George Orwell falecia há 68 anos.
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Seu pai trabalhava com ópio.
George Orwell, filho de um funcionário público no Departamento de Ópio do governo britânico na Índia, era nome artístico do garoto nascido como Eric Blair. O trabalho do pai era supervisionar os fazendeiros indianos que viviam do cultivo da droga (ainda não havia sido proibida). Quando completou cinco anos, Eric, sua mãe e sua irmã mais velha mudaram-se para a Inglaterra.
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Ele foi policial e teve dengue.
O jovem George não era fã dos estudos. Ele decidiu se alistar no serviço público do Império, assim como seu pai, mas foi trabalhar na Birmânia, não na Índia. Lá se tornou um policial que, nas horas vagas, lia, escrevia um pouco e gozava a vida. Foi neste local também que tatuou a mão e deixou o famoso bigode crescer. Eric conseguiu dispensa em 1927, depois de pegar dengue. Suas memórias dessa época podem ser encontradas no livro Dias na Birmânia.
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Ele foi pobre em Paris e mendigo em Londres. De propósito.
Orwell voltou da Birmânia determinado a se tornar escritor em tempo integral e escrever sobre a vida dos descamisados, dos oprimidos pelo sistema. Para ele, o único jeito de fazer isso era tornando-se um deles. Em Paris, trabalhou lavando pratos. Em Londres, virou mendigo para poder conversar com outros mendigos sobre a pobreza em que viviam. Mas Orwell mantinha seus portos seguros para emergências. Na França, sua tia Nellie sempre o ajudava quando a fome apertava. Já na Inglaterra, tinha alguns amigos com quem podia contar. A família era compreensiva com seu experimento social. A única exigência: tomar banho assim que entrasse em casa.
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Ele conheceu Ernest Hemmingway.
A impressão que temos ao analisar a vida desses dois escritores é que George Orwell e Ernest Hemmingway frequentaram os mesmos lugares mas nunca se encontraram. Ambos lutaram na guerra civil espanhola e viveram em Paris no mesmo período (talvez Hemingway tivesse um circulo de amigos um pouco mais afluente). Mas o autor de
O velho e o mar deve ter seguido a carreira de Orwell.
De acordo com escritor Paul Potts, George encontrou Ernest no Hotel Scribe, uma espécie de quartel-general dos correspondentes de guerra. Orwell se apresentou: “Eu sou Eric Blair.” Hemmingway, impaciente, respondeu: “Que diabos você quer?” Orwell respondeu, timidamente: “Eu sou George Orwell.” Hemmingway então puxou uma garrafa de whisky do bar e disse: “Por que você não falou antes? Tome um drink.”
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Ele criou um filho adotivo sozinho.
Orwell adorava crianças e sempre quis ter um filho. O problema é que ele era estéril. Em 1944, ele e a esposa Eileen ficaram sabendo de uma mulher que não podia sustentar o filho e decidiram adotá-lo. Tragicamente, em 1945, Eileen faleceu. Os amigos aconselharam Orwell a desistir da adoção, mas ele se recusou e tornou-se um pai dedicado e carinhoso.
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Escrever 1984 foi um processo doloroso.
O livro não é muito longo, mas levou um tempo enorme para ser escrito. Ele começou em 1946, mas foi deixado de lado em função de afazeres profissionais, doenças e outros inconvenientes. Inicialmente, a história se passaria em 1980, depois 1982, e, finalmente 1984, graças aos atrasos no processo. Ele passou a maior parte de 1948 datilografando o manuscrito final. O título original era
O Último Homem na Europa. Sua editora, contudo, achou que 1984 era uma opção melhor.
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Na manhã de 21 de janeiro de 1950, uma artéria estourou no pulmão de Orwell, sufocando e matando o escritor imediatamente. Ele tinha 46 anos. Como a tradição mantinha que ateus não podiam ser enterrados em cemitérios de igrejas, os amigos conseguiram convencer os paroquianos da All Saints’ Churchyard in Sutton Courtenay, na Inglaterra, de que ter George Orwell em seu cemitério seria boa publicidade para a igreja.
Na sua lápide lê-se: “Aqui jaz Eric Arthur Blair. Nascido em 25 de junho de 1903. Morto em 21 de janeiro de 1950”.
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Mestre em Comunicação Social, MBA em Comunicação Corporativa, Pós-graduado em roteiro de audio visual. Mais de 15 anos de experiência em comunicação empresarial, endomarketing, redação publicitária, jornalística e de conteúdo para redes sociais.
Realmente faz muito sentido, obrigado por essas dicas, adorei o site!
