6 livros de Oswald de Andrade, o pioneiro do Modernismo brasileiro
Oswald de Andrade foi pioneiro no Movimento Modernista Nacional e tornou-se uma grande influência para outros autores.
José Oswald de Sousa de Andrade nasceu no dia 11 de janeiro de 1890, na cidade de São Paulo e foi um dos promotores da Semana de Arte Moderna no Brasil, em 1922, junto com seu amigo e escritor Mário de Andrade. Além de influenciar uma geração inteira de pintores, poetas, artistas, músicos e escritores brasileiros, também ficou conhecido por suas ideologias políticas, sociais e por seu temperamento “irreverente e combativo.” De 1930 até 1935, Oswald foi casado com a escritora, jornalista e ativista política Patrícia Galvão, conhecida como Pagu, com quem teve seu único filho. O casal participou ativamente do Partido Comunista Brasileiro, o qual ambos eram filiados durante o período. Além de Pagu, o autor também foi casado com a pintora brasileira Tarsila do Amaral, com a qual permaneceu casado de 1926 até 1929.
Na literatura, Oswald de Andrade é considerado o autor mais inovador em termos linguagéticos entre os modernistas. Ele, inclusive, abriu caminhos para escritores muito influentes da língua portuguesa, como Carlos Drummond de Andrade, Manoel de Barros e até mesmo influenciou a obra do poeta francês Blaise Cendrars, o qual foi amigo íntimo durante a década de 1920.
Como poucos, eu conheci as lutas e as tempestades. Como poucos, eu amei a palavra liberdade e por ela briguei. – Oswald de Andrade.
Oswald de Andrade revolucionou diversas camadas artísticas brasileiras, rebelou-se contra as formas cultas e conservadoras – sejam elas de cunho artístico ou moral. Em sua obra, deixou para trás os significados e inspirações dos movimentos naturalistas, racionalistas e do parnasianismo, dando início ao pensamento que rodeava o mundo moderno, com bastante influência nos ideais do iluminismo francês. Oswald faleceu no dia 22 de outubro de 1954, deixando para trás uma trajetória repleta de amor por todas as formas de arte, pela filosofia e, segundo o próprio autor, pela liberdade.
Confira suas obras!
O homem do povo, de Oswald de Andrade e Patricia Galvão
Após se filiarem ao Partido Comunista do Brasil, Pagu e Oswald de Andrade passam a publicar O Homem do Povo, visando espalhar a mensagem da revolução entre o operariado urbano. No entanto, apesar de todo esforço de Pagu e da melhor intenção de Oswald, a estreiteza ideológica do partido e o conservadorismo da sociedade fizeram com que tanto o jornal quanto sua militância tivessem vida curta. O próprio jornal acabaria logo fechado pela polícia, não apenas pela radicalidade de sua ideologia, mas também pela “perturbação da ordem”.
Pau Brasil, de Oswald de Andrade
Pau-Brasil é o nome do livro de estreia em poesia do escritor Oswald de Andrade, publicado em 1925. Mais do que ser meramente uma coletânea de poemas, a obra escrita é a mais representativa do chamado Poesia Pau-Brasil, movimento dentro do Modernismo brasileiro, por Oswald na poesia por Tarsila do Amaral na pintura.
Memórias sentimentais de João Miramar, de Oswald de Andrade
Com prefácio de Mário de Andrade e apresentação de Haroldo de Campos, romance levou nove anos para ser escrito. Um dos mais ousados romances brasileiros de todos os tempos, Memórias sentimentais de João Miramar, foi publicado, finalmente, em 1924 e conta com as ilustrações de Tarsila do Amaral.
Os condenados, de Oswald de Andrade
Terceiro volume de uma trilogia que retrata o percurso de mais um condenado em “terras brasílicas.” A história traz os conflitos típicos do seu tempo, tendo como protagonista um escultor modernista.
Serafim Ponte Grande, de Oswald de Andrade
A editora Globo reedita um dos romances fundamentais de Oswald de Andrade e da moderna literatura brasileira, Serafim Ponte Grande, acompanhado de textos críticos de Saul Borges Carneiro, de Haroldo de Campos e do próprio Oswald de Andrade.
O rei da vela, de Oswald de Andrade
O rei da vela tornou-se um marco no teatro brasileiro em 1967, com a montagem dirigida por José Celso Martinez Corrêa naquele mesmo ano. Escrita por Oswald de Andrade, em 1933, a peça é uma crítica à sociedade e à política de um Brasil que vivia a crise do café e as consequencias do crack de da Bolsa de Nova York, em 1929.
Nem a Pagu nem Oswald tiveram só o Rudá como filho. Ela teve ainda Geraldo Galvão Ferraz, com o Geraldo com quem viveu até morrer e ele teve acho eu que mais dois. O Nonê, cujo nome não sei ao certo , mas convivi com suas filhas na minha infância e acho que um outro. Se eu fosse escrever uma resenha sobre isso faria uma pesquisada, mas estou tomando café agora.
Serafim com certeza, apesar de adorar Memórias, Rei da Vela, Homem do Povo e Pau Brasil .
Desconheço os condenados.