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As diferentes (e inusitadas) traduções dos títulos de livros

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 a tradução não segue à risca o título original. Exemplos disso não faltam no cinema. O filme The Sound of Music (O Som da Música) marcou a infância de muita gente sob o título A Noviça Rebelde. E Airplane (Avião) ainda pode ser assistido nas sessões da tarde sob o curioso e inusitado título Apertem os Cintos…o Piloto Sumiu! A literatura também não foge à regra. The Girl with the Dragon Tattoo, primeiro volume da trilogia Millenium, de Stieg Larsson, chegou ao mercado editorial brasileiro sob o título Os Homens que não Amavam as Mulheres, em uma tentativa de tradução bem distante da literal A Garota com a Tatuagem de Dragão. Mas nem sempre uma tradução contrastante deve ser analisada sob um olhar negativo. É o caso do livro The Servant, do escritor James Hunter. A obra ganhou mais brilho ao trocar a tradução literal O Servidor pelo título O Monge e o Executivo. Reza a lenda que o título adaptado resultou em uma venda 3 vezes maior no Brasil que nos Estados Unidos. Ainda que não se possa confirmar se esse foi o real motivo do aumento das vendas, não dá para negar que o livro tornou-se bem mais atrativo e curioso aos olhos do leitor. E curioso mesmo é quando a tradução é contrastante até mesmo em países que falam a mesma língua. É o caso de Brasil e Portugal. O polêmico O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger, por exemplo, é conhecido em terras lusitanas sob o nome Uma Agulha no Palheiro. E este é apenas um dos muitos casos em que títulos são traduzidos de forma distinta nos dois países. Confira outros exemplos curiosos de traduções de títulos de livros no Brasil e em Portugal:

 As diferentes traduções de títulos de livros  As diferentes traduções de títulos de livros

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Leonardo Loio

Leonardo Loio

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6 thoughts on “As diferentes (e inusitadas) traduções dos títulos de livros

  • o titulo original é Dear John os portugueses que viajaram. No caso em português do brasil o titulo bizarro de um livro Nicholas Sparks é Diario de uma paixão que originalmente se cham The notebook.

  • Mas… no caso do “O Homem Que Não Amava as Mulheres” a tradução está próxima do original sueco, não é?

  • O 6º livro da saga Harry Potter, inicialmente, teria seu título traduzido assim: “Half-blood Prince” >>> “O príncipe mestiço” (já que, nas traduções, bruxos meio-sangue [half-blood] são chamados “mestiços”). Mas, por algum outro motivo, o que ficou na edição brasileira foi “O enigma do príncipe”, o que, na minha opinião e de muitos outros leitores, não faz jus ao original, nem tem a força do nome em inglês, que é um título (inclusive no sentido de “título de nobreza”) bastante importante para a compreensão do enredo do livro.

  • Na verdade, a tradução de “Os Homens que Não Amavam as Mulheres” está correta. Muito mais do que “The Girl with the Dragon Tattoo”. O título em sueco é “Män som hatar kvinnor”, ou seja, “Os homens que odeiam as mulheres”.

  • Só algumas observações: o “Os Homens que não amavam as mulheres” tem esse título porque é a tradução literal do título original sueco (os ousados nesse caso foram os americanos, que mudaram para “The Girl With The Dragon Tattoo”). E “A Fúria dos Reis”, em Portugal, chama-se “A Fúria dos Reis” também: lá, os volumes foram divididos em duas partes. “A Muralha de Gelo” é a segunda parte de “A Guerra dos Tronos” e, então, “A Fúria dos Reis” é a primeira do segundo volume. Valeu! 🙂

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