of American Musicians – Peter Guralnick, 1979 Como Guralnick escreve, “são as pessoas cujas histórias muitas vezes não tem sido contadas.” Apesar de ter sido publicado no final dos anos 1970, os retratos de Elvis, Bobby “Blue” Bland e outros tem uma qualidade atemporal que irá continuar a ser significativa para qualquer fã de música.
15. Abaixo de cão: Autobiografia – Charles Mingus, 1971 Mingus foi um dos verdadeiros esquisitões do jazz, um baixista talentoso e compositor, que mudou para um ritmo todo seu, tanto musicalmente e figurativamente. Não é nenhuma surpresa que sua autobiografia está longe de ser tradicional: este é um livro expressionista, poético, divertido e estranho, inflamado pela iconoclastia intelectual e musical de Mingus, bem como sua ira.
13. A criação da juventude – Jon Savage, 1991 Combinando visão em primeira mão de um participante com diligência e objetividade de um historiador, Savage baseia-se em centenas de horas de entrevistas, não só cronologicamente a ascensão vertiginosa The Sex Pistols e a queda, mas também para oferecer um retrato vívido do conturbado país, exausto que gerou um grupo historicamente explosiva de descontentes.
12. Confissões de uma Groupie – Pamela Des Barres, 1987

9. Alta Fidelidade – Nick Hornby, 1995 Um namoro terminado, uma loja de discos prestes a falir e um amor incondicional por boa música: eis a vida de Rob, o herói deste romance que se tornou um clássico da melhor literatura pop. Rob é um sujeito perdido. Aos 35 anos, o rompimento com a namorada o leva a repensar todas as esferas da vida: relacionamento amoroso, profissão, amizades. Sua loja de discos está à beira da falência, seus únicos amigos são dois fanáticos por música que fogem de qualquer conversa adulta e, quanto ao amor, bem, Rob está no fundo do poço. Para encarar as dificuldades, ele vai se deixar guiar pelas músicas que deram sentido à sua vida e descobrir que a estagnação não o tornou um homem sem ambições. Seu interesse pela cultura pop é real, sua loja ainda é o trabalho dos sonhos e Laura talvez seja a única ex-namorada pela qual vale a pena lutar. Um romance sobre música e relacionamento, sobre as muitas caras que o sucesso pode ter e sobre o que é, afinal, viver nos anos 1990. Com rajadas de humor sardônico e escrita leve, a juventude marinada em cultura pop ganhou aqui seu espaço na literatura.
5. Só garotos – Patti Smith, 2010 “Tem gente que nasce rebelde. Lendo a história de Zelda Fitzgerald, identifiquei-me com seu espírito insubordinado. Lembro de passear com minha mãe olhando vitrines e perguntar por que as pessoas não chutavam e quebravam aquilo.” É com esse tom franco e irreverente — e ao mesmo tempo doce e poético — que Patti Smith revive sua história ao lado do fotógrafo Robert Mapplethorpe, enquanto os dois tentavam ser artistas e transformar seus impulsos destrutivos em trabalhos criativos. Só garotos é uma autobiografia cativante e nada convencional. Tendo como pano de fundo a história de amor entre Patti e Mapplethorpe, o livro é também um retrato apaixonado, lírico e confessional da contracultura americana dos anos 1970, desfiado por uma de suas maiores expoentes vivas.
3. Vida – Keith Richards, 2010

1. Crônicas – Volume One – Bob Dylan, 2004 Concentrando-se em seus anos de fome, em meio a cena popular, no início dos anos 60 na rica Nova York, Dylan empresta um brilho romântico para os clubes enfumaçados da cidade e seus habitantes coloridos, como Dave Von Ronk, Richie Havens e Tiny Tim, saudando os poetas que primeiro acenderam seu desejo pelas palavras – Byron, Shelley, Poe – ao longo do caminho. Mais tarde, ele destaca dois álbuns menos conhecidos, mas cruciais: New Morning, que capturou a necessidade de Dylan pela família e privacidade, e Oh Mercy, possivelmente, o seu trabalho mais interessante. Aqueles que procuram anedotas sobre suas mais conhecidas canções vão ficar enlouquecidos querendo as duas memórias seguintes prometidas por Dylan no futuro. Nesse meio tempo, ele oferece preces às inspirações musicais mais óbvias (Robert Johnson) e algumas nem tanto (Brecht e Weill). Contada em prosa e fiel à imagem astuta de Dylan, o livro é por vezes sincero, perspicaz e evasivo. Dada a natureza distante do artista, a narrativa é extremamente reveladora.
A lista completa de títulos está disponível no site da Billboard.
[starbox]
[wysija_form id=”5″] ]]>
Que conteúdo bom. Foi bem pensado e bem escrito. Parabéns ao blog. Espero ter essa qualidade um dia.
Muito bom, Gostei muito do blog.
Excelente artigo, ótimas leituras.
Só esta ausência já enfraquece esta lista. Maior manancial de casos de bastidores do rock 60’s e 70’s:
Bill Graham: minha vida dentro e fora do rock.