Revolução dos Bichos é dos livros mais maravilhosos que já tive o prazer de ler, na minha adolescência, desse fantástico Ser Humano e Escritor!! Ele nos faz entender o funcionamento das sociedades comandadas por diferentes tipos de governo, além de mostrar de forma genial como a ambição do ser humano, o sonho pelo poder transforma nossa sociedade em um jogo de dominação e exploração!! Uma ótima reflexão… ontem, nos dias de hoje e infelizmente não sei até quando…
Sem dúvida, “1984”. Embora eu não tenha lido toda a obra de Orwell, este livro tem uma profundidade que marcou profundamente minha formação. Aliás, marcou profundamente a cultura no mundo todo. Leva à reflexão sobre a política, relações humanas, controle social, propaganda, linguagem e pensamento. Um exemplo disto é a noção de ‘noviligua’. Continua atual. Cada vez mais atual.
já li A Revolução dos Bichos. mas quero conhecer mesmo é esse Literatura e Política: Jornalismo em tempos de guerra, alguém sabe mais sobre o livro?
abs
Já li 1984, A revolução dos bichos e A flor da Inglaterra (também conhecido pelos títulos: Vil Metal, Moinho de Vento e Mantenha o Sistema; do original Keep the Aspidistra Flying) e recomendo todos!
Ainda vou ler quantos títulos eu conseguir achar, excelente autor!
Li e reli A REVOLUÇÃO DOS BICHOS (tão atual nos dias de hoje em nosso País) e 1984. Sempre recomendo os dois, em especial A Revolução dos Bichos, do qual Chico Buarque baseou o seu FAZENDA MODELO.
Para mim, o Brasil está cheio de porcos explorando os demais seres vivos.
Li 1984 e A Revolução dos Bichos. Ambos excelentes, porém A Revolução dos Bichos é perfeita para nosso quadro político atual.
Além dos ótimos “1984” e “A Revolução dos Bichos”, queria dizer que gostei muito de “Dias na Birmânia”, que li há muito tempo. Me lembro que me sentia como se estivesse lá, naquele clima quente e úmido, onde chovia constantemente. Me ficou essa sensação, que só um escritor muito bom consegue transmitir e fazer com que fique na memória, de maneira perene.
Li uma critica de que ele estivera na folha de pagamento da CIA, através de um think-tank, procede?
Li apenas os clássicos ‘1984’ e a ‘Revolução dos bichos’, tenho grande carinho pelos dois! Certamente o autor cativou e vou querer continuar lendo suas obras sempre que rolar uma oportunidade! =)
Meu livro predileto de Orwell é a Revolução dos Bichos, li pela primeira vez aos 13 anos, quando vi o musical os Saltimbancos de Chico Buarque e consequente a leitura do livro… foi fantástico… confesso que li e reli inúmeras vezes ao longo da minha vida e cada releitura é uma viagem e até agora indago, como uma obra pode ser tão atual… AI FICA MINHA DEIXA… LEIAM A REVOLUÇÃO DOS BICHOS DE GEORGE ORWELL.
Até agora já li Revolução dos Bixos e 1984, quero ler tb Homenagem à Catalunha.
Orwell é simplesmente fantástico.
Meu livro preferido é “Keep the aspidistra flying”. A tradução para português ficou ruim. Deram o nome de “Moinhos de Vento”.
A Revolução dos bichos.
Sem dúvidas que “A revolução dos bichos” marcou minha entrada na adolescência e “1984” não deixou esse sentimento de ser contra o “sistema” morrer.
Gênio.
Gostaria de ler algum dos livros. Vou procurar. Gostei.
Todos os livros do autor são bons mas é possível escolher o melhor entre os melhores. Para mim os melhores fora 1984 e A Revolução dos Bichos e entre os dois eu me inclino a escolher o livro 1984.
Com certeza “1984” foi o que mais me impressionei, porém “A revolução dos bichos” é fascinante, conhecerei agora “Na pior em Paris e Londres” e “Politica e literatura”.
Um que gostei muito foi “Moinhos de Vento”.
Lindo e atual o livro Revolução dos Bichos. Amei. Gostaria de ler os outros.
Eu já li dois livros de George e pra mim ele e Fiodor são imbatíveis!! Todo mundo precisa ler estes clássicos , é impossível não se sentir preso a leitura! Eu apenas não sabia dessas curiosidades e fiquei feliz pela Estante Virtual compartilhar estas peculiaridades…
O meu favorito: Na Pior Em Paris e Londres.Já li. Reli e reli …
Difícil escolher uma obra de George Orwell…Mas me recordo do tempo de Universidade,,, a professora de Literatura Inglesa ao trabalhar “A Revolução dos Bichos”, fez com que nenhum aluno faltasse durante a semana toda! Foram belíssimas aulas!