Cinco livros sobre preconceito
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20 de novembro – Dia da Consciência Negra A luta contra a discriminação tem que ser uma preocupação constante de qualquer sociedade democrática. Infelizmente, preconceito ainda é uma ferida aberta no Brasil e no mundo. Confira cinco dicas de leitura em homenagem ao Dia da Consciência Negra.
Casa grande & senzala, de Gilberto Freyre
Por meio de sua obra Gilberto Freyre procurou retratar o pensamento brasileiro. Esta edição traz a apresentação escrita pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, além da revisão das notas bibliográficas e dos índices onomástico e remissivo.
A Resposta, de Kathryn Stockett
Romance de estreia da autora americana, foi publicado em 2009 e tornou-se best-seller mundial, ganhando inclusive adaptação no cinema com o título Histórias Cruzadas. O livro narra o relacionamento de empregadas domésticas negras com patroas brancas, no estado americano do Mississipi em 1962.
O sol é para todos, de Harper Lee
Um livro emblemático sobre racismo e injustiça. Esta é a história de um advogado que defende um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca nos Estados Unidos dos anos 1930. O livro é narrado pela sensível e jovem Scout, filha do advogado. Uma história atemporal sobre tolerância, perda da inocência e conceito de justiça. Harper Lee escreveu um clássico para todas as idades e gerações.
A cor do preconceito, de Carmen Lucia Campos, Sueli Carneiro e Vera Vilhena
Mira é uma excelente aluna e, graças a sua dedicação, consegue uma bolsa de estudos em um dos melhores colégios de sua cidade. Mas ao trocar sua escola pública da periferia, onde mora, por um colégio de elite, a adolescente negra se vê confrontada com a questão de sua identidade. Preconceito, racismo e intolerância farão parte da trajetória que levará a personagem a uma percepção mais madura de si mesma e da pluralidade do mundo em que vive.
A cor púrpura, de Alice Walker
Nesta obra de Alice Walker, a personagem principal, Celie, negra e semianalfabeta, vive entre cuidar da família e planejar uma vida diferente para a irmã, Nettie. Acompanhamos sua vida por mais de trinta anos, por meio das cartas que escreve para Deus e, posteriormente, para a irmã. Em oposição à solidão, pobreza, brutalidade e violência, Celie vai descobrir outras maneiras de sentir.
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Obrigado pelas dicas, explicou de uma forma muito simples, GRato!
” Um defeito de cor” de Ana Maria Gonçalves. Imprescindível leitura qdo se trata de preconceito. Um dos melhores livros que li.