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5 livros para entender a artista mexicana Frida Kahlo

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Conhecida mundialmente, Frida criou uma diversa obra a partir de seus sofrimentos pessoais.

A pintora mexicana, Frida Kahlo, foi uma mulher definitivamente à frente de seu tempo. Nas telas, ela pintou seus maiores traumas e dores pessoais, transformando sua tristeza também em arte e beleza. Seus quadros a levaram ao posto de ícone do surrealismo na década de 50, alcançando visibilidade ainda maior que seu marido, o muralista Diego Rivera. Frida é um exemplo perfeito de quando o artista supera suas criações, sendo ícone pop ainda na atualidade.

Sua vida, no entanto, não foi nada fácil, ela sofreu poliomite na infância e teve um acidente de ônibus aos 18 anos, que a deixou com sérias sequelas – tendo que usar um colete ortopédico – e acamada. Foi durante esse período de recuperação que a artista começou a pintar, utilizando as tintas de seu pai. No entanto, nenhum destes acontecimentos foram tão intensos na vida da artista como seu relacionamento. A própria Frida resume a relação em seu diário: “Diego, houve dois grandes acidentes na minha vida: o bonde e você. Você sem dúvida foi o pior deles.”

No entanto, suas tragédias e limitações não a impediram de viver e ser protagonista de sua história. No livro Frida – A Biografia, a biógrafa Hayden Herrera, cita uma fala da artista que demonstra seu estado de espírito: “Por eu ser jovem”, ela disse, “o infortúnio não assumiu o caráter de tragédia: eu sentia que tinha energias suficientes para fazer qualquer coisa em vez de estudar para virar médica. E, sem prestar muita atenção, comecei a pintar”. Além de Herrera, muitos outros autores eternizaram a história da artista em livros e até ela própria em diário publicado. Neste 6 de julho, 111 anos após seu nascimento, celebremos sua arte lendo sua história.


Frida Kahlo, de Rauda Jamis

Nesta biografia encontramos não apenas a pintora conhecida e respeitada mundialmente, mas a mulher, irmã, filha, esposa e amante Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón, em um relato de como o amor à arte pode mudar uma vida. O clássico livro foi relançado em 2015 pela editora Martins Fontes.

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Frida: A Biografia, de Hayden Herrera (inglês)

Todo mundo conhece Frida Kahlo, cuja imagem, de olhar complexo sob sobrancelhas espessas, cabelos negros e roupas coloridas, é quase tão difundida quanto a de Che Guevara. Todo mundo sabe que sofreu um gravíssimo acidente na juventude, que foi casada com o grande muralista Diego Rivera, e que foi amante de Leon Trotsky. Todo mundo sabe que tinha ideias radicais em política e hábitos modernos na vida, que pintava de modo radicalmente pessoal, e que teve uma existência tão tumultuada quanto o século XX em que viveu. O que poucos sabem é que tudo o que quase todo mundo sabe sobre Frida Kahlo está longe de resumir sua vida, ou de revelar a mulher por trás do ícone da arte latino-americana moderna. Escrito por Hayden Herrera, reconhecida historiadora da arte, o livro traz, além da intimidade da história de Frida, detalhadas descrições e interpretações dos quadros de Kahlo, escritas com o rigor e a acuidade de uma especialista, mas também com a clareza, a fluidez e a sedução de uma amante dessa arte.

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Frida Kahlo para além da pintora, de Marli Bastos

Após pesquisa sobre a vida e a obra de Frida Kahlo, a psicanalista Marli Bastos insere uma interrogação teórica sobre o conceito de sublimação e arte, que perpassa pelas postulações de Sigmund Freud e Jacques Lacan sobre o feminino. Numa articulação entre arte e psicanálise, o livro ‘Frida Kahlo – Para-além da Pintora’ retrata as vicissitudes do feminino vivenciadas pela pintora, trazendo à luz a sua história de vida, feita de excessos, cores, amores, sabores e dores.

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O diário de Frida Kahlo um autorretrato íntimo, de Frida Kahlo

Frida Kahlo (1907-1954) teve uma vida permeada por sofrimentos — físicos e emocionais —, que foi fortemente retratada em sua arte. Seu diário, que revela a intimidade da pintora mexicana, é um sucesso no mundo e foi publicado pela José Olympio em 1994, mas retorna ao mercado depois de muitos anos fora de catálogo. Traduzido por Mário Pontes, e com apresentação do crítico de arte Frederico de Moraes, o Diário reúne desenhos coloridos, pensamentos e confissões.

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O segredo de Frida Kahlo, de Francisco Haghenbeck

Depois de sofrer um terrível acidente de bonde e morrer pela primeira vez, Frida encontra sua Madrinha, a Morte, com quem faz um acordo para voltar a viver, e deverá preparar todos os anos uma oferenda para lembrar seu pacto. A partir de então, Frida anota cada banquete de Dia dos Mortos num caderno de capa preta que guarda com todo zelo e que chama de ‘Livro da erva santa’. Enquanto o ritual se cumpre pontualmente, sua existência se desenvolve de modo impetuoso, cheia de arrebatamento e dor.

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Leonardo Loio

Leonardo Loio

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