10 autores argentinos que vão conquistar você
Deixe a literatura falar mais alto que o futebol
Quando falamos de Argentina, logo vem à cabeça de todos o futebol e a enorme rivalidade com o Brasil. Sim, é inegável essa disputa que existe há décadas. Contudo, ao abordarmos a literatura, precisamos deixar esta tensão de lado e curtir os ótimos escritores que lá nasceram. De contos e crônicas a longos romances, passando por textos jornalísticos e por histórias de fantasia, os argentinos vem há anos nos presenteando com obras de qualidade que conquistaram leitores em todo o planeta.
Para provar nossa teoria a respeito da importância da literatura argentina, separamos 10 autores que têm tudo para conquistar seus corações e suas mentes. Descubra!
Jorge Luis Borges nasceu em Buenos Aires no dia 24 de agosto de 1899. Faleceu em Genebra em 14 de junho de 1986. Foi um escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta argentino. Depois de muitos empregos e empreitadas literárias, conseguiu destaque internacional, em 1961, com o Prêmio Formentor Internacional, o qual dividiu com o dramaturgo Samuel Beckett. No mesmo ano, recebeu a condecoração da Ordem do Comendador do presidente da Itália. Entre suas obras mais famosas estão Ficções e O Aleph, coletâneas de histórias curtas interligadas por temas comuns: sonhos, labirintos, bibliotecas, escritores fictícios e livros fictícios, religião. Seus trabalhos contribuem até hoje, significativamente, para o gênero da literatura fantástica, tendo publicado, ao lado de Adolfo Bioy Casares e Silvina Ocampo, a obra-prima Antologia da Literatura Fantástica.
[caption id="attachment_22286" align="aligncenter" width="300"] Clique na imagem e veja a obra do autor na Estante Virtual[/caption]Ernesto Sabato nasceu no dia 24 de junho de 1911 e faleceu em 30 de abril de 2011. Foi romancista, ensaísta e artista plástico argentino. O escritor venceu o Prêmio Cervantes de Literatura e é, hoje, considerado pela crítica um dos maiores autores argentinos do século XX. Em 1945, publicou seu primeiro livro, Nós e o universo, uma série de artigos filosóficos nos quais critica a aparente neutralidade moral da ciência e alerta sobre os processos de desumanização nas sociedades tecnológicas. Três anos depois, lançou seu primeiro romance, O túnel, de polida construção psicológica de personagens e de apurada narrativa. Por pedido do presidente Raúl Alfonsín, presidiu, entre 1983 e 1984, a CONADEP (Comissão Nacional sobre o Desaparecimento de Pessoas), cuja investigação, publicada no livro Nunca mais, abriu as portas para o julgamento dos militares da ditadura argentina.
[caption id="attachment_22285" align="aligncenter" width="300"] Clique na imagem e veja a obra do autor na Estante Virtual[/caption]Considerado um dos mais importantes escritores latino-americanos, Julio Cortázar (1914-1984) nasceu em Bruxelas e aos 4 anos mudou-se para a Argentina, país de origem de seus pais e cuja nacionalidade acabou por adotar. Quando jovem estudou letras e trabalhou como professor em várias cidades do interior da Argentina. Em 1951, fixou residência definitiva em Paris, onde construiu uma brilhante carreira literária, iniciada com a publicação de Os reis. Entre suas principais obras destacam-se O jogo da amarelinha, Histórias de cronópios e de famas, Octaedro e Papéis inesperados.
[caption id="attachment_22284" align="aligncenter" width="300"] Clique na imagem e veja a obra do autor na Estante Virtual[/caption]A autora nasceu na cidade de Santa Fé em 1958, e cursou Literatura Moderna na Universidade de Cuyo. Os dias do cervo, seu primeiro romance, obteve os prêmios Feira do Livro de Buenos Aires, Prêmio Fantasia, Lista de Honra do Prêmio Anderson e The Write Ravens.
[caption id="attachment_22287" align="aligncenter" width="300"] Clique na imagem e veja a obra do autor na Estante Virtual[/caption]Adolfo Bioy Casares
Bioy Casares nasceu em Buenos Aires no dia 15 de setembro de 1914. Aos onze anos escreveu sua primeira novela, Iris e Margarita, dedicada a uma prima por quem estava completamente apaixonado, e, aos quatorze, um conto policial fantástico. Em 1932, conheceu aquele que seria seu grande amigo e colaborador, Jorge Luis Borges. Bioy publicou, já em 1940, A Invenção de Morel, sua obra mais famosa e um clássico da literatura contemporânea. Bioy e Borges formaram por anos uma formidável dupla criativa que produziu obras como Um modelo para a morte e as Crônicas de Bustos Domecq, a maioria das quais são assinadas com seu pseudônimo H. Bustos Domecq. Morreu em em 8 de março de 1999.
[caption id="attachment_22282" align="aligncenter" width="300"] Clique na imagem e veja a obra do autor na Estante Virtual[/caption]Nasceu em Adrogué, na província de Buenos Aires, em 1940. É professor emérito da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. Crítico literário e ficcionista, é reconhecido universalmente como um dos maiores nomes da literatura contemporânea. Entre seus trabalhos mais importantes estão Dinheiro queimado, Respiração artificial, A invasão e O caminho de ida.
[caption id="attachment_22290" align="aligncenter" width="300"] Clique na imagem e veja a obra do autor na Estante Virtual[/caption]Macedonio Fernández, nascido no dia 1º de junho de 1874 e falecido em 10 de fevereiro de 1952, foi um escritor de uma obra sumamente original e complexa, que inclui novelas, contos, poemas, artigos de jornal, ensaios filosóficos e textos de natureza inclassificável. Exerceu uma grande influência sobre a literatura argentina posterior. Destaca-se, entre seus inúmeros livros, Tudo e nada.
[caption id="attachment_22288" align="aligncenter" width="300"] Clique na imagem e veja a obra do autor na Estante Virtual[/caption]Federico Andahazi nasceu em Buenos Aires em 1963. Formado em psicologia pela Universidad de Buenos Aires, o autor conquistou o prêmio Personalidad Destacada de la Cultura por la Legislatura de la Ciudad de Buenos Aires, obtendo reconhecimento por sua trajetória nacional e internacional como “um dos autores argentinos mais importantes da atualidade”. Em 2013, publicou O livro dos prazeres proibidos. Sua obra mais famosa é O anatomista, traduzido para mais de trinta idiomas e com mais de um milhão de cópias vendidas em todo o mundo. As reflexões sobre a subversão do papel feminino e sobre os tabus religiosos fazem deste livro uma polêmica e deslumbrante obra-prima. Lançou, também, no Brasil, As piedosas, O conquistador, A cidade dos hereges, entre outros.
[caption id="attachment_22291" align="aligncenter" width="300"] Clique na imagem e veja a obra do autor na Estante Virtual[/caption]Juan Manuel Puig Delledonne nasceu em 28 de dezembro de 1932. Dezoito anos depois, começou a estudar arquitetura e, em 1951, trocou para filosofia. Morou em Roma, Londres e Estocolmo, dando aulas de italiano e espanhol enquanto começava a escrever seus roteiros para o cinema. Em 1981, Puig transferiu-se para o Rio de Janeiro e adaptou sua obra O beijo da mulher aranha para o cinema. É principalmente graças ao filme brasileiro, dirigido por Héctor Babenco, que a obra do escritor ganhou notoriedade mundial. No elenco estavam Sônia Braga, Raul Julia e William Hurt, que, em atuação magistral, ganhou o Oscar de Melhor Ator em 1985. Faleceu em 22 de julho de 1990. Entre suas obras mais famosas estão: Pubis angelical e A traição de Rita Hayworth.
[caption id="attachment_22289" align="aligncenter" width="300"] Clique na imagem e veja a obra do autor na Estante Virtual[/caption]Alan Pauls, nascido em 1959, é um escritor com romances, ensaios e contos traduzidos para o inglês, o francês e o português. O Passado, ganhadora do Prêmio Herralde, foi adaptada para o cinema em 2007. Além do trabalho como autor, Pauls lecionou teoria literária na Universidade de Buenos Aires, trabalhou como jornalista no suplemento cultural do diário portenho Página 12 e escreveu vários roteiros cinematográficos. Destaca-se, entre muito trabalhos, a Trilogia da Argentina, composta por História do pranto, História do cabelo, História do dinheiro.
[caption id="attachment_22283" align="aligncenter" width="300"] Clique na imagem e veja a obra do autor na Estante Virtual[/caption]Qual seu autor argentino preferido? Dê sua opinião e participe da conversa.
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Faltou Júlio Chavez… O melhor
Boa lista, mas faltou um gigante: Roberto Arlt. Também senti falta de Leopoldo Lugones e de Leopoldo Marechal! São imprescindíveis! Bom trabalho!
Martin Koahn
Gostaria que me mandassen un Mail com o nome e as obras desses escritores
Naturalmente conheço Borges Cortazar, Puig. ..Mas há outros que não conheço. Esqueceram de citar Roberto Arlt com seus excelentes OS SETE LOUCOS.