Livros para entender os enredos do Carnaval
Sugestões de leitura para acompanhar o Carnaval carioca e as histórias das escolas de samba! O Carnaval já passou e, com ele, o tradicional desfile das escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro. Para os foliões do sofá, todo ano é a mesma aflição: enredos, patrocinados ou não, nem sempre ficam bem explicados nas alegorias e nas fantasias da escola do coração. Pensando nisso, preparamos uma lista de livros para ajudar você a decifrar as histórias que inspiraram os sempre criativos e originais carnavalescos. Vamos relembar aqui os enredos de 2016 (em ordem de desfile). Vem com a gente!
ESTÁCIO DE SÁ – “Salve Jorge! O guerreiro na fé” A escola levará São Jorge para a avenida. O enredo mostrou o Santo Guerreiro no cotidiano do povo do Rio.
São Jorge, o Santo Universal, de Rizzardo da Camino
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UNIÃO DA ILHA – “Olímpico por natureza…Todo mundo se encontra no Rio” A Ilha falou sobre as Olimpíadas, aproveitando para mostrar os Deuses do Olimpo se divertindo no Carnaval carioca. A avenida presenciou o maior contingente de atletas da sua história.
A conquista do pódio – O Brasil nos jogos olímpicos, de Guilherme Aragão
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BEIJA-FLOR – “Mineirinho Genial! Nova Lima – Cidade Natal. Marquês de Sapucaí – O Poeta Imortal” Além de contar a história do Marquês de Sapucaí, a agremiação mostrou um pouco de Nova Lima (MG), cidade natal do homenageado.
Nova Lima de ontem e hoje, de Ciro Flávio de Castro Bandeira
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GRANDE RIO –“Fui no Itororó beber água, não achei. Mas achei a bela Santos, e por ela me apaixonei…” A escola buscou o título inédito com o enredo sobre a cidade de Santos. Tiveram até negociações para participação de Pelé e de Neymar.
Santos: O centro histórico, o porto e a cidade, de Sergio Vilas Boas
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MOCIDADE – “O Brasil de La Mancha: Sou Miguel, Padre Miguel. Sou Cervantes, Sou Quixote Cavaleiro, Pixote Brasileiro” A agremiação de Padre Miguel pegou carona no personagem Dom Quixote de La Mancha para denunciar as mazelas do Brasil e seus personagens.
Dom Quixote, de Miguel de Cervantes
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UNIDOS DA TIJUCA – “Semeando Sorriso, a Tijuca festeja o solo sagrado” A Unidos da Tijuca vai homenagear a cidade de Sorriso, no Mato Grosso, conhecida como a capital nacional da soja. O município em si não será a estrela do desfile, mas sim a terra e o trabalhador.
O ciclo da soja, de Fernando Vaz
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VILA ISABEL – “Memórias do Pai Arraia – Um sonho pernambucano, um legado brasileiro” A Vila homenageou Miguel Arraes e Pernambuco, mostrando a vida e os feitos do político que completaria 100 anos em 2016, além de exaltar o estado do homenageado.
O jogo do poder no Brasil, de Miguel Arraes
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SALGUEIRO – “A ópera dos malandros” A exaltação à malandragem proposta pelo Salgueiro rendeu uma das melhores safras de sambas dos últimos anos. A inspiração é óbvia: o espetáculo “A ópera do malandro”, de Chico Buarque.
A ópera do malandro, de Chico Buarque
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SÃO CLEMENTE – “Mais de mil palhaços no salão” A agremiação trouxe um enredo sobre o universo dos palhaços. A expectativa da crítica é grande.
O livro do palhaço, de Cláudio Thebas
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PORTELA – “No voo da águia, uma viagem sem fim…” O carnavalesco Paulo Barros estreou na Portela com um enredo sobre as grandes viagens e aventuras da humanidade, concebido pelo próprio.
Grandes viagens, de Andrew Bain
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IMPERATRIZ – “É o amor… que mexe com minha cabeça e me deixa assim… Do sonho de um caipira nascem os filhos do Brasil” A Imperatriz ousou ao escolher como tema a dupla sertaneja Zezé di Camargo & Luciano. A ideia é levar o universo deste gênero musical para o samba.
Simplesmente Helena, de Carolina Kotscho
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MANGUEIRA – “A Menina dos Olhos de Oyá” A Mangueira homenageia a cantora Maria Bethânia. A escola costuma ir bem com enredos do tipo, e faturou títulos com Braguinha (1984), Dorival Caymmi (1986), Carlos Drummond de Andrade (1987) e Chico Buarque (1998).
Maria Bethania: Guerreira Guerrilha, de Reynaldo Jardim
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Você lembra qual foi seu enredo favorito no carnaval de 2016? Deixe seu comentário e participe da conversa.
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- Livros inesquecíveis de Pablo Neruda - 14.09.2016
Bons sambas este ano. Na minha opinião o da Mocidade Independente.
Creio que os Sambas Enredos, estão perdendo sua razão para o toque de caixa das Escolas de sambas as melodias não estão sendo fácil de acompanhar e o Samba esta se tornando Marcha estamos perdendo a essencia do Carnaval, onde grandes e lindas mulheres Empoderadas da Força da Mídia abafam o Amor e Vida das Lindas Negras e que participam dia a dia do convivio do Carnaval Carioca e Samba esta perdendo em Tradiçção e Raiz para o Poder Maior o “CAPITAL”. Por este fato viva a MANGUEIRA, SALGUEIRO, PORTELA………………………
Sou apaixonada pela Portela,mas, penso que a mocidade se souber explorar bem o enredo vai matar a pau !