Frases e obras de Voltaire
Voltaire é um dos mais importantes pensadores iluministas, referência na defesa pela liberdade ideológica Voltaire era o pseudônimo de François-Marie Arouet, um importante ensaísta, escritor e filósofo iluminista francês. Ele nasceu na cidade de Paris, em 21 de novembro de 1694 e morreu, na mesma cidade, em 1778, aos 83 anos. Durante sua vida escreveu diversos ensaios, romances, poemas e até peças de teatro. O traço mais marcante de seus textos é a agressividade inteligente, manifestada através de críticas ácidas ao clero e a nobreza. Uma ironia grave, beirando o sarcasmo com críticas que abordam as contradições embutidas em algumas certezas humanas. Em 1713, ele foi designado como secretário da embaixada da França na cidade de Haia (Holanda). Em 1726, em função de uma disputa com um nobre francês, foi preso na Bastilha por cinco meses. Libertado, foi exilado na Inglaterra, onde viveu na cidade de Londres entre os anos de 1726 e 1728. Retornou para a França em 1728 e começou a divulgar ideias filosóficas, desenvolvidas na fase que viveu fora do país. Estas ideias baseavam-se, principalmente, nos pensamentos de Newton e John Locke. Ele defendia as liberdades civis, de expressão, religiosa e de associação. Criticou as instituições políticas da monarquia, combatendo o absolutismo, o poder da Igreja Católica e sua interferência no sistema político. Voltaire foi um defensor do livre comércio, contra o controle do estado na economia e suas ideias influenciaram muito nos processos da Revolução Francesa e de Independência dos Estados Unidos. Em 1734, publicou uma de suas grandes obras, Cartas Filosóficas, em que defende a liberdade ideológica, a tolerância religiosa e o combate ao fanatismo dogmático. Em 1742, viajou para a cidade de Berlim, onde foi nomeado historiógrafo, acadêmico e cavaleiro da Câmara Real. Retornou para Paris em 1778, onde morreu neste mesmo ano, no dia 30 de maio. Veja suas frases célebres e principais obras:
É difícil libertar os tolos das amarras que eles veneram
Cartas filosóficas, de Voltaire Este quadro da Inglaterra no século XVII tem como tema fundamental a tolerância. Tudo interessa a Voltaire: a religião, a ciência, a medicina, a inoculação da varíola, o teatro, as cartas, Newton e Locke tanto quanto Swift e Shakespeare, o comércio e, é claro, o regime político. As Cartas filosóficas são, assim, uma espécie de breviário do liberalismo moderno, “uma máquina de guerra filosófica” [caption id="attachment_24914" align="aligncenter" width="200"] Clique na imagem e confira na Estante Virtual[/caption]
O valor dos grandes homens mede-se pela importância dos serviços prestados à humanidade.
Cândido ou o otimismo, de Voltaire Até ser expulso de um lindo castelo na Westfália, o jovem Cândido convivia com sua amada, a bela Cunegunda, e tinha a felicidade de ouvir diariamente os ensinamentos de mestre Pangloss. Apesar da crença absoluta na doutrina panglossiana, do primeiro ao último capítulo, Cândido sofre um sem-fim de desgraças – é expulso do castelo; perde seu amor; é torturado por búlgaros; sobrevive a um naufrágio para em seguida quase perecer em um terremoto; vê seu querido mestre ser enforcado em um auto da fé; é roubado e enganado sucessivas vezes. Cândido só começa a desconfiar do otimismo exacerbado de seu mestre quando ele próprio e todos os que cruzam seu caminho dão provas concretas que o melhor dos mundos possíveis vai, na verdade, muito mal. [caption id="attachment_24916" align="aligncenter" width="200"] Clique na imagem e confira na Estante Virtual[/caption]
A leitura engrandece a alma
Conselhos a um jornalista, de Voltaire A reunião de três diferentes escritos de Voltaire. O primeiro, que empresta seu nome ao livro, foi publicado pela primeira vez em 1737 e mostra as sugestões de Voltaire para o jornalista melhor expor para o grande público assuntos como filosofia, história, teatro, poemas, miscelânea de literatura, anedotas literárias, línguas e estilo. Na segunda parte estão dispostos, em ordem cronológica, os artigos do pensador publicados no Jornal de Política e de Literatura, em 1777, na seção Miscelâneas Literárias. A última parte traz vinte e quatro artigos publicados entre março e novembro de 1764 na Gazeta Literária da Europa. [caption id="attachment_24917" align="aligncenter" width="200"] Clique na imagem e confira na Estante Virtual[/caption]
A primeira lei da natureza é a tolerância; já que temos todos uma porção de erros e fraquezas.
Dicionário Filosófico, de Voltaire Aqui, Voltaire se aproxima dos enciclopedistas, salvo no tocante às teorias estéticas, em que sempre se manteve classicista. Esta obra foi traduzida para centenas de diferentes idiomas. Voltaire detestava a Igreja Católica e todas as formas de intolerância, mas não era ateu. Defendeu a burguesia contra a aristocracia feudal e antecipou a Revolução Francesa [caption id="attachment_24919" align="aligncenter" width="200"] Clique na imagem e confira na Estante Virtual[/caption]
Para saber quem controla sua vida, simplesmente descubra quem você não tem permissão para criticar
O filósofo ignorante, de Voltaire Famoso pelo estilo sagaz e por seu repúdio a qualquer forma de fanatismo e superstição, Voltaire escreveu dezenas de ensaios, peças de teatro, poemas e ficções. O filósofo ignorante é uma das obras finais de Voltaire, escrita na última década de sua vida. Nela, o autor faz uma síntese dos principais pontos de sua filosofia, apresentando-os em forma de perguntas (ou “ignorâncias”, como ele as chama). [caption id="attachment_24918" align="aligncenter" width="200"] Clique na imagem e confira na Estante Virtual[/caption]
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Em que obra Voltaire diz querer saber os passos da humanidade da barbaridade à civilização